quinta-feira, 21 de março de 2013




Câmara rejeita requerimento que dava transparência nos gastos com pessoal da prefeitura
Fonte Assis Silva

Vereador Holderlin Silva

A Câmara de Vereadores de João Câmara por seis votos a três rejeitou requerimento apresentado pelo vereador Holderlin Silva(PMN) que solicitava do chefe do executivo municipal a relação nominal de todos os servidores públicos( efetivos, contratados, secretários e coordenadores) com seus respectivos salários, para conhecimento da Casa Legislativa.
Seguindo orientação do líder do prefeito, vereador Amistrong Bezerra, a bancada governista, com exceção do vereador Gilberto Honorato, votou pela rejeição do requerimento. Como o prefeito tem ampla maioria, o requerimento foi rejeitado por seis votos a três. Votaram pela rejeição: Amistrong Bezerra, Ailton Gomes, Daniel Enfermeiro, Luiz de Berré, Maurício Caetano e Mestre Raimundo. Votaram favorável: Holderlin Silva, Aldo Torquato e Gilberto Honorato.
O vereador Holderlin, autor do requerimento lamentou o fato da bancada governista não ter aprovado o requerimento pois seria uma forma de se mostrar a “transparência” que alguns vereadores da situação pregam.



Estou tranquilo, diz ex-diretor do Dnocs sobre operação da PF em Natal
           EX DEP ELIAS FERNANDES
O ex-deputado e ex-diretor geral do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), Elias Fernandes, disse que está tranquilo em relação à busca e apreensão de documentos realizada pela Polícia Federal na manhã desta quinta-feira (21). A casa dele, no bairro do Tirol, área nobre de Natal, foi um dos alvos da operação Cactus, deflagrada pela PF do Ceará e que também cumpriu diligências no estado de Goiás e em Brasília (DF). Ao todo, foram expedidos 62 mandados judiciais de busca e apreensão, segundo a Polícia Federal.
Elias Fernandes falou por telefone, enquanto os policiais federais ainda estavam em sua residência, na avenida Afonso Pena. “Os policiais disseram que se trata de uma determinação de um juiz do Ceará. Eu deixei eles bem à vontade para fazerem o trabalho deles”, disse o ex-deputado.


 

Felipão e Neymar ficaram devendo
 
 
Apesar da péssima fase no Palmeiras, a CBF decidiu colocar o Felipão como técnico da Seleção Brasileira. Mostrou assim que o critério usado para a escolha foi muito mais o histórico de sucesso do passado que propriamente o momento profissional atual. A prova de que o tiro talvez tenha saído pela culatra aconteceu nesta quarta-feira na Suíça. O técnico gaúcho esteve em uma péssima jornada! No início a escalação com três atacantes até surtiu efeito e o Brasil abriu 2 a 0 na Itália no primeiro tempo.
Mas na etapa final as mexidas do Felipão foram pavorosas. Primeiro tirou do time o Oscar e o Fred, os dois melhores jogadores do ataque (inclusive os autores dos dois gols). Pra completar, quando o Brasil estava completamente dominado pelos italianos, ele sacou o Hulk e colocou o volante Jean. É brincadeira??? O maior admirador do treinador vai defendê-lo dizendo que estava testando alternativas táticas. Que também quis analisar individualmente alguns atletas. Mas pra mim a falta de reação do time foi preocupante. Nossa Seleção só não perdeu o jogo porque o Júlio César fez duas boas defesas.
Outro que esteve irreconhecível foi Neymar. É verdade que ele fez a jogada do segundo gol, mas apresentou um futebol bem aquém das suas possibilidades. Sucumbiu diante da boa marcação italiana. Com o tempo as coisas podem mudar. Mas quando o comandante e o principal jogador do time estão em má fase são motivos mais do que suficientes para se preocupar.

Em tempo: Antes que os corneteiros de plantão comecem a me xingar, quero dizer que o Neymar é jogador para decidir. Esse é o status dele. Assim como foram recentemente Careca, Ronaldo e Romário. E ao contrário dos citados, ele tem feito muito pouco com a camisa da Seleção
 

Verdade que o Brasil já não tinha sido superior ao time italiano no primeiro tempo.
No entanto, na saída das equipes para o intervalo, com o triunfo parcial pelo placar de 2 a 0, era difícil imaginar que o escrete canarinho não deixaria o Estádio de Genebra com uma vitória.
Mas não é que o time comandado por Felipão conseguiu “pipocar” para a forte, porém previsível seleção italiana?
Tenha dó!
Aos 10 minutos da etapa complementar, a Azurra já havia empatado, com gols de De Rossi e Balotelli (uma pintura, para falar a verdade).
Depois disso, foram 35 minutos do time brasileiro com as “calças na mão”, rezando para não levar mais um do endiabrado atacante do Milan.
E pensando bem, a seleção até que saiu no lucro com o empate.
E o Neymar, hein?
Até que fez uma linda jogada no segundo gol brasileiro, marcado por Oscar (o primeiro foi de Fred).
Mas, depois disso, sumiu!
A joia deve estar preocupada apenas em contar os minutos para se livrar do ingênuo Santos e bater asas para a Europa, ficando com todo o dinheiro de sua transferência.
Mas, mesmo com a “pipocada” do Brasil, foi um jogão!

Decisão complementa sentença de dezembro; Ministério Público diz que propriedades foram acumuladas por meio de práticas criminosas

Jean-Philip Struck
Carlinhos Cachoeira, esteve no prédio da Justiça Federal em Goiânia, Goiás, nesta quinta-feira (10)
O bicheiro Carlinhos Cachoeira. Justiça determinou perda de bens (Cristiano Borges
A Justiça Federal de Goiás determinou a perda de mais de 100 milhões de reais em bens do bicheiro Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, e integrantes de sua quadrilha investigados na Operação Monte Carlo, da Polícia Federal. A lista de bens inclui terrenos, apartamentos, carros e até um avião, a maioria em nome de laranjas. Os bens deverão ser leiloados e o dinheiro obtido será repassado à União para cobrir prejuízos causados pela quadrilha e compensar os custos da operação policial.
O Ministério Público Federal de Goiás, responsável pela avaliação dos bens, sustenta que eles foram adquiridos por meio de práticas criminosas. Cabe recurso à defesa.
A decisão é um complemento a uma sentença de dezembro, que condenou Cachoeira a 39 anos e oito meses de prisão por crimes de corrupção ativa, formação de quadrilha e peculato (desvio feito por servidor público). O contraventor recorre da sentença em liberdade.
Na época da condenação, outros membros da quadrilha foram sentenciados a penas de prisão: José Olímpio Queiroga foi condenado a 23 anos e quatro meses de prisão; Lenine Araújo foi sentenciado a 24 anos e quatro meses de prisão; e Idalberto Araújo, a dezenove anos e três meses de prisão.
Os bens dos envolvidos já estavam bloqueados desde o ano passado. Na relação divulgada pela Procuradoria, Cachoeira aparece como proprietário de apenas um terreno em Goiânia, avaliado em 1,5 milhão de reais. Ao todo, sete pessoas aparecem na relação de perda de bens. José Olímpio de Queiroga Neto, apontado como responsável pelo controle dos jogos ilegais no entorno do Distrito Federal, deve perder cinco apartamentos (avaliados em 2,3 milhões de reais), um prédio comercial (avaliado em 8 milhões de reais), duas fazendas em Goiás (avaliadas em 450 000 reais) e um posto de lavagem e lubrificação.
Já Lenine Araújo de Souza, primo de Cachoeira e apontado como o contador da quadrilha, deve entregar dois carros, dois imóveis e três terrenos em Goiás. O sargento da Aeronáutica Idalberto Matias, o Dadá, citado como o araponga do grupo, foi condenado a perder dois carros e um apartamento em Brasília (avaliado em 600 000 reais). O juiz também fixou multa de 156 000 em favor da União para cobrir os gastos da Operação Monte Carlo - como diárias, locomoção e alimentação de agentes.
Defesa - A defesa de Carlinhos Cachoeira afirmou que ainda não foi notificada da decisão e que ainda não teve acesso ao seu teor. O advogado do bicheiro, Nabor Bulhões, disse que se a sentença for mesmo pela perda de bens, ele deve recorrer da decisão ao Tribunal Regional Federal. “Não foi produzida nenhuma prova de que os bens tenham sido obtidos como produto do crime”, disse Bulhões. Ainda de acordo com o advogado, Cachoeira está concentrado em recorrer da pena de 39 de prisão. “Ele está totalmente voltado para a defesa dele e para sua família”, disse Bulhões.



O dilema de Feliciano



O clima crescente de que é insustentável a situação do deputado Marco Feliciano (PSC-SP) à Frente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDH) se deve, em grande parte, à presença de ruidosos manifestantes dentro da Câmara dos Deputados. Os sucessivos protestos parecem influenciar a opinião dos parlamentares sobre o caso.
Alguns deputados, entretanto, criticam a atuação do presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), nos episódios. Caberia a ele determinar que a segurança impedisse a entrada de manifestantes nas reuniões da comissão. Mas Alves quer ver Feliciano fora da presidência da comissão.
A presença de militantes organizados é comum na Câmara: normalmente, esses grupos são barrados antes de se aproximar do salão verde, que dá acesso ao plenário. Nas salas das comissões, eles podem assistir às sessões se permanecerem em silêncio. Mas a regra tem sido desrespeitada.
Nas duas últimas quarta-feiras – como aconteceu na primeira tentativa de eleger Feliciano, há três semanas –, militantes contra o deputado chegaram cedo e ocuparam a sala da comissão. Aos gritos, eles inviabilizaram a realização das reuniões. A segurança chegou depois, apenas para impedir que mais pessoas entrassem no espaço, já superlotado. Marco Feliciano, temendo mais exposição negativa, não mandou retirar os manifestantes. Resultado: quando um parlamentar evangélico – ou Jair Bolsonaro – tentava falar, tinha a voz abafada pelos protestos.
Feliciano, agora, se vê em uma situação complexa: se continua permitindo a presença dos barulhentos manifestantes, não consegue manter a comissão funcionando. Se pede que a segurança remova os militantes da sala, pode ser taxado de autoritário e aumentar a repercussão negativa de sua atuação. Na última quarta, não por acaso, os manifestantes provocavam o presidente da comissão a ordenar a retirada deles.


Presidente da Câmara diz que situação de pastor é "insustentável"

Henrique Alves cobra do PSC que decida até terça-feira sobre saída de Marco Feliciano da Comissão de Direitos Humanos

Marco Feliciano durante reunião da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados
Nesta quarta, Feliciano foi novamente alvo de protestos na comissão                                     
 
O presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), classificou na manhã desta quinta-feira como "insustentável" a situação da Comissão de Direitos Humanos, que está em guerra desde a eleição do deputado e pastor Marco Feliciano (PSC-SP) como presidente. Alves prometeu uma solução para o caso até a próxima terça-feira. Ele tem cobrado do PSC a saída de Feliciano do cargo, mas o pastor se recusa a renunciar. "Do jeito que está se tornou insustentável a situação. Eu asseguro que será resolvida até terça-feira da semana que vem", afirmou Alves.
Ele disse que o clima de "radicalização" não pode ser aceito na Casa e assumiu a responsabilidade por encontrar uma saída para o impasse. "Agora passou a ser também responsabilidade do presidente da Câmara dos Deputados."
A escolha de Feliciano para a comissão gerou a revolta de grupos ligados a direitos dos negros e de homossexuais, que acusam o pastor de fazer declarações consideradas preconceituosas. Aliados do deputado do PSC argumentam que deixar o cargo significaria uma concessão ao grupo rival.
A pressão contra Feliciano também tem um forte componente político: os partidos de esquerda, que tradicionalmente reivindicam o comando da comissão, abriram mão do posto neste ano, mas não aceitaram a indicação de um pastor evangélico para a cadeira. No caso do PT, a sigla não quis a presidência do colegiado para ter o direito de chefiar comissões consideradas mais nobres, como a de Constituição e Justiça (CCJ). Ou seja, pelo acordo fechado previamente entre os partidos, a presidência da Comissão de Direitos Humanos é cota da bancada do PSC e cabe ao partido escolher seu representante, o que torna a indicação de Feliciano legítima.
Feliciano reafirmou na manhã desta quinta-feira, em entrevista à Rádio Estadão, que não vai renunciar "de maneira alguma". Tentou minimizar os protestos dos quais tem sido alvo e as acusações de atitudes homofóbicas e intolerantes. Disse representar "mais de 50 milhões de evangélicos diretamente, mais um sem-número de pessoas e de famílias que têm a mesma visão" dos temas.
Na quarta-feira, Feliciano foi alvo de manifestantes dentro da comissão e deixou o local após oito minutos de sessão. Ele afirmou que "isso não vai acontecer mais". Sobre a saída da sessão, disse que é "praxe" o presidente da comissão se retirar em audiências públicas e afirmou que a imprensa foi "sensacionalista" ao divulgar o fato.
Processo - Em relação ao processo por estelionato a que responde no Supremo Tribunal Federal (STF) – ele teria recebido 13 000 reais por um culto que não ministrou no Rio Grande do Sul – Feliciano afirmou já ter depositado em juízo o valor, com juros, e se disse vítima de uma tentativa de extorsão. "Eu adoeci, não pude ir. (..) Minha equipe ligou e eles disseram que iam remarcar o evento. Ficamos aguardando e não foi remarcado. Quando tentamos entrar em contato, já haviam feito um processo gigantesco, quase uma extorsão, pedindo um milhão de reais", afirmou.

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