Presos da delegacia de Goianinha, RN, passarão as noites sem vigilância
Policiais civis decidiram não vigiar mais os presos durante a noite.
Alimentação dos detentos não é fornecida desde dezembro de 2012.
Os 13 presos que estão na Delegacia de Goianinha, município distante 58 quilômetros de Natal, passarão as noites sem qualquer vigilância a partir desta quarta-feira (10). A decisão foi tomada por policiais civis em reunião realizada nesta manhã. “O delegado Wellington Guedes já foi avisado da decisão dos policiais e já informou a situação aos órgãos competentes”, afirmou o chefe de investigação da delegacia, Renato Dias. O investigador informou ainda que a alimentação dos detentos não é fornecida desde o final do ano passado.
De acordo com Renato, os policiais tomaram a medida porque não é papel deles custodiar presos. “Os policiais vão cumprir o expediente normal de investigação, mas não haverá mais plantão para custodiar os presos. Eles vão fazer o trabalho que cabe ao policial civil”, explicou.
Segundo o chefe de investigações, a alimentação dos presos não é fornecida desde o dia 31 de dezembro do ano passado. “Os que são daqui recebem comida dos familiares, mas os que são de fora estão em uma situação bem difícil. A maioria está sem alimentação”, relatou o policial.
Durante a madrugada do dia 3 de março dois presos que estavam na delegacia conseguiram fugir. O policial teme que isso volte a acontecer. “Estamos na iminência de outra fuga aqui”, concluiu.
Por meio da assessoria de imprensa, a Sejuc informou que, no momento, está impedida de conseguir vagas para os presos no sistema penitenciário do estado, pois 14 unidades estão interditadas judicialmente. A secretaria afirmou que não é responsável pela alimentação dos presos de todas as delegacias do RN, mas recebeu pedido para fornecer a comida dos detentos de Goianinha. A assessoria informou ainda que o pedido está em análise na secretaria.
Suspeito de liderar tráfico de drogas em Mossoró, RN, é identificado, diz PF
Cearense de 43 anos é suspeito de trazer drogas de SP e CE.
PF chegou a ele durante investigação que provocou a operação Carcará.
Arma apreendida durante a operação Carcará em Mossoró (Foto: Assessoria de comunicação/PF)
A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quarta-feira (10) a operação Carcará, com o objetivo de desarticular o tráfico de drogas em Mossoró, região Oeste do Rio Grande do Norte. Segundo a PF, a investigação começou há mais de um ano, e constatou o esquema ilícito na cidade, inclusive com a colaboração de integrantes de dentro das prisões.
Ao longo dos meses, apreensões de drogas foram realizadas e a PF conseguiu localizar os envolvidos, entre eles, um cearense de 43 anos. O homem foi apontado como o líder da quadrilha e está preso em Itaitinga, no Ceará.
Segundo o que foi apurado pela PF, de dentro da prisão ele ordenava que o entorpecente fosse
adquirido no estado de São Paulo e distribuído para o Rio Grande do Norte e Ceará, onde a droga era trocada por carros de luxo. Posteriormente, o bando enviava os veículos para comercialização em SP.
Durante a operação foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão, além de
oito mandados de prisão, três desses, contra suspeitos que já estavam recolhidos à
Penitenciária Agrícola Mário Negócio, em Mossoró.
A mulher do homem que seria o chefe do bando, uma potiguar de 38 anos, também foi
presa durante as buscas em Mossoró. Além das prisões, foram aprendidos, um veículo Gol e uma escopeta calibre 12. A operação contou com a participação de 45 policiais de Natal e Mossoró.
Marinha procura por embarcação desaparecida que partiu de Natal
Embarcação partiu de Natal com destino a Fernando de Noronha.
Comando do 3º Distrito Naval diz que há quatro tripulantes a bordo.
Navio-patrulha Grajaú, da Marinha do Brasil, realiza buscas pelo barco desaparecido
(Foto: Divulgação/Marinha)
A Marinha do Brasil deu início, nesta quarta-feira (10), às buscas pelo barco Mero Véio, que está desaparecido. A embarcação partiu de Natal no último domingo (7) com destino à Fernando de Noronha. De acordo com o Comando do 3º Distrito Naval do Rio Grande do Norte, o barco deveria ter chegado à ilha por volta do meio-dia da terça (9), mas não aportou nem tem mantido comunicação. "A embarcação está com quatro tripulantes a bordo", afirmou o capitão-de-fragata Cleber Ribeiro da Silva.
Ainda segundo o oficial, a Marinha mobilizou o navio-patrulha Grajaú, que está percorrendo a mesma rota do Mero Véio. "O barco possui água e comida para dois meses", acrescentou Cibele Silveira, da assessoria de comunicação da Marinha em Natal. "Os barcos que estão na região já foram alertados para uma possível localização, mas até o momento não há notícias da embarcação", disse ela.
O Mero Véio, ainda de acordo com o comando do 3º Distrito Naval, pertence à empresa de mergulho Noronha Divers. Ligamos para dois telefones disponíveis no site da empresa, mas o contato não foi possível.
O site da empresa informa que o Mero Véio Mero é um bote baleeiro de 15 metros de comprimento com capacidade para 40 passageiros, quatro tripulantes, espaço para 50 cilindros, banheiro e uma grande área na proa para banho de sol.
Criminosos tiram gerente de casa para roubar banco na Grande Natal
Alvo foi a agência do Itaú da Av. Maria Lacerda, em Nova Parnamim.
Gerente não tinha acesso ao cofre e dinheiro não foi levado, afirma a PM.
O gerente do banco Itaú, agência localizada da avenida Maria Lacerda Montenegro, em Nova Parnamirim, na Grande Natal, foi tirado de casa na manhã desta quarta-feira (10) por dois homens armados e vestidos de terno. “Ele foi obrigado a ir ao banco para abrir o cofre para os criminosos, mas como o gerente não tinha acesso, o roubo não se concretizou”, confirmou o capitão Givanildo Nascimento, oficial do 3º Batalhão da PM.
Ainda de acordo com a Polícia Militar, apesar de o banco não ter sido roubado, os criminosos levaram a arma de um vigilante e fugiram de carro. Ao G1, o capitão acrescentou que o gerente foi rendido dentro de casa, no bairro de Candelária, zona Sul de Natal. “Os dois assaltantes estavam vestidos de terno e um deles usava peruca. Eles levaram o homem até a agência, onde chegaram por volta das 8h30, e lá renderam o vigilante e tomaram a arma dele”, revelou o capitão.
“Eles não roubaram nenhuma quantia em dinheiro. O gerente provavelmente não tinha acesso ao cofre ou eles se assustaram com alguma coisa. Mas ainda não é possível informar o motivo disso”, acrescentou Givanildo.
Com o assalto frustrado, a dupla fugiu em um carro tipo Corola de cor prata que pertence ao gerente. A Polícia Militar realiza diligências em busca dos suspeitos e do carro da vítima.
11/04/2013-03h45
Assembleia de Deus tem disputa 'entre gerações' nesta quinta
Maior denominação evangélica do país, a Assembleia de Deus realiza hoje em Brasília uma megaeleição para escolher a cúpula de sua principal entidade.
Participarão aproximadamente 24 mil dos mais de 50 mil pastores da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil, a mais tradicional da igreja --fundada em Belém em 1910.
É o maior pleito de sua história, antecedido por três dias de plenárias e cultos lotados realizados num centro de eventos da capital.
Foram necessárias 20 mil cadeiras para comportar o oceano de homens vestidos de terno com suas indefectíveis bíblias. Diante do esgotado sistema hoteleiro de Brasília, boa parte deles acampou em torno do local.
Andre Borges - 8.abr.2013/Folhapress | ||
Pastores participam do primeiro dia do Congresso da Assembleia de Deus em pavilhão de exposições, em Brasília |
A despeito da atenção recebida por estar no centro de uma onda de protestos há mais de um mês, Feliciano é considerado "peixe pequeno" na complexa política interna da entidade, comandada pelo aliado José Wellington, 78, da Assembleia em São Paulo, desde 1988.
Discreto, apoiado pela maior parte dos deputados ligados à denominação e cioso das antigas tradições da Assembleia de Deus, Wellington é tido como favorito para vencer a disputa.
Seu concorrente, pela terceira vez, é Manuel Câmara, 56, líder de Belém que se apresenta como um reformador da igreja --quer o uso maciço da TV e o fim da reeleição para o cargo de presidente da convenção. Quem for eleito vai chefiar a entidade pelos próximos quatro anos.
A disputa é acompanhada pelos 12,3 milhões de fiéis de diferentes ramos da Assembleia, que representam quase um terço de todos os evangélicos do Brasil. Desde 2000, esse rebanho cresceu 46%.
Ser eleito presidente da Convenção Geral não significa, no entanto, influência direta sobre os fiéis. Diferentemente de algumas neopentecostais, como a Universal do Reino de Deus, que não realizam eleições e são normalmente ligadas a um único líder, a Assembleia tem uma estrutura descentralizada.
O que está em jogo é a ascendência política e teológica sobre os pastores e o domínio da editora da Convenção, a Casa Publicadora das Assembleias de Deus (CPAD), dona de um rendimento desconhecido publicamente, mas que se sabe ser vultoso.
Esses fatores ajudam a explicar a disputa, que tem elementos de um pleito para cargo público: altos gastos com propaganda, acusações mútuas e uma agenda extenuante dos candidatos.
"É uma guerra", disse à Folha Câmara, que tem dormido três horas por noite nesta semana e começou a rodar o país há dois meses numa campanha que, segundo seu adversário, custou R$ 12 milhões --o que ele nega.
Para os candidatos à presidência da convenção, não se trata de dinheiro, mas da busca de um "ideal". "Esta é uma disputa geracional."
Editoria de Arte/Folhapress | ||
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