quarta-feira, 5 de junho de 2013


05/06/2013 07h30 - Atualizado em 05/06/2013 08h26

'Morador de UTI', menino está internado há 8 anos em Natal

Sem previsão de alta, pacientes dependem de respiradores para sobreviver.
Situação dificulta rotatividade de hospitais e prejudica atendimentos.

           
          

Pediatra Ozenir Pinheiro observa UTI do hospital Varela Santiago (Foto: Felipe Gibson/G1)Sem perspectivas de alta, pacientes crônicos ocupam leitos nas UTIs de Natal
 
Depois dos três meses de vida, Carlos Daniel, atualmente com 8 anos, nunca mais saiu do ambiente hospitalar. Desde que foi diagnosticado com distrofia muscular, o garoto está internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pediátrica do Hospital Pediátrico Maria Alice Fernandes, na zona Norte de Natal. Carlinhos, como é chamado pela equipe médica, é uma das crianças com doença crônica que dependem de ventilação mecânica para sobreviver. Nas palavras de médicos e enfermeiros, são os chamados "moradores da UTI".

Dos dez leitos da UTI pediátrica, cinco estavam ocupados por crônicos no Maria Alice Fernandes. Outros pacientes com o mesmo problema ocupam quatro dos dez leitos do Hospital Infantil Varela Santiago.  Sem perspectivas de alta, as crianças ficam em vagas que poderiam ser destinadas a pacientes agudos. "Apenas metade dos leitos têm rotatividade", explica o diretor geral Wilson Cleto, que espera o remanejamento de novos profissionais para colocar em funcionamento uma nova UTI recém-construída e específica para os pacientes crônicos.

A médica plantonista Vanessa Pache da Rosa explica que as crianças são vítimas de anoxia - ausência de oxigênio no cérebro - ou distrofia muscular. "No caso de Carlinhos, ele tem uma distrofia que evolui progressivamente diminuindo a movimentação. Afeta membros e respiração, chegando a um ponto que os pacientes só sobrevivem com ventilação mecânica", conta. A pediatra lembra que além do problema dos leitos, a permanência dos pacientes crônicos na UTI traz riscos de infecção no ambiente hospitalar. De acordo com a médica, os pacientes com distrofia muscular não costumam passar da adolescência.

Carlos Daniel mora há oito anos na UTI do hospital Maria Alice Fernandes, zona Norte de Natal (Foto: Felipe Gibson/G1)
Carlos Daniel mora há oito anos na UTI do hospital
Maria Alice Fernandes
 
Natural de Bento Fernandes, município a 88 quilômetros de Natal, Carlos Daniel não fala e só move um dedo de cada mão. Ele é o quarto dos cinco filhos de Michele Gomes da Silva, 35 anos, que vendeu a casa no interior para acompanhar o filho na capital. “Consegui um emprego e vim sem saber se ia dar certo. Ficava o dia todo no hospital”, diz a mãe, que hoje visita com menos frequência o filho. Michele justifica que o dia a dia ficou mais complicado depois que o marido a deixou.

Desempregada, a mãe sustenta a família com os benefícios do INSS de Carlos Daniel e do Programa Bolsa Família, o que dá R$ 908 por mês. Mesmo sabendo da falta de perspectivas de melhora, Michele não deixa de sonhar com a saída do filho do hospital. “Gostaria que ele ficasse bom, mas depende da vontade de Deus. Se fosse pela equipe médica, isso já teria acontecido. Todos têm o maior amor por Daniel”, diz.
A doença chega a um ponto em que os pacientes só sobrevivem com respirador"
Vanessa Pache, pediatra
A pediatra Vanessa Pache explica que Carlinhos se comunica mexendo a barriga, pelo olhar e também com os dedos. "Ele responde a estímulos, reconhece as pessoas e se emociona. Percebe até quando chegam pacientes novos na UTI. Com esse pouco movimento ele consegue ter contato conosco", afirma a pediatra.

Enfermeira do hospital desde que a criança chegou na UTI, Maria de Fátima Martins de Araújo lembra que o "xodó da UTI" foi perdendo os movimentos gradativamente. "No início ele conseguia sorrir para nós", relata. Maria de Fátima conta que Carlinhos gosta da banda Calypso e se chateia quando desligam a televisão. Todos os anos, a equipe médica e a família comemoram o aniversário do garoto, com direito a decoração, bolo e lancheira.

Mães vão à Justiça por filhos em casa

No Hospital Infantil Varela Santiago está a pequena Débora, 2 anos, um caso diferente em relação às demais crianças com doenças crônicas. A médica plantonista Ozenir Pinheiro do Nascimento explica que a menina foi diagnosticada inicialmente com distrofia muscular, no entanto o quadro não evoluiu. Apesar de não mover as pernas e precisar de ventilação mecânica, Débora mexe os braços, sorri, faz birra e até paquera piscando os olhos.

Internada na UTI há dois anos, a menina Débora sorri, brinca e até faz birra (Foto: Felipe Gibson/G1)Internada na UTI há dois anos, a menina Débora sorri, brinca e até faz birra
 
Assim como Carlos Daniel, a menina está na UTI desde os 3 meses. A mãe Maria da Conceição da Silva, 25 anos, conta que dorme em casa dia sim, dia não, para estar ao lado da filha. “Meu desejo era que os governantes nos ouvissem para levar Débora para casa. Ela está bem, só tem esse problema do respirador”, afirma Conceição, que promete entrar na Justiça para conseguir o serviço Home Care – que garante toda a estrutura para o paciente ser atendido em casa.


Atualmente o Serviço de Atendimento Domiciliar (SAD) oferecido pela Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap) não atende casos de alta complexidade, como os de pacientes que precisam de respiradores. A saída dos pais tem sido a Justiça. Foi o que fez uma mãe de Ceará-Mirim, município da Grande Natal . Érika Carla, 2 anos, está sendo tratada em casa pelo Home Care. Tudo pago pelo Governo do Estado após decisão judicial.
Conceição, mãe da menina Débora, conta que além dela, outras mães estão tentando garantir via Justiça o direito de tratar os filhos com doenças crônicas em casa.

Atender em casa é mais econômico

Francisco Eliseu da Silva, diretor da empresa que presta o serviço para a menina Érika, informa que tratar um paciente em casa pode ter um custo médio de 30% a 40% menor do que mantê-lo internado na UTI. Ele explica que um atendimento como o de Érika custa R$ 27 mil por mês, enquanto o preço para manter um paciente com as mesmas características na UTI é estimado em R$ 52 mil, quase o dobro.

Maria da Conceição na porta de sua segunda casa, a UTI do Hospital Infantil Varela Santiago (Foto: Felipe Gibson/G1)
Conceição na porta da UTI pediátrica. Sonho
é levar filha para casa
 
A composição do preço inclui gastos com medicamentos e antibióticos usados em caso de infecção do paciente, além de alimentação, higienização, entre outros itens. Para a pediatra Ozenir Pinheiro, o ideal seria um sistema de saúde em que os pacientes fossem enviados para casa. Não só para evitar os riscos de infecção e os gastos, mas também porque o tratamento é comprovadamente mais eficiente com a presença da família.
Contudo, a pediatra faz ressalvas à desospitalização. "Aqui as crianças têm médicos 24 horas e em casa não. É preciso que os pais estejam capacitados para fazer algo em casos de urgência", explica a pediatra.

Francisco Eliseu conta que já foi procurado pelo Estado para prestar o serviço, mas não se sente seguro em relação aos pagamentos. "Não adianta prestar o serviço sem receber. Não há interesse devido ao prejuízo que gera", afirma. A questão é reforçada pelo promotor Carlos Henrique Rodrigues, da Promotoria de Saúde do Ministério Público Estadual, que não vê com bons olhos a terceirização da saúde no atual momento.

Érika estava internada no Walfredo Gurgel e voltou para casa após decisão judicial (Foto: Reprodução/Inter TV Cabugi)
Érika estava internada no Walfredo Gurgel e voltou
para casa
 
"A Sesap passa por um momento financeiro difícil e não é recomendável fazer isso em uma situação de retirada de pacientes da UTI com contratação de empresa privada. Se houver inadimplência, a empresa para? Como fica a situação da criança? A atividade privada não pode ser ser protagonista na saúde pública. O papel dela deve ser complementar", ressalta.

De acordo com o secretário estadual de Saúde, Luiz Roberto Fonseca, a própria Sesap tem evitado os contratos terceirizados para investir na infraestrutura própria. "O grande problema é que existe deficiência estrutural e de pessoal na rede antiga, que está sendo redimensionada. É uma questão de gestão", afirma o secretário, que reconhece as carências do programa domiciliar.

Falta estrutura para atenção domiciliar

Crianças como Carlos Daniel, Débora e todos os demais doentes crônicos internados nas UTIs pediátricas não podem ser atendidos pelo SAD. De acordo com a coordenadora do programa, Riudete Martins de Sousa, o serviço não possui estrutura para montar a ventilação mecânica 24 horas por dia.

Riudete de Sousa informa que o serviço será expandido até o fim do ano para atendimento neonatal, de crianças recém nascidas, mas não há previsão para desocupar leitos pediátricos. "A dependência dos pacientes direta ultrapassa a atenção domiciliar", afirma.
A atividade privada não pode ser protagonista na saúde pública. O papel dela deve ser complementar"
Carlos Henrique Rodrigues, promotor da Saúde
Criado em 2005, o Programa de Internação Domiciliar (PID) virou SAD com a publicação da Portaria Ministerial 2.527/2012. Em 2012, o serviço atendeu a 1.472 pacientes, 60% deles idosos e pessoas com deficiência, além de pacientes acometidos por patologias como diabetes e hipertensão, sequelados de Acidente Vascular Encefálico, com problemas respiratórios, e politraumatizados por acidentes.
Com a Sesap em dificuldades financeiras, a dependência do governo federal para a expansão aumenta. Cada Equipe Multiprofissional de Atenção Domiciliar (Emad) recebe aporte de R$ 34.560, enquanto as Equipes Multiprofissionais de Apoio (Emap) recebem R$ 6 mil. Hoje o estado tem dez equipes, oito em Natal e duas em Parnamirim, na região metropolitana, e projetos para outros municípios.

"O atendimento ainda engatinha e a dimensão é menor do que precisamos. A deficiência de profissionais acontece na mesma razoabilidade nas escalas de programas domiciliares", reconhece o secretário.
Luiz Roberto Fonseca: "Quando vocês viram 12 hospitais em reforma no RN?" (Foto: Ricardo Araújo/G1)
Secretário espera resolver problema da falta de
profissionais até julho
Falta de profissionais deixa UTI fechada

O hospital Maria Alice Fernandes até tem uma UTI pediátrica nova, com dez leitos e específica para crônicos, porém o espaço não é utilizado por falta de profissionais para trabalhar. O diretor, Wilson Cleto, aguarda o remanejamento de pediatras, técnicos de enfermagem e um fsioterapeuta para fechar as escalas.

Se fosse aberta hoje, a UTI dos crônicos faria sua inauguração com 80% dos leitos ocupados, somando cinco pacientes do próprio Maria Alice Fernandes e três do Varela Santiago. A menina Débora, que está no Varela Santiago, não poderia ser transferida, pois seu caso ainda está em investigação, como explicou a pediatra Ozenir Pinheiro.
A falta de rotatividade dos leitos complica o atendimento nos dois hospitais. "Diariamente temos pacientes aguardando vagas no hospital. Já tivemos de montar leitos improvisados. Com a nova UTI esperamos desafogar esse déficit", reforça o diretor geral.

Ciente da situação, o secretário estadual de Saúde espera resolver o problema até julho. O processo, segundo ele, será possível com o remanejamento de profissionais da própria rede pública. “Quero já neste mês colocar isso em prática. A abertura desses leitos vai nos dar uma rotatividade significativa”, informa. Fonseca calcula que a nova UTI vai triplicar a capacidade de resposta do hospital.

UTI dos crônicos aguarda profissionais para ser inaugurada no hospital Maria Alice Fernandes (Foto: Felipe Gibson/G1)
UTI aguarda profissionais para ser inaugurada no Maria Alice Fernandes


Déficit de leitos
A construção da nova UTI foi conseguida após uma audiência em maio do ano passado. Na ocasião, a Justiça determinou o repasse de R$ 500 mil da conta judicial da Secretaria Municipal de Saúde para o Maria Alice Fernandes. O diretor do hospital acrescenta que uma doação do Ministério do Trabalho e Emprego também foi recebida para o mesmo fim.

A decisão judicial foi anexada nos autos de uma ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público Estadual visando a abertura de leitos de UTI no Sistema Único de Saúde (SUS). De acordo com o promotor Carlos Henrique Rodrigues, há um déficit de 300 leitos de UTI nos hospitais públicos e privados de todo o estado.

“O primeiro aspecto a se analisar é a criação de novos leitos. Depois existe uma dificuldade enorme no setor de recursos humanos para fechar as escalas de plantão. É necessário todo um redimensionamento de profissionais da área de saúde do estado e município para preencher”, avalia. Com o reordenamento, o promotor acredita que haverá um acréscimo importante na qualidade dos leitos.







Justiça bloqueia bens de grupo suspeito de sonegar mais de R$ 212 milhões

Publicação: 05 de Junho de 2013    

          

A Justiça Federal do Rio Grande do Norte determinou o bloqueio de bens de 32 empresas e 29 pessoas ligadas ao Grupo Líder na cidade de Mossoró e região. A ação é referente à inclusão do grupo em ação de execução fiscal que tinha como ré originária apenas a empresa Tecidos Líder Indústria e Comércio Ltda. A decisão foi proferida pela juíza federal Emanuela Mendonça Santos Brito, da 8ª Vara Federal, que, atendendo ao pedido formulado pela União (Fazenda Nacional), concluiu que todas as 32 empresas e as 29 pessoas integram um mesmo grupo empresarial, sob a gestão de Edvaldo Fagundes de Albuquerque, que, de acordo com a Justiça, é o real proprietário das empresas alcançadas pela indisponibilidade de bens. Os bens de todo grupo foram bloqueados até o montante do débito no valor de R$ 212.517.491,77, referente à execução fiscal ajuizada pela União.

As empresas em questão atuam no ramo de sal, tecido, construção, transportes, locação de veículos, venda de veículos e peças, maricultura, lojas de conveniência e consultoria de gestão empresarial. Segundo a juíza, nas 32 empresas, funcionários e familiares concorrem para que o Grupo Líder se furte ao cumprimento de suas obrigações legais, já que funcionam como proprietários “formais”, “testas de ferro” de Edvaldo Fagundes de Albuquerque.

A magistrada salientou na decisão que os documentos apresentados pela Fazenda Nacional mostram que Edvaldo Fagundes aplicou a estratégia, desde o início das suas atividades na década de 90, de usar os nomes dos seus empregados para constituir empresas que, de fato, são suas. Destacou, outrossim, que, da análise dos autos, observa-se que uma empresa do ramo de extração de Sal foi criada ainda no ano de 1992, tendo como sócios “formais” dois empregados que não teriam vencimentos que justificassem a movimentação financeira da empresa, de R$ 51.749.825,97 somente em 2004.

Ainda segundo a juíza, a empresa do ramo de Sal investigada teria procuração outorgada pelos “laranjas” para Edvaldo Fagundes e dois de seus filhos atuassem "com amplos poderes de gestão e movimentação de ativos da referida empresa". 

"Tais fatos exsurgem do exame do exame do Cadastro de Clientes do Sistema Financeiro Nacional – CCS do Banco Central do Brasil, no qual os ‘testas de ferro’ constituíram estes como seus procuradores para movimentar, por exemplo, sua conta corrente no Banco Bradesco”, destacou a juíza Emanuela Mendonça.

Em outra empresa que teve os bens bloqueados, a juíza observou que dois sócios “formais” são funcionários de outra empresa ligada ao grupo investigado, e que recebem salários de R$ 1.090,00. Os dois têm funções secundárias em empresas do ramo de tecidos e plásticos, mas aparecem como sócios em instituição de exportação de sal.

De acordo com a Justiça Federal, a União apresentou provas da estratégia do grupo empresarial de constituir formalmente diversos CNPJs, vinculados aos mesmos CPFs ou aos CPFs de laranjas, onde os valores monetários e bens não permaneceriam nas empresas que fossem “sujas”, isto é, "com muitas dívidas com o Fisco e credores em geral, sendo continuamente transferidos para novas pessoas jurídicas, constituídas por familiares e empregados do Edvaldo Fagundes de Albuquerque".

Com base nas informações, a juíza acolheu a tese de que as diversas atividades exercidas sob a unidade gerencial da família de Edvaldo Fagundes de Albuquerque se interrelacionariam, de modo que haveria confusão patrimonial entre os seus bens com a finalidade de sonegação de tributos, prática de concorrência desleal, apropriação indébita previdenciária e fraude à fiscalização ambiental e trabalhista.

A reportagem da Tribuna do Norte está buscando o contato com os supostos envolvidos nas possíveis fraudes investigadas, mas ainda não obteve sucesso. O advogado do principal suspeito disse que não vai se pronunciar sobre o caso.






05/06/2013 14h09 - Atualizado em 05/06/2013 14h16

TJ do RN quer acelerar julgamento de processos de improbidade

Mutirão Contra Improbidade será lançado nesta quinta-feira (6).
Tribunal quer julgar todos os processos instaurados até 2011.



                           

Fábio Filgueira falará sobre complexidade dos processos no lançamento do mutirão (Foto: TJRN)
Fábio Filgueira falará sobre complexidade dos
processos no lançamento do mutirão (Foto: TJRN)
 
Com o objetivo de agilizar o julgamento de ações que envolvam o crime de impobridade administrativa, o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN) lançará nesta quinta-feira (6) o Mutirão Contra a Improbidade. O lançamento vai ocorrer no Tribunal do Júri II, localizado no Fórum Miguel Seabra Fagundes às 9h30.
A assessoria de comunicação do tribunal informa que durante o lançamento o juiz auxiliar da presidência do TJRN, Fábio Filgueira, fará uma exposição sobre como o mutirão irá funcionar, sua duração, estrutura humana e material disponível.

“Foi feito o levantamento sobre a quantidade de processos dessa natureza e a nossa ideia é julgar até dezembro deste ano os processos distribuídos até 2011”, explicou o juiz auxiliar da presidência do tribunal.

Filgueira falará ainda sobre o grau de complexidade que envolve este tipo de processo. De acordo com o TJRN, muitas vezes, casos que tratam de malfeitos praticados na gestão da coisa pública necessitam para a decisão judicial da realização de trabalho técnicos, como perícias por exemplo.
Dados mais exatos, estatísticas, tipo de cargos envolvidos são informações que surgirão no decorrer dos trabalhos do juízes e servidores que atuarão na análise dos processos, segundo detalhou o tribunal.

Comissão

Foram designados para integrar a Comissão das Ações de Improbidade Administrativa, instituída através da Portaria 767/2013,os juízes Airton Pinheiro, Flávia Sousa Dantas Pinto, Cleanto Alves Pantaleão Filho, José Herval Sampaio Júnior, Cleanto Fortunato da Silva e Fábio Wellington Ataíde Alves.
Os magistrados ficam encarregados de planejar, organizar e executar ações necessárias ao cumprimento da Meta 18 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que prevê que ações dessa natureza ajuizadas até dezembro de 2011 devem ser julgadas até dezembro deste ano.

A Portaria também observa os termos da Resolução nº 22/2012-TJ, de 11 de julho de 2012, e ressalta, também, que os juízes estão com a responsabilidade não apenas de acompanhar e organizar, mas com competência para processar e julgar as demandas existentes.


 



Esporte potiguar

Arena das Dunas: polêmica á vista

    Se o tema já foi motivo de bastante controvérsia dentro do América, a proposta da OAS para o ABC também mandar os seus jogos na Arena das Dunas promete esquentar o clima na reunião do conselho deliberativo do clube, marcada para o próximo dia 10, na sede alvinegra. A diretoria reconhece que o tema é delicado, já recusou a primeira proposta e aguarda uma segunda para levar a discussão. Até agora, apenas o presidente Rubens Guilherme, o vice-administrativo Sílvio Bezerra e o conselheiro Paiva Torres tiveram a oportunidade de ver o documento. Já existe corrente dentro do clube que sequer quer saber de proposta.
Emanuel AmaralEmpresa responsável pelo controle do recebeu sinal positivo do América e agora quer fechar acordo para ABC jogar na arenaEmpresa responsável pelo controle do recebeu sinal positivo do América e agora quer fechar acordo para ABC jogar na arena

O ex-presidente Judas Tadeu, em cuja administração tornou realidade o sonho da torcida abecedista de ver o clube construir o seu próprio estádio, não teve acesso a proposta, mas já se colocou contrário a qualquer tipo de negociação visando mudar o mando de  campo abecedista.

“Eu vinha reclamando que a comissão responsável por analisar  a proposta da OAS não tinha enviado cópia do contrato aos conselheiros. Acho que eles poderiam ter feito isso para que pudéssemos chegar na reunião do próximo dia 10 já conhecendo o que está sendo oferecido” reclamou. “Mas hoje (ontem) pela manhã o Sílvio Bezerra me ligou e disse que a primeira proposta apresentada foi considerada irrisória e disse aos representantes da empresa para formular uma melhor, para que pudesse ser levada ao conselho”, afirmou Tadeu.

O ex-presidente disse ainda que não vê sentido em o ABC mandar jogos fora do Frasqueirão. “Quando fomos construir o estádio vendemos o projeto como a redenção do ABC. Era uma questão de honra ter a nossa própria casa e agora vai ficar difícil convencer a nossa torcida que será melhor jogar fora do nosso estádio. Eu sou contra e vou para reunião explicitar o meu ponto de vista”, antecipa Judas Tadeu.

Opinião idêntica possui o presidente do conselho deliberativo do clube. Ivis Bezerra salienta que opina como torcedor, mas não vê motivos para o clube assinar um contrato de longo prazo se comprometendo a retirar nem que seja apenas alguns dos seus jogos do Frasqueirão.

“Sou contrário a essa medida. Nos esforçamos muito para termos o nosso próprio estádio e não temos por que nos comprometermos a mandar alguns jogos fora dele. A não ser que seja um caso excepcional, a vinda de um grande clube e com promessa de uma arrecadação espetacular, não acho necessário se promover tal mudança”, argumenta Ivis.

O dirigente acrescenta que o Frasqueirão é bom, comporta um bom público e que ainda existe um plano de ampliação do estádio que seria prejudicado no caso da assinatura desse contrato.

Questões como o repasse do controle do projeto de sócio-torcedor para a OAS, bem como a limitação da venda de cadeiras cativas do estádio do clube, que constam na proposta formulada ao América e foram aprovadas pelo conselho do alvirrubro; sequer são cogitadas como passível de aprovação do lado abecedista.

O vice-presidente jurídico do ABC, José Wilson, apesar de encarar a possibilidade com bons olhos, alerta que os termos terão de ser vantajosos para as partes, principalmente para o alvinegro. “Fatalmente nós teremos alguns jogos que poderão ser levados para Arena das Dunas,  mas temos o nosso estádio e não iremos aceitar qualquer tipo de condição. Sou favorável a mudança desde que haja vantagem”, frisa José Wilson.








Culinária

Filé mignon recheado

Aprenda a fazer um filé mignon recheado com mandioquinha


 

Ingredientes

1 kl de filé mignon

1 colher (chá) de sal

2 dentes de alho amassado

Recheio

100 gde mandioquinha pequena, descascada cozida e amassada

2 colheres (sopa) de maionese

2 colheres (sopa) de ameixa preta, sem caroço e picada

1 colher (sopa) de castanha-de-caju picada

1 colher (sopa) de salsinha picada

Molho

1/2 xícara (chá) de maionese

1/2 xícara (chá) de leite

1 colher (sopa) de castanha-de-caju picada

Para forrar e cobrir

Papel-alumínio

Para prender e amarrar

Palitos de madeira

Barbante

Modo de preparo

*Forre uma assadeira média (33 x23 cm) com papel alumínio, deixando uma sobra dos lados para cobrir. Reserve.

*Preaqueça o forno em temperatura média (180º C).

*Faça um corte no centro da carne, no sentido do comprimento, sem separar as partes, formando um bolso. Tempere com o sal, o alho e reserve.

Recheio

*Em uma tigela, coloque a mandioquinha, a maionese, a ameixa, a castanha-de-caju, a salsinha e misture até ficar homogêneo.

*Recheie a carne, prenda com os palitos e amarre com o barbante.

*Coloque na assadeira reservada, cubra com o papel alumínio e leve ao forno por 40 minutos ou até ficar cozida.

*Retire o papel alumínio e asse por mais 15 minutos ou até dourar. Fatie e reserve em local aquecido.




Bolo cremoso de milho verde

Aprenda a fazer um delicioso bolo de milho para celebrar as festas juninas


Redação A

Foto: Divulgação


Ingredientes

3 ovos

1 vidro de leite de coco (200 ml)

1 xícara (chá) de leite (200 ml)

1/2 xícara (chá) de óleo (100 ml)

1 e 3/4 de xícara (chá) de milho verde debulhado (245 g)

3/4 de xícara (chá) de farinha de milho em flocos (67,5 g)

3/4 de xícara (chá) de coco fresco ralado (60 g)

1 colher (sopa) cheia de farinha de trigo (30 g)

1 xícara (chá) de açúcar demerara União Naturale (315 g)

1 colher (sopa) rasada de fermento em pó (10 g)

Modo de preparo

*No liquidificador, bata os ovos com o leite de coco, o leite, o óleo e o milho  por cerca de 3 minutos.

*Acrescente a farinha de milho e o coco e bata por mais 2 minutos. Por último, junte a farinha de trigo, o União Naturale e o fermento e bata até ficar homogêneo.

*Despeje na assadeira untada e enfarinhada e asse no forno preaquecido.
 
 
 


Televisão

Nostalgia dá o tom na volta de ‘Sai de Baixo’


Na gravação do primeiro episódio inédito do programa em onze anos, elenco não decepcionou a plateia, que esperava o retorno das piadas politicamente incorretas de Caco Antibes e as presepadas de Magda

       
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Aracy Balabanian com participação especial de Tony Ramos durante gravação de 'Sai de Baixo', Teatro Procópio Ferreira, São Paulo
Aracy Balabanian com participação especial de Tony Ramos durante gravação de 'Sai de Baixo', Teatro Procópio Ferreira, São Paulo - Francisco Cepeda/AgNews

Fora do ar desde 2002, o programa Sai de Baixo, da Globo, ganhou um especial de quatro episódios produzido para o aniversário de três anos do Canal Viva. Na primeira gravação, que aconteceu na noite desta terça-feira no Teatro Procópio Ferreira, em São Paulo, local onde o humorístico era gravado originalmente, elenco e plateia estavam em sintonia, claramente esperando pela volta do humor politicamente incorreto do programa. Apesar das piadas atuais, como as referências ao deputado Marco Feliciano e ao elevado preço do tomate, o Sai de Baixo que os telespectadores conheciam continuou o mesmo e repetiu a fórmula que o fez ficar no ar por seis anos ininterruptos.


Sem a participação de Tom Cavalcante e Claudia Jimenez, que tinham papéis de peso no programa, coube aos atores Miguel Falabella, Marisa Orth, Aracy Balabanian, Luis Gustavo e Marcia Cabrita encaminhar o especial. E, ao menos no primeiro episódio, não faltou nada: estavam lá a prepotência classista do “loiro nórdico”, como se define Caco Antibes (Falabella), a ignorância de Magda (Marisa), o falso refinamento de Cassandra (Aracy), as piadinhas infames de Vavá (Luis Gustavo) e a “pobreza”, como diria Antibes, de Neide Aparecida (Marcia).


Na verdade, pobreza apenas de espírito, já que Neide, antiga empregada doméstica da família, enriquece após processar uma de suas patroas e se torna milionária. Ela, saudosa dos dias no apartamento do Arouche, convida a família para um jantar, mas sem se identificar. Recebidos por um mordomo francês – ou japonês, como pensa Magda; ou, ainda, diretamente de Guaianazes, como diz Antibes –, interpretado por Tony Ramos, os personagens tão conhecidos pelo público ficam sem saber quem é o anfitrião. Ao se revelar, Neide oferece à família hospedagem por um fim de semana no apartamento, aceita prontamente por todos já que eles continuam falidos.


A partir daí, a família coloca os assuntos em dia e revela onde cada um esteve nos últimos anos. O roteiro, assinado pelo jornalista Artur Xexéo, com revisão final de Falabella, não precisou de muito mais para divertir a plateia, responsável pelo primeiro “Cala a boca, Magda” proferido no espetáculo, o bordão eternizado por Caco Antibes. Magda, inclusive, voltou ainda mais destrambelhada do que era antes: não houve uma frase que passasse incólume. A personagem chegou a confundir “Dinamarca” com "logomarca".


Mas, se Magda estava onze anos “mais burrinha”, como disse Vavá, Marisa Orth estava onze anos mais afiada e quase não errou durante a gravação, ao contrário do restante do elenco. Já nos primeiros minutos, Aracy Balabanian esqueceu a fala e foi alvo de piada de Dennis Carvalho, um dos diretores do programa original e responsável pela direção do especial. Com 90% da equipe técnica original, o especial também conta com trilha sonora ao vivo executada pela banda de Caçulinha, que tocava no humorístico quando exibido na Globo. Carvalho aproveitava os intervalos para fazer graça com o músico, dizendo que o tinha tirado do asilo e que alguém precisava acordá-lo para voltar a tocar quando as gravações recomeçassem.


Também veio do diretor a declaração de que o elenco inteiro chorou ao chegar ao Teatro Procópio Ferreira durante a tarde. De acordo com ele, o reencontro no lugar que foi palco do programa por seis anos foi emocionante para todos. E, exatamente por saberem que a volta do humorístico não é definitiva, como afirmaram em coletiva de imprensa, os atores pareceram ainda mais empenhados em cativar. Acerto do Canal Viva, que justificou a escolha do especial com a informação de que a reprise do programa é uma das mais populares na emissora. Os novos episódios de Sai de Baixo serão exibidos no Viva toda terça-feira, a partir do dia 11 de junho, às 20h30. 
 
 
 
 
06/07/2013
 

Chás – formas de preparo e consumo



Thinkstock
Uma boa xícara de chá pode exercer ação calmante e repousante, além de aquecer o corpo. É a bebida mais consumida no mundo e está relacionada ao convívio social, conforto, poder de cura e prazer. O chá pode ser feito a partir de plantas reconhecidas como não tóxicas, utilizando a folha, sementes, casca, flores, caule, raiz ou fruto. Os compostos bioativos, presentes nos chás , fazem dessas ervas alimentos com propriedades funcionais e benéficas à saúde. Para fazer o chá,  é necessário saber qual é a parte mais adequada, ou seja qual parte tem a maior concentração do princípio ativo.

Infusão, decocção ou maceração. Aprenda a diferenciar.

Infusão: contato da planta (folhas ou flores) com água fervente
Despejar água fervente sobre as partes ativas do vegetal (flores e folhas), deixar descansando por 5 a 10min. Coar e servir.
- 5gr para 100ml de água
.
Decocção: extração dos princípios ativos de raízes, sementes e cascas, com água até a ebulição.
Despejar água fria sobre as partes ativas do vegetal (raízes, sementes ou cascas), aquecer até ebulição e deixar 5 a 10 min. Abafar por 10 – 15 min, coar e servir.
- 5 gr para 100ml de água

Maceração:
 consiste em deixar a erva (amassada) de molho em água fria por 10 a 12hs (folhas, flores e sementes) ou por 16 a 18hs (caules, cascas e raízes). O recipiente deverá permanecer coberto e o ambiente deverá ser fresco. Após esse tempo o chá estará pronto para o consumo.
- 5 gr para 100ml de água

Mais sobre chás:

- Sempre que possível, priorize o consumo da erva fresca. O sachê de chá pode reter parte do princípio ativo da erva.
- Ervas como  hortelã, cidreira, alecrim são excelentes opções de chás. São fáceis de serem cultivadas mesmo em apartamento. Bastam um simples vaso e presença de sol.
- Experimente misturar chás gelados com sucos, conseguindo um refrescante suchá ou consumi-los gelados, na forma de refrescos.
- Varie a forma do consumo, ao invés de utilizar somente a erva seca, experimente utilizar a planta fresca. O ambiente da casa ficará perfumado.
- Pode-se sofisticar e servir com uma rodela de limão ou laranja, ou com um pouco de suco de limão.
- Os chás podem ser adoçados com mel e aromatizados com canela, cravo e gengibre.
- Varie os tipos de chás.
- O consumo deve ser imediato, na geladeira é recomendado consumir antes de 10 horas.
- Importante: os chás não devem substituir o uso de medicamentos, consulte sempre o seu médico.




06/06/2012

Do alto dos saltos





Thinkstock
O salto alto é considerado um item indispensável no universo feminino. As mulheres de todas as idades, em sua maioria, sentem-se mais bonitas e poderosas em cima de um belo sapato de salto alto. O problema é que essa peça tão desejada não é nada inofensiva. Para que se consiga manter a estabilidade do corpo sobre um salto são necessários inúmeros ajustes posturais, como a anteriorização do centro de gravidade e o aumento do stress na região lombar. Esses ajustes levam a sobrecarga em diversas articulações do corpo. Além disso, durante a marcha há uma redução do comprimento do passo e da velocidade, consequentes da diminuição de amplitude de movimento dos membros inferiores.
As consequências do uso contínuo do salto podem ser sérias. Além dos encurtamentos e desequilíbrios musculares, podem ocorrer alterações osteoarticulares como osteoartrose de quadril e joelhos, deformidades nos pés, como o hálux valgo (joanete), metatarsalgias (dor na região anterior dos pés), entorses de tornozelo, condromalácea patelar, tendinites e alterações lombares.
Um estudo realizado por um grupo de pesquisadores brasileiros, alerta para outro problema que o salto alto pode ocasionar: alterações vasculares. O grupo analisou o retorno venoso de mulheres em diferentes situações: pés descalços, salto médio de 3,5 cm, salto agulha com 7 cm e salto plataforma com 7 cm. Os resultados mostraram que a função de bomba muscular da panturrilha diminuiu conforme aumenta o tamanho do salto. Os pesquisadores concluem que o uso contínuo de salto alto tende a provocar hipertensão venosa nos membros inferiores e pode transformar-se em causa de doença venosa.
Para prevenir essas alterações o ideal é não utilizar saltos com mais de 3 cm no dia-a-dia e dar preferência para os mais largos que geram menos desequilíbrios. Se quiser, deixe para abusar dos maiores e dos estilo agulhas nos finais de semanas. Se você necessita usar constantemente salto, procure realizar alguma atividade física que fortaleça os grupos musculares. Alongar, diariamente, a musculatura dos membros inferiores e da coluna também ajuda a você manter-se no salto, mas sem “perder a pose” para alguma dor.



06/06/2013

Saude da pele

Protetor solar ajuda a prevenir envelhecimento da pele, confirma pesquisa

Embora uma das indicações do produto seja evitar o envelhecimento cutâneo, ainda não havia evidências científicas que comprovassem esse efeito

Mulher confere pele do pescoço e do rosto em espelho
Pele: Uso diário de protetor solar reduz em 24% as chances de surgirem sinais de envelhecimento cutâneo causado pelo sol (Jupiterimages/Thinkstock)
Pessoas que passam a fazer uso de protetor solar diariamente têm, após um período de quatro anos, uma chance 24% menor de apresentar sinais visíveis de envelhecimento da pele causado pelo sol em comparação às que não se protegem adequadamente. E isso vale mesmo entre quem tem mais de 40 anos, quando a pele já exibe danos causados pela exposição solar a longo prazo. Foi o que concluiu um estudo realizado na Austrália e publicado nesta terça-feira no periódico Annals of Internal Medicine.

CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Sunscreen and Prevention of Skin Aging. A Randomized Trial

Onde foi divulgada: periódico Annals of Internal Medicine

Quem fez: Adele Green e equipe

Instituição: Universidade de Queensland, Austrália

Dados de amostragem: 903 pessoas de até 55 anos

Resultado: Depois de 4,5 anos, pessoas que passaram protetor solar diariamente foram 24% mais propensas a não apresentar sinais visíveis de envelhecimento da pele provocado pelo sol
O estudo feito no Instituto de Pesquisa Médica da Universidade de Queensland, na Austrália, avaliou 903 pessoas de até 55 anos. Parte delas foi orientada a aplicar diariamente protetor solar com fator de proteção 15 no rosto, pescoço, braços e mãos. Elas deveriam usar o produto de manhã e após o banho, e reaplicá-lo caso passassem muito tempo no sol. O restante dos participantes foi orientado a usar protetor solar como bem entendessem. Todos os voluntários foram acompanhados ao longo de 4,5 anos.
Segundo o estudo, as pessoas do segundo grupo usavam protetor solar em três ou quatro dias a menos do que aquelas que foram orientadas a aplicar o produto com frequência. Os pesquisadores observaram que o efeito positivo do uso diário de protetor solar foi observado mesmo entre pessoas que já apresentavam danos na pele causados pelo sol. O produto, em alguns casos, até melhorou o aspecto desses danos.
Talvez a principal recomendação de um dermatologista a seu paciente seja passar protetor solar com a finalidade não só de se proteger contra o câncer de pele, mas também evitar o envelhecimento da pele. No entanto, embora o poder desses produtos em reduzir o risco do câncer de pele seja algo reconhecido por pesquisas científicas, nenhum estudo havia validado até então o efeito sobre o envelhecimento cutâneo.
"Essa é uma daquelas dicas de beleza  que se ouve muito, mas, pela primeira vez, podemos apoiá-la com evidências cientificas: proteger-se do câncer de pele usando protetor solar também tem o bônus de deixar uma pessoa com a aparência mais jovem”, diz Adele Green, coordenadora do estudo.

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