terça-feira, 26 de março de 2013


Brasil do [sem] futuro





'Matei porque ele me ameaçava', diz homem suspeito de matar o pai no RN

Abeane Luis Jorge Vale falou que não matou o pai por vingança.
Pai foi condenado por matar a ex-mulher, e mãe de Abeane, em 1999.




Abeane Luis Jorge Vale, preso nesta terça-feira (26) suspeito de matar o próprio pai em Natal, afirmou que cometeu o crime em legítima defesa, uma vez que "vivia sendo ameaçado de diversas formas. Ele disse que quando saísse a prisão preventiva dele, antes de ser preso, iria me matar", disse Abeane.
Segundo o advogado de defesa, Wilker Matoso, Abeane foi ameaçado pelo pai - o aposentado Abeane Vale de Medeiros, de 68 anos - por isso saiu em busca deste e efetuou os disparos. O delegado Roberto Andrade, titular da Delegacia Especializada de Homicídios (Dehom), adiantou que Abeane (o filho) será indiciado por homicídio. "Não acredito nessa versão de legítima defesa porque isso só ocorre em uma reação da pessoa. Não existe uma 'premeditação' de legítima defesa", disse o delegado.
Abeane Luis garantiu que não matou o pai por vingança, mesmo o patriarca tendo sido condenado por matar a ex-mulher, e mãe dele. "Eu não podia esperar ele me matar. Não foi vingança, matei porque ele vivia me ameaçando", enfatizou Abeane.
O aposentado Abeane Vale de Medeiros, de 68 anos, foi morto a tiros na terça-feira (19), dentro do próprio carro, no cruzamento da avenida Prudente de Morais com a rua Alberto Maranhão, em Natal. De acordo com informações do Tribunal de Justiça, Abeane era condenado a 13 anos por matar a ex-mulher nas mesas circunstâncias em outubro de 1999. Ele era foragido da Justiça.



Presos aproveitam banho de sol para escalar muro e fugir em Mossoró, RN

Nove detentos da cadeia pública da cidade escaparam na tarde desta terça.
Até o começo da noite, nenhuma havia sido recapturado pela polícia.




Nove presos fugiram da cadeia publica Juiz Manoel Onofre de Souza, em Mossoró, na tarde desta terça-feira (26). Segundo a polícia, o grupo aproveitou o dia de visita e o fato de estarem no espaço reservado ao banho de sol para escalar o muro e fugir.
Os agentes penitenciários que estavam plantão ainda tentaram evitar a fuga efetuando disparos, mas não conseguiram. Até o começo da noite desta terça, nenhum havia sido recapturado.
Os fugitivos, segundo a polícia, são: José Ivanildo Pinheiro de Lima, Estiver Magaiver Almeida de Moura, Damião Marques da Silva, Expedito Luiz de Carvalho Neto, Emerson Ricardo Cândido de Morais, Francisco Romário da Silva Brito, Ranielly Brito de Azevedo, Lucélio de Souza e Daniel Soares Firmino Moreira.
No final da tarde, foi montada uma força-tarefa envolvendo as Polícias Federal, Civil e Militar do Rio Grande do Norte para tentar localizar e recapturar os foragidos.

Ní­vel de lagoa baixa e pescador encontra canoas indi­genas no RN

Embarcações foram achadas na lagoa de Extremoz, na Grande Natal.
Reli­quias foram encontradas pelo pescador Pedro Luiz, de 70 anos.



Canoas indígenas foram encontradas na Lagoa de Extremoz (Foto: Canindé Santos)Canoas indígenas foram encontradas na Lagoa de Extremoz (Foto: Canindé Santos)

O baixo nível da lagoa de Extremoz, na Grande Natal, ajudou a revelar relíquias que resgatam a história: são três canoas indígenas, uma delas ainda presa a uma corrente. A maior mede mais de dois metros de comprimento, segundo o pescador Pedro Luiz da Silva,de 70 anos, que encontrou as embarcações no fundo da lagoa.
"Eu encontrei durante uma pescaria. Marquei o local e depois voltamos para pegar", contou o pescador Pedro Luiz da Silva.

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O pescador tem um documento para comprovar que já encontrou muitas partes da história potiguar em baixo d´água. Ele se orgulha de ter descoberto outras canoas e até imagens de santos. "Eu acho isso muito importante para a nossa história. Ajuda a contar nosso começo. Mas acho que seria melhor se as relíquias tivessem todas guardadinhas aqui", defendeu Pedro.

Pescador encontrou canoas e outros objetos antigos (Foto: Canindé Santos)
Pescador encontrou canoas e outros objetos
antigos (Foto: Canindé Santos)
 
Pedro garante que outra canoa indígena ainda está submersa na Lagoa de Extremoz. As que foram retiradas da região irão passar por análises no Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O objetivo é descobrir a idade das embarcações, que aparentam ser do século XVI, quando há registro da presença de jesuítas para catequizar os índios tupis e paiacus que habitavam a região, conhecida antigamente por Aldeia Guajiru, segundo os registros históricos.
O fotógrafo Canindé Santos registrou todas as descobertas que ficaram durante séculos escondidas pelas águas. Para Canindé, é uma forma de manter viva a memória da cidade. "Isso é importante para conscientizar as pessoas sobre a história de Extremoz desde a época dos índios. E também sobre as batalhas com portugueses e holandeses que aqui estiveram", destacou Canindé Santos.

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