quinta-feira, 11 de abril de 2013


Presos da delegacia de Goianinha, RN, passarão as noites sem vigilância

Policiais civis decidiram não vigiar mais os presos durante a noite.
Alimentação dos detentos não é fornecida desde dezembro de 2012.


Os 13 presos que estão na Delegacia de Goianinha, município distante 58 quilômetros de Natal, passarão as noites sem qualquer vigilância a partir desta quarta-feira (10). A decisão foi tomada por policiais civis em reunião realizada nesta manhã. “O delegado Wellington Guedes já foi avisado da decisão dos policiais e já informou a situação aos órgãos competentes”, afirmou o chefe de investigação da delegacia, Renato Dias. O investigador informou ainda que a alimentação dos detentos não é fornecida desde o final do ano passado.
De acordo com Renato, os policiais tomaram a medida porque não é papel deles custodiar presos. “Os policiais vão cumprir o expediente normal de investigação, mas não haverá mais plantão para custodiar os presos. Eles vão fazer o trabalho que cabe ao policial civil”, explicou.
Segundo o chefe de investigações, a alimentação dos presos não é fornecida desde o dia 31 de dezembro do ano passado. “Os que são daqui recebem comida dos familiares, mas os que são de fora estão em uma situação bem difícil. A maioria está sem alimentação”, relatou o policial.
Durante a madrugada do dia 3 de março dois presos que estavam na delegacia conseguiram fugir. O policial teme que isso volte a acontecer. “Estamos na iminência de outra fuga aqui”, concluiu.
Por meio da assessoria de imprensa, a Sejuc informou que, no momento, está impedida de conseguir vagas para os presos no sistema penitenciário do estado, pois 14 unidades estão interditadas judicialmente. A secretaria afirmou que não é responsável pela alimentação dos presos de todas as delegacias do RN, mas recebeu pedido para fornecer a comida dos detentos de Goianinha. A assessoria informou ainda que o pedido está em análise na secretaria.

Suspeito de liderar tráfico de drogas em Mossoró, RN, é identificado, diz PF

Cearense de 43 anos é suspeito de trazer drogas de SP e CE.
PF chegou a ele durante investigação que provocou a operação Carcará.



Arma apreendida durante a operação Carcará (Foto: Assessoria de comunicação/PF)Arma apreendida durante a operação Carcará em Mossoró (Foto: Assessoria de comunicação/PF)

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quarta-feira (10) a operação Carcará, com o objetivo de desarticular o tráfico de drogas em Mossoró, região Oeste do Rio Grande do Norte. Segundo a PF, a investigação começou há mais de um ano, e constatou o esquema ilícito na cidade, inclusive com a colaboração de integrantes de dentro das prisões.
Ao longo dos meses, apreensões de drogas foram realizadas e a PF conseguiu localizar os envolvidos, entre eles, um cearense de 43 anos. O homem foi apontado como o líder da quadrilha e está preso em Itaitinga, no Ceará.
Segundo o que foi apurado pela PF, de dentro da prisão ele ordenava que o entorpecente fosse
adquirido no estado de São Paulo e distribuído para o Rio Grande do Norte e Ceará, onde a droga era trocada por carros de luxo. Posteriormente, o bando enviava os veículos para comercialização em SP.
Durante a operação foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão, além de
oito mandados de prisão, três desses, contra suspeitos que já estavam recolhidos à
Penitenciária Agrícola Mário Negócio, em Mossoró.
A mulher do homem que seria o chefe do bando, uma potiguar de 38 anos, também foi
presa durante as buscas em Mossoró. Além das prisões, foram aprendidos, um veículo Gol e uma escopeta calibre 12. A operação contou com a participação de 45 policiais de Natal e Mossoró.




Marinha procura por embarcação desaparecida que partiu de Natal

Embarcação partiu de Natal com destino a Fernando de Noronha.
Comando do 3º Distrito Naval diz que há quatro tripulantes a bordo.




Navio-patrulha Grajaú, da Marinha do Brasil, realiza buscas pelo barco desaparecido (Foto: Divulgação/Marinha)Navio-patrulha Grajaú, da Marinha do Brasil, realiza buscas pelo barco desaparecido
(Foto: Divulgação/Marinha)


A Marinha do Brasil deu início, nesta quarta-feira (10), às buscas pelo barco Mero Véio, que está desaparecido. A embarcação partiu de Natal no último domingo (7) com destino à Fernando de Noronha. De acordo com o Comando do 3º Distrito Naval do Rio Grande do Norte, o barco deveria ter chegado à ilha por volta do meio-dia da terça (9), mas não aportou nem tem mantido comunicação. "A embarcação está com quatro tripulantes a bordo", afirmou o capitão-de-fragata Cleber Ribeiro da Silva.
Ainda segundo o oficial, a Marinha mobilizou o navio-patrulha Grajaú, que está percorrendo a mesma rota do Mero Véio. "O barco possui água e comida para dois meses", acrescentou Cibele Silveira, da assessoria de comunicação da Marinha em Natal. "Os barcos que estão na região já foram alertados para uma possível localização, mas até o momento não há notícias da embarcação", disse ela.
O Mero Véio, ainda de acordo com o comando do 3º Distrito Naval, pertence à empresa de mergulho Noronha Divers. Ligamos para dois telefones disponíveis no site da empresa, mas o contato não foi possível.
O site da empresa informa que o Mero Véio Mero é um bote baleeiro de 15 metros de comprimento com capacidade para 40 passageiros, quatro tripulantes, espaço para 50 cilindros, banheiro e uma grande área na proa para banho de sol.


Criminosos tiram gerente de casa para roubar banco na Grande Natal

Alvo foi a agência do Itaú da Av. Maria Lacerda, em Nova Parnamim.
Gerente não tinha acesso ao cofre e dinheiro não foi levado, afirma a PM.




O gerente do banco Itaú, agência localizada da avenida Maria Lacerda Montenegro, em Nova Parnamirim, na Grande Natal, foi tirado de casa na manhã desta quarta-feira (10) por dois homens armados e vestidos de terno. “Ele foi obrigado a ir ao banco para abrir o cofre para os criminosos, mas como o gerente não tinha acesso, o roubo não se concretizou”, confirmou o capitão Givanildo Nascimento, oficial do 3º Batalhão da PM.
Ainda de acordo com a Polícia Militar, apesar de o banco não ter sido roubado, os criminosos levaram a arma de um vigilante e fugiram de carro. Ao G1, o capitão acrescentou que o gerente foi rendido dentro de casa, no bairro de Candelária, zona Sul de Natal. “Os dois assaltantes estavam vestidos de terno e um deles usava peruca. Eles levaram o homem até a agência, onde chegaram por volta das 8h30, e lá renderam o vigilante e tomaram a arma dele”, revelou o capitão.

“Eles não roubaram nenhuma quantia em dinheiro. O gerente provavelmente não tinha acesso ao cofre ou eles se assustaram com alguma coisa. Mas ainda não é possível informar o motivo disso”, acrescentou Givanildo.

Com o assalto frustrado, a dupla fugiu em um carro tipo Corola de cor prata que pertence ao gerente. A Polícia Militar realiza diligências em busca dos suspeitos e do carro da vítima.

11/04/2013-03h45

Assembleia de Deus tem disputa 'entre gerações' nesta quinta



Maior denominação evangélica do país, a Assembleia de Deus realiza hoje em Brasília uma megaeleição para escolher a cúpula de sua principal entidade.
Participarão aproximadamente 24 mil dos mais de 50 mil pastores da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil, a mais tradicional da igreja --fundada em Belém em 1910.
É o maior pleito de sua história, antecedido por três dias de plenárias e cultos lotados realizados num centro de eventos da capital.
Foram necessárias 20 mil cadeiras para comportar o oceano de homens vestidos de terno com suas indefectíveis bíblias. Diante do esgotado sistema hoteleiro de Brasília, boa parte deles acampou em torno do local.
Andre Borges - 8.abr.2013/Folhapress
Pastores participam do primeiro dia do Congresso da Assembleia de Deus em pavilhão de exposições, em Brasília
Pastores participam do primeiro dia do Congresso da Assembleia de Deus em pavilhão de exposições, em Brasília
Entre os pastores está Marco Feliciano (PSC-SP), chefe da Catedral do Avivamento, deputado e presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, acusado de racismo e homofobia.
A despeito da atenção recebida por estar no centro de uma onda de protestos há mais de um mês, Feliciano é considerado "peixe pequeno" na complexa política interna da entidade, comandada pelo aliado José Wellington, 78, da Assembleia em São Paulo, desde 1988.
Discreto, apoiado pela maior parte dos deputados ligados à denominação e cioso das antigas tradições da Assembleia de Deus, Wellington é tido como favorito para vencer a disputa.
Seu concorrente, pela terceira vez, é Manuel Câmara, 56, líder de Belém que se apresenta como um reformador da igreja --quer o uso maciço da TV e o fim da reeleição para o cargo de presidente da convenção. Quem for eleito vai chefiar a entidade pelos próximos quatro anos.
A disputa é acompanhada pelos 12,3 milhões de fiéis de diferentes ramos da Assembleia, que representam quase um terço de todos os evangélicos do Brasil. Desde 2000, esse rebanho cresceu 46%.
Ser eleito presidente da Convenção Geral não significa, no entanto, influência direta sobre os fiéis. Diferentemente de algumas neopentecostais, como a Universal do Reino de Deus, que não realizam eleições e são normalmente ligadas a um único líder, a Assembleia tem uma estrutura descentralizada.
O que está em jogo é a ascendência política e teológica sobre os pastores e o domínio da editora da Convenção, a Casa Publicadora das Assembleias de Deus (CPAD), dona de um rendimento desconhecido publicamente, mas que se sabe ser vultoso.
Esses fatores ajudam a explicar a disputa, que tem elementos de um pleito para cargo público: altos gastos com propaganda, acusações mútuas e uma agenda extenuante dos candidatos.
"É uma guerra", disse à Folha Câmara, que tem dormido três horas por noite nesta semana e começou a rodar o país há dois meses numa campanha que, segundo seu adversário, custou R$ 12 milhões --o que ele nega.
Para os candidatos à presidência da convenção, não se trata de dinheiro, mas da busca de um "ideal". "Esta é uma disputa geracional."
Editoria de Arte/Folhapress

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