quinta-feira, 18 de abril de 2013


PM acha 18 facas em presídio do RN antes da visita de Joaquim Barbosa

Revista foi realizada na manhã de quinta-feira (18) em Alcaçuz.
Direção da penitenciária espera visita do ministro na tarde de hoje (19).


Facas, celulares e drogas foram encontrados durante a revista realizada em Alcaçuz (Foto: Henrique Dovalle/G1)Facas, celulares e drogas foram encontrados durante a revista realizada em Alcaçuz
 Foto: Henrique Dovalle


A revista realizada na manhã desta quinta-feira (18) no Pavilhão 1 da Penitenciária Estadual de Alcaçuz, maior unidade prisional do Rio Grande do Norte, encontrou 18 facas artesanais, 16 aparelhos celulares, 15 trouxinhas de drogas, duas balanças de precisão, vários carregadores e vários chips para celular, segundo informou a diretora Dinorá Simas. De acordo com o coronel Dancleiton Pereira Leite, comandante do Batalhão de Choque da PM, que utilizou mais de 30 policiais para fazer as buscas, a missão foi de rotina, mas também de prevenção para a visita do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, que chega a Natal na noite desta quinta e, na tarde da sexta (19), deve visitar a penitenciária.
O presidente do STF vem ao estado para acompanhar o mutirão carcerário que está sendo realizado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Na capital potiguar, o ministro cumpre agenda administrativa e faz visitas de cortesia. A ida de Joaquim Barbosa à Penitenciária de Alcaçuz, no entanto, ainda não está confirmada.
A visita à Alcaçuz, que fica em Nísia Floresta, na Grande Natal, não consta na agenda oficial do ministro, mas é dada como certa pela direção da unidade. "Recebemos a informação que ele vem às 14h da sexta", afirmou Dinorá.

Policiais do BPChoque realizam vistoria na Penitenciária de Alcaçuz (Foto: Henrique Dovalle/G1)
Policiais do BPChoque revistaram celas em Alcaçuz
 Foto: Henrique Dovalle
 
Ainda segundo a diretora, a revista desta quinta estava prevista para acontecer apenas na próxima semana, mas foi adiada porque um túnel escavado a partir do Pavilhão 1, com mais de 7 metros de comprimento, foi encontrado pelos agentes penitenciários na noite desta quarta (17), o que provocou a antecipação da operação.
Para o comandante do BPChoque, no entanto, o trabalho também serviu como prevenção para garantir uma melhor segurança de Joaquim Barbosa. "É um trabalho de rotina, mas também ajuda como prevenção para a visita que o ministro fará a Alcaçuz", reafirmou o coronel Dancleiton.

Revistas

A diretora de Alcaçuz revelou que esta foi a terceira revista feita em pavilhões da unidade este ano. "Nas duas primeiras encontramos 40 aparelhos celulares e mais de 100 facas artesanais, além de drogas", disse ela, acrescentando que uma sindicância será instaurada para apurar as responsabilidades pela entrada do material encontrado na penitenciária.

Agenda oficial

Na agenda oficial, de acordo com o CNJ, o ministro Joaquim Barbosa chega ao Rio Grande do Norte na noite desta quinta e vai direto para um hotel em Natal. Na sexta, às 8h30, vai ao fórum Miguel Seabra Fagundes, onde visitará a Vara de Execuções Penais. Em seguida, às 10h, Barbosa fará visita de cortesia à governadora Rosalba Ciarlini no Centro Administrativo. A agenda, porém, está confirmada até as 11h, quando ele irá visitar o presidente do Tribunal de Justiça do RN, Aderson Silvino. A agenda oficial do período da tarde ainda não foi confirmado.

Alcaçuz

A Penitenciária Estadual de Alcaçuz, localizada no município de Nísia Floresta, na Grande Natal, possui hoje 705 homens, além de outros 398 detentos que estão custodiados no Pavilhão Rogério Coutinho Madruga, anexo da unidade. A penitenciária foi liberada para receber novos presos em outubro do ano passado, após passar dois meses interditada pela Justiça em razão da falta de estrutura física e deficiência na segurança.

Pavilhão 1 da Penitenciária de Alcaçuz é alvo da operação de revista da PM (Foto: Henrique Dovalle/G1)Pavilhão 1 de Alcaçuz foi alvo da operação feita pela PM e agentes penitenciários Foto: Henrique Dovalle/




Policial Militar é encontrado morto na zona Oeste de Natal

Corpo de João Maria da Silva, 40 anos, estava próximo ao Leningrado.
PM trabalhava no Presidio Estadual de Parnamirim.



João Maria da Silva trabalhava na PM há mais de 10 anos (Foto: Associação dos Cabos e Soldados/RN)
João Maria trabalhava na PM há mais de 10 anos
(Foto: Associação dos Cabos e Soldados/RN)


O policial militar João Maria da Silva, de 40 anos, foi encontrado morto na tarde desta quinta-feira (18) próximo à comunidade do Leningrado, zona Oeste de Natal. De acordo com a PM, a polícia chegou ao local por meio de uma ligação anônima. Foram localizadas seis marcas de tiros no corpo do PM, sendo duas delas na nuca. Ninguém foi preso.
"Ainda não podemos afirmar que foi uma execução, mas os dois tiros na nuca nos levam a crer que foi. Só saberemos as circunstâncias do crime no decorrer da investigação", disse a assessora de comunicação da PM, capitã Geórgia Câmara.
Ainda segundo a assessoria de comunicação, a Polícia Civil e a Inteligência da PM estão investigando o crime. "Estamos com total empenho neste caso. Nosso serviço reservado de Inteligência está auxiliando a Polícia Civil. Em breve chegaremos aos suspeitos", afirmou.
A polícia recebeu uma denúncia anônima indicando que havia um corpo próximo ao Leningrado. "A vítima não estava com a farda da PM, mas os policiais reconheceram o colega", contou Geórgia. O corpo foi conduzido ao Itep.
Nesta quarta-feira (17), dois policias militares foram vítimas de atentados na Grande Natal. Um saiu ileso, o outro foi atingido por um tiro, mas já recebeu alta médica . Para o comandante geral da PM, coronel Francisco Araújo, as três ocorrências não têm relação.
"São casos isolados e pontuais. O nosso serviço de inteligência está investigando os três casos. Precisamos saber o porquê destes policiais terem sido os alvos dos bandidos. A Polícia Civil também está investigando e, em breve, chegaremos aos suspeitos. Estamos atentos", garantiu o comandante.



Mulher suspeita de liderar quadrilha é presa em Natal; veja vídeo de assalto

Suspeita foi presa na noite desta quarta ao visitar o marido no presídio.
Polícia acredita que ela liderava quadrilha de assaltantes.




Kilssia Carneiro Pereira é suspeita de liderar quadriilha (Foto: Divulgação/Polícia Civil do RN)

Kilssia Carneiro Pereira é suspeita de liderar
quadriilha (Foto: Divulgação/Polícia Civil do RN)

Uma mulher suspeita de liderar uma quadrilha que praticava assaltos a estabelecimentos comerciais e residências em Natal há pelo menos dois meses foi presa na noite desta quarta-feira (17). Kilssia Carneiro Pereira, de 21 anos, é natural de São Sebastião da Boa vista, no Pará, e foi presa ao visitar o marido que está preso no Presídio Provisório da zona Norte da capital potiguar. Ela vem sendo chamada pela Polícia Civil do Rio Grande do Norte de "Loira do Mal".
Os detalhes da prisão foram divulgados nesta quinta-feira (18), na Delegacia Geral de Polícia Civil (Degepol). De acordo com o delegado titular da Defur, Atanásio Gomes, a prisão da mulher aconteceu na noite de desta quarta (17) após informação que chegou à equipe da especializada. “Nós recebemos a informação que ela estava no presídio provisório Professor Raimundo Nonato Fernandes, na zona Norte, para visitar o companheiro e fizemos campana no local, onde conseguimos prendê-la”, relatou.


Em depoimento à polícia, a mulher afirmou que foi ao presídio perguntar se o marido tinha visto o vídeo em que ela pratica um assalto em um shopping da capital. “Eu fui no presídio perguntar para ele se ele tinha visto o vídeo na televisão. Ele ficou com raiva, porque não conhecia (as outras pessoas), que não era para eu ter feito isso, que já bastava ele preso e disse que eu era louca, que já bastava ele preso. Pediu para eu ir embora, para eu ligar para minha mãe”, disse a acusada à polícia.
A Defur vinha investigando há dois meses uma quadrilha de assaltante comandada por uma mulher de cabelo loiro.
Segundo depoimento da acusada à polícia, ela estaria na capital potiguar há dois meses e teria vindo à cidade para visitar o marido, pai de seu filho de 4 anos, que está preso e custodiado no presídio provisório da zona Norte. Ela confessou apenas um assalto que teria sido feito a uma loja do shopping com o auxílio de mais dois comparsas, no qual teriam subtraído a quantia de R$ 45 mil. Ela disse ter recebido R$ 1 mil na partilha. No entanto, negou ter praticado outros assaltos.
Segundo o delegado Atanásio Gomes, a mulher já foi reconhecida por pelo menos duas vítimas de assaltos. Há cerca de seis inquéritos na delegacia em que ela figura como suspeita. Dois homens e uma mulher que seriam integrantes do bando estão sendo procurados pela polícia. “Agora estamos no encalço dos comparsas dela que estão foragidos”, finalizou. Kilssia deve ser indiciada por roubo, receptação e formação de quadrilha.
Os policiais civis seguiram até a residência da acusada, localizada em Parnamirim, onde foram apreendidos diversos objetos possivelmente frutos de roubo, como pares de tênis, aparelhos celulares e um microondas. Kilssia Carneiro Pereira está presa no Centro de Detenção Provisória de Parnamirim.




UFRN registra tremor de 2.0 graus em Pedra Preta, RN

Pela magnitude, sismólogos acreditam que moradores sentiram o tremor.
Evento foi registrado as 9h26 desta quinta (18); o mais forte foi em janeiro


Tremor foi registrado pelo Laboratório de Sismologia às 9h26 (Foto: LabSis/UFRN)
Tremor foi registrado pelo Laboratório de Sismologia
às 9h26 (Foto: LabSis/UFRN)


A terra tremeu mais uma vez na cidade de Pedra Preta, a 149 quilômetros de Natal, nesta quinta-feira (18). Segundo registros do Laboratório de Sismologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (LabSis/UFRN), o tremor aconteceu às 9h26 com 2.0 graus na escala Richter.
O tremor mais forte já registrado no município foi de de 3.6 graus em janeiro deste ano. A escala vai até 9 graus.
Segundo o Laboratório de Sismologia, o epicentro do tremor foi num área próxima à cidade, que até abril deste ano não era tida pelos sismólogos como local vulnerável para a ocorrência de tremores.
“Não dá para saber como a atividade sísmica na nova área epicentral irá evoluir. No entanto, como ela está mais próxima à cidade, os tremores serão mais sentidos nela que outros de mesma magnitude que ocorreram na antiga área epicentral, na região de Cabeço Preto” indicou o sismólogo Joaquim Ferreira.

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