segunda-feira, 25 de março de 2013


Criança de 3 anos é baleada no interior do Rio Grande do Norte

Crime aconteceu na noite deste domingo (24) em Apodi.
Polícia Civil suspeita que o alvo dos disparos seria o pai da criança.



Uma criança de três anos de idade foi baleada na noite de ontem na cidade de Apodi, localizada na região Oeste do Rio Grande do Norte, a 320 quilômetros de Natal. De acordo com a Polícia Civil, dois homens chegaram em uma motocicleta e começaram a atirar contra todos que estavam na casa da criança, localizada no bairro Cruz de Alma. A menina foi levada em estado grave para o Hospital Regional Tarcísio Maia.
Ainda de acordo com informações da Polícia Civil, o crime aconteceu por volta das 20h deste domingo (24) e a suspeita é de que o alvo dos disparos seria o pai da criança. No entanto, somente a menina foi baleada. O tiro atingiu a barriga da criança que foi submetida a uma cirurgia ainda na noite de domingo e está fora de perigo.
Segundo a Polícia Civil, os suspeitos fugiram em direção à região do Vale do Apodi. A polícia não tem pistas dos criminosos.



Acidente na BR-405 no Rio Grande do Norte deixa quatro mortos

Colisão aconteceu na noite deste sábado (23) na região de Apodi.
Quatro pessoas morreram na hora e uma foi socorrida.



Acidente na BR-405 deixa quatro mortos (Foto: Marcelino Neto)Quatro pessoas morreram na hora e uma foi socorrida (Foto: Marcelino Neto)


Um grave acidente na BR-405 na noite deste sábado (23) deixou quatro vítimas fatais. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal do Rio Grande do Norte, por volta das 20h50 uma saveiro prata e um gol preto se chocaram frontalmente na altura do KM 96, próximo ao Sítio São Dimas, na zona rural de Apodi, município a 328 quilômetros de Natal.
 
A Polícia Rodoviária Federal informou que quatro pessoas morreram na hora e um homem foi socorrido com ferimentos graves para o Hospital Tarcísio Maia.
De acordo com informações da Polícia Militar de Apodi, um dos veículos era ocupado por quatro pessoas do Sítio Boa Vista, zona rural de Severiano Melo e o outro era conduzido por uma pessoa da cidade de Mossoró.
A PRF informou ainda que as causas do acidente não estão definidas.

Acidente na BR-405 deixa quatro mortos (Foto: Marcelino Neto)Acidente aconteceu na noite deste sábado (23) (Foto: Marcelino Neto)


Ônibus pega fogo após colidir com moto em Natal

Acidente aconteceu na noite deste sábado (23).
Passageiros do ônibus escaparam sem ferimentos.


Um ônibus pegou fogo após se envolver em um acidente com uma moto na BR-226, no bairro de Felipe Camarão, zona Oeste de Natal. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal do Rio Grande do Norte, o acidente aconteceu por volta das 18h40 deste sábado (23) e deixou um ferido.
A PRF informou que, com a colisão, a moto foi parar debaixo do ônibus da empresa Conceição que fazia a linha 59 e explodiu, causando o incêndio no ônibus. O Samu e o Corpo de Bombeiros foram acionados. Os passageiros conseguiram sair do ônibus sem ferimentos. Já o condutor da moto foi atendido pela equipe do Samu.
O acidente aconteceu no Km 3 da rodovia, cujo trecho é conhecido como 'curva da morte'.





Algodão: os tempos que ajudaram no crescimento de nossa terra

Veja um pouco da nossa história


Uma fibra da qual nada se perde. Quando beneficiada se transforma em linha, roupa, lençol. E, do caroço, se extrai alimento para o gado e óleo para a confecção de sabão em pedra e até de combustível. Assim é o algodão.

O “ouro branco” que, entre as décadas de 60 e 80 teve picos de produção no Rio Grande do Norte e alavancou a economia do estado no cenário nacional, chegou a responder por 40% da arrecadação de ICMS no RN nos anos 70. Enricou produtores, proporcionou a ascensão de pequenas comunidades a municípios prósperos, movimentou rodovias com o vai e vem de caminhões, implementou 600 quilômetros de trilhos de Natal a Macau e de Macau a Nova Cruz. Empregou milhares de potiguares.

Hoje, porém, o cenário das vastas plantações que chegaram a ocupar 500 mil hectares em todo o estado, em nada lembra os algodoeiros que mais pareciam nuvens em pleno solo, dada a vastidão nas plantações.
Júnior SantosUsina Algodoeira Potengy, em São Tomé: máquinas que beneficiaram safra recorde nos anos 80 estão paradasUsina Algodoeira Potengy, em São Tomé: máquinas que beneficiaram safra recorde nos anos 80 estão paradas

Durante dois dias, visitou-se pólos produtores e beneficiadores da fibra no Rio Grande do Norte. Foram quase 700 quilômetros percorridos entre Afonso Bezerra, Pedro Avelino, Angicos, São Tomé e João Câmara. Em comum, os municípios visitados guardam a lembrança de um passado glorioso, hoje empoeirado e quase esquecido diante dos prejuízos herdados pela devastação das plantações causada pela “praga do bicudo”.

Com a perda dos campos produtores para o besouro, os produtores se viram diante de uma situação irreversível. Sem subsídios governamentais e duelando com a concorrência externa, cuja produção em larga escala dispõe de ajuda dos governantes e juros baixos, coube aos plantadores e empresários instalados em solo potiguar fecharem suas usinas. Hoje, o maquinário enferrujado e esquecido nos galpões construídos na segunda metade do século passado enterra aquela que um dia foi a principal base da economia norte-riograndense.


O presente inglório do ouro



Os campos que um dia reluziram o ouro branco no Rio Grande do Norte, hoje não passam de terras secas e abandonadas, nas quais jaz uma história de apogeu e declínio. O algodão, que no auge da produção entre as décadas de 1960 e 1970, chegou a contribuir com 40% da arrecadação do ICMS no estado, hoje amarga o esquecimento e a impossibilidade de retomada da produção. Dos 500 mil hectares plantados em diversas regiões do estado potiguar entre o final do século 19 e meados da década de 1980, atualmente as plantações estão resumidas a 435 hectares, cuja representação na produção estimada para 2013 é de 392 toneladas. Em 1960, o estado bateu recorde na colheita, com 96,3 mil toneladas da fibra.

“O ciclo do algodão no Rio Grande do Norte acabou, ficou no passado. O ouro branco não irá reluzir novamente”, assegura o chefe do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE/RN), Aldemir Freire. O apogeu da produção algodoeira no estado se confunde com a própria história de desenvolvimento econômico potiguar. O ciclo da cotonicultura trouxe consigo a expansão das linhas férreas, cujos trilhos cortavam 605 quilômetros de Natal a Macau, no sentido Norte, e da capital a Nova Cruz, no sentido Sul. Além de passageiros e mercadorias diversas, os trens escoavam a produção das usinas algodoeiras. Os reflexos da derrocada da produção, são visíveis nos municípios nos quais existiam estações de trem. Em ruínas, elas refletem a decadência de uma era próspera.

Não fosse a “praga do bicudo”, besouro de origem africana que dizimou plantações em todo o estado no início dos anos 80, a produção poderia ter se recuperado. Entretanto, a falta de subsídio governamental e os altos juros cobrados pelos tipos de algodão produzidos no Rio Grande do Norte, fizeram com que grandes grupos empresariais como o Giorgi, o Nóbrega e Dantas e as usinas de Chico Sousa, no Mato Grande, falissem, impossibilitadas de concorrer com o algodão sintético produzido pelo mercado concorrente, principalmente o americano e o chinês. O que se vê hoje em dia nas cidades que sediaram usinas de beneficiamento da fibra, é o retrato de um presente inglório, no qual somente os marimbondos habitam o que um dia foi uma fábrica próspera, cheia de empregados e perspectivas de desenvolvimento econômico.

“O algodão era a fonte de renda e sustentação monetária do interior do estado. Hoje, essas cidades se mantém com os repasses do Fundo de Participação dos Municípios, pela União, além das aposentadorias e funcionalismo público”, avalia Aldemir Freire. Conforme dados analisados pelo chefe do IBGE, metade do Produto Interno Bruto (PIB) do Rio Grande do Norte no século passado advinha da produção agropecuária. E, nesta área, a cotonicultura contribuía com quase 50% dos lucros obtidos.

Do passado glorioso, no qual as cooperativas e usinas de algodão potiguares eram destaque no cenário econômico nacional, restaram apenas máquinas antigas e valiosas às sucatas. No vazio silencioso das usinas, morcegos, marimbondos e abelhas, fazem seus ninhos.

Personagens no tempo

Gilma Cruz Pinheiro
trabalhou no Setor Fiscal e Deptº Pessoal na Algodoeira Mascote, em Pedro Avelino

“Lembro que em 1989 o Grupo Giorgi comprou 12 milhões de quilos de algodão. Era tanto algodão que nem dava para beneficiar tudo na Algodoeira Mascote. O pátio ficava cheio e os galpões preenchidos até o teto. Nós tínhamos 150 funcionários que trabalharam em regime de escala. Todo mundo aqui vivia bem financeiramente, a cidade vivia cheia de carretas e caminhões para carregar os fardos e entregar nas outras cidades. Era uma coisa linda. Mas aí veio a praga do bicudo e foi destruindo tudo. Quase ninguém mora mais nas fazendas que produziam algodão. Muitas estão em ruínas. Todo o maquinário da Mascote foi vendido para algodoeiras menores a preços abaixo do mercado. Eu sinto saudades do passado. Hoje, quem habita os galpões são os marimbondos. É um pedaço das nossas vidas que está em ruínas”.

Epitácio da Silva Vilar, 86 anos
foi funcionário da Nóbrega e Dantas Algodoeira por 30 anos, em Acari e João Câmara.

“Acho que sou o último funcionário da usina vivo. Fui funcionário do grupo Nóbrega e Dantas Comércio e Indústria até 1989. Trabalhei na usina durante 30 anos. Comecei como auxiliar de armazém, em Acari, no dia 25 de outubro de 1958. De Acari vim para João Câmara. Aqui, nossa maior produção foi de 20 milhões de quilos de algodão. Era muita gente trabalhando, de manhã, de tarde e de noite, sem parar. A usina era um galpão enorme e a gente dividia a produção, retirava o caroço do algodão, fazia óleo. Tudo do algodão se aproveita, tudo. É uma riqueza grande. Quando a Nóbrega e Dantas Algodoeira chegou em João Câmara, a cidade cresceu. Mas veio a praga do bicudo e mudou tudo. Os funcionários foram demitidos e hoje o prédio está abandonado. As terras que produziam algodão estão entregues ao acaso”.

Francisco de Assis Rodrigues, 54 anos
foi classificador de algodão na Usina São Miguel, em Angicos.

“Sou nascido e criado dentro da fazenda São Miguel. Cresci vendo os agrônomos ingleses desenvolvendo novas linhas de produção, testando mudas em laboratório. Nós tínhamos cinco mil hectares só para pesquisa. Aprendi a classificar o algodão e os meus filhos cresceram na fazenda. Plantávamos o algodão fibra longa, específico para a produção de linha resistente, forte. Tudo o que era produzido era encaminhado para a antiga Linhas Corrente, hoje Coats, em Natal. Por safra, o grupo chegava a comprar 10 milhões de quilos de algodão para beneficiamento. Tudo era aproveitado. A fibra era separada do caroço, que era sugado e levado por dutos para a fábrica de óleo. Lá, era produzido, além do óleo, torta de algodão que é usada na alimentação do gado. Mas, veio o bicudo e destruiu tudo. A algodoeira fechou. Parte das máquinas foi vendida para o Centro-Oeste. Uma tristeza”.





Dicas de Saúde

Calorias vazias

Quem segue algum tipo de dieta, geralmente não quer nem ouvir falar em alimentos calóricos, temendo acréscimos indesejáveis na balança. Mas o que muitos não sabem é que existem dois tipos de calorias: as positivas; ricas em vitaminas, minerais e proteínas; e as vazias, sem nenhum componente nutricional — refrigerantes, biscoitos recheados, bebidas alcoólicas, salgadinhos, produtos à base de farinha branca e doces doces feitos com açúcar refinado.
Magnus NascimentoAs escolas em tempo integral já estão adotando alimentação mais saudável no lanche oferecido diariamenteAs escolas em tempo integral já estão adotando alimentação mais saudável no lanche oferecido diariamente

O consumo exagerado dessas calorias vazias, ou anti-alimentos, engana o organismo, fazendo com que ele não absorva os nutrientes realmente necessários e ainda acumule gordura no tecido adiposo. O resultado é o risco de uma série de doenças, como diabetes, hipertensão, aumento do colesterol e triglicérides, além de sobrepeso e obesidade.

Para evitar isso, o ideal é restringir o consumo de alimentos industrializados, apostando nas substituições por alimentos saudáveis, sempre que possível. Nutricionistas recomendam optar por pães, cereais e massas integrais, frutas, legumes, verduras, raízes, folhas, castanhas, sementes, carnes magras, leites e derivados magros ou desnatados, azeite de oliva extra virgem, óleo de canola e açúcar mascavo, entre outros.

Mas um dos grandes entraves para se ter uma alimentação mais saudável, longe das calorias vazias, é o apelo, quase que desleal, dos produtos industrializados na mídia. Daí, o grande sucesso das redes de fast food. Crianças e adolescentes são os principais alvos, os mais suscetíveis.

A nutricionista Fátima Nunes comenta ser o refrigerante um dos anti-alimentos mais conhecidos e mais consumidos pelos jovens. “Ele é campeão em calorias vazias. Seu gás rouba cálcio do osso da criança em crescimento, do músculo do atleta e do osso do idoso, provocando osteoporose. Outro alimento considerado de calorias vazias é a gordura trans encontrada em muitos biscoitos recheados.”

Em 2010, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou pesquisa comparando a quantidade de açúcares em algumas bebidas e alimentos industrializados. Os refrigerantes à base de cola e os guaranás contêm uma média de 10g de açúcar para cada 100ml.

Para uma melhor compreensão, implica dizer que uma lata de refrigerante com 350ml possui cerca de sete colheres de chá de açúcar. Agora pense quantas latinhas de ‘refri’ seu filho toma numa festinha de aniversário...

Fátima Nunes questiona como estará a saúde das crianças de hoje, ávidas consumidoras de calorias vazias, daqui a vinte anos. “Só um programa de educação alimentar aos pais e nas escolas e a proibição na mídia de propaganda de alimentos direcionados para a classe infantil resolveria, pois a criança quer comer e quer que os pais comprem aquele do bichinho da propaganda por exemplo.”



Cardápios saudáveis

As crianças são as mais afetadas pelo consumo de alimentos com alto índice de calorias vazias, já que a absorção dos nutrientes necessários para se tornar um adulto saudável fica comprometida. O que fazer se na hora das refeições o prato é pizza, batata fritas e ainda biscoito recheado de sobremesa? E aí que a escola passa a ter papel fundamental na reeducação alimentar. E a colaboração dos pais é fundamental.
Magnus NascimentoA nutricionista Jocélia Guedes acredita que, caso haja contato das crianças com alimentos saudáveis, os hábitos mudamA nutricionista Jocélia Guedes acredita que, caso haja contato das crianças com alimentos saudáveis, os hábitos mudam

Para a nutricionista Jocélia Guedes, a forma de estimular as crianças para o que elas vão comer é muito importante, pois mexe diretamente com o emocional. Se os pais exaltam o rodízio de pizza e são apáticos na hora da sopa, estão atrelando maior valor à primeira opção. Aí, quando a criança vai para a escola, fica difícil aceitar um lanche saudável, à base de arroz, feijão, verduras e carne.

Responsável por elaborar cardápios saudáveis para escolas de tempo integral, Jocélia Guedes reconhece a preferência das crianças por alimentos muito doces ou com um teor maior de sal em detrimento a frutas e verduras, alimentos realmente nutritivos.
No dia em que a reportagem do TN Família esteve no colégio onde Jocélia é nutricionista, o cardápio oferecido às crianças do tempo integral, na faixa de dois a três anos, era carne moída acrescida de soja, feijão carioca com jerimum, macarrão e salada (alface, tomate, couve-flor). Para beber, dois tipos de suco de frutas, e ainda melão como sobremesa.

Prejuízos vitamínicos

A nutricionista Fátima Nunes ressalta o prejuízo causado às crianças pelos anti-alimentos, já que eles impedem a absorção dos alimentos realmente saudáveis, resultando numa deficiência acentuada de vitaminas e minerais — principalmente a vitamina B6 e o mineral magnésio, que nos alimentos refinados estão ausentes. “A falta desses nutrientes leva à fadiga, atraso no crescimento, sonolência, unhas fracas, cabelos quebradiços, déficit de atenção e memória, anemia, cansaço, entre outros fatores.”
Mas a preferência por alimentos de calorias vazias não é só de crianças. Muita gente não troca uma coxinha ou um pastel por nenhuma fruta. E há quem tenha já tenha começado a ensaiar mudanças. O comerciante MacGyver Alves, 25 anos, diz ter ingressado numa academia há dois meses e estar seguindo uma dieta “rigorosa”. Trocando massa e baganas por frutas e verduras, segundo ele.

“Os pais são peças fundamentais nessa mudança”

bate-papo / Jocélia Guedes - nutricionista
Magnus NascimentoJocélia Guedes, nutricionista, destaca a importância do papel dos pais na alimentação das criançasJocélia Guedes, nutricionista, destaca a importância do papel dos pais na alimentação das crianças

Como a escola pode trabalhar a alimentação saudável?

Justamente na estimulação: “Pessoal, vamos ver quem adivinha de qual fruta é o suco hoje?” Outra coisa é você pegar o copo e dar para a criança tomar. É a forma que você vai conseguir envolver a criança no horário da refeição. Existe também o trabalho que pode ser feito com as culinárias, que geralmente é com brigadeiro, biscoito... nós estamos fazendo esse outro lado mais saudável. Hoje (quarta-feira), por exemplo, a culinária foi espetinho de frutas no palito. Então, elas manusearam as frutas; e quanto maior o contato da criança com o alimento mais fácil é esse trabalho de estimulação e a futura aceitação fica melhor. A escola abraçou essa questão da alimentação saudável, mas partiu dela. Mas alguns pais se preocupam muito com isso, mudaram completamente a alimentação dos filhos; inclusive perguntam o que vai ser oferecido na escola, pois trabalhamos com cardápio de alimentação saudável. E tem outros que ainda não compraram essa ideia, até porque ficam temerosos e argumentam que o filho não come esse alimentos e para que ele não fique com fome vai dar o que ele quer. E geralmente o que a criança quer é chocolate. Já vi criança de três anos, às nove horas da manhã, lanchando chocolate, batatas fritas de saquinho, que o teor de sal é muito alto.

Qual o papel dos pais nesse processo?

Os pais são peças fundamentais nessa mudança de pensamento das crianças. Sem eles, nosso trabalho fica retardado. E quem perde com isso? A criança! E também os pais, lá na frente, porque algumas doenças são desencadeadas por alimentação irregular, incomum, não saudável ou realmente precária.

E a questão da obesidade infantil?

Você vai pro shopping e vê crianças com excesso de peso, com obesidade... Não posso afirmar que é praticamente 50%, mas você vê que é crescente isso aí, seja no shopping, num passeio à praia.

Nenhum comentário: