quinta-feira, 14 de março de 2013



Acidente na BR-304 no RN deixa um morto e dois feridos

Colisão aconteceu no Km 02, na manhã desta quinta-feira (14).
vitimas foram levadas para o Hospital Regional Tarcisio Maia, em Mossoró

Acidente na BR-304 deixou um morto e dois feridos (Foto: Marcelino Neto)Acidente na BR-304 deixou um morto e dois feridos (Foto: Marcelino Neto)

Um acidente que aconteceu na manhã desta quinta-feira (14) na BR-304, envolvendo um veículo Hilux e um Fiat Palio, deixou um morto e dois feridos. A colisão aconteceu por volta das 8h, no Km 02, próximo à divisa do Rio Grande do Norte com o Ceará.

O motorista do Palio ficou preso às ferragens e foi necessário o apoio do resgate do Corpo de Bombeiros tirá-lo do veículo. Ele recebeu os primeiros socorros de uma equipe do Samu, mas morreu a caminho do Hospital Regional Tarcísio Maia, em Mossoró. O homem que estava no banco de passageiro do Palio sofreu algumas fraturas e foi socorrido consciente para o HRTM.
O condutor da Hilux Laurenildo Barbosa da Silva afirmou que saía de uma estrada carroçável na região de Alagoinha, zona rural de Mossoró, e se dirigia para uma propriedade de plantação de melão. Ainda segundo o motorista, quando ele passava pela BR, uma carreta parou bruscamente no meio da via e ele tentou desviar manobrando o veículo para a contramão, colidindo com o Palio. Laurenildo acionou o socorro médico e permaneceu no local.

Três unidades do Samu e o resgate do corpo de Bombeiros foram acionadas para o socorro às vitimas. Patrulheiros da Polícia Rodoviária Federal fizeram o controle do tráfego no local para os procedimentos dos socorristas.

Homem é encontrado degolado na zona Norte de Natal

Corpo foi encontrado na manhã desta quinta-feira (14) no Jardim Progresso.
Vítima ainda não foi identificada.


Um homem foi encontrado morto na zona Norte de Natal na manhã desta quinta-feira (14). De acordo com a Polícia Militar, o homem teve a cabeça degolada e aparenta ter 30 anos de idade. A vítima ainda não foi identificada.
Ainda de acordo com informações da polícia, o corpo foi encontrado por populares por volta das 6h desta quinta, próximo ao terminal de ônibus da linha 07, no Jardim Progresso

Adolescente morre apois participar de assalto e trocar tiros com a PM no RN

Caso foi registrado na noite desta quarta-feira (13), na zona Norte de Natal.
Comparsa que estava com o menor fugiu sem ser identificado.


Um adolescente morreu na noite desta quarta-feira (13) após participar de um assalto e trocar tiros com policiais militares. O caso foi registrado em Jardim Progresso, bairro da zona Norte de Natal. Um comparsa que participou do assalto com o menor fugiu sem ser identificado.De acordo com a Polícia Militar , por volta das 22h desta quarta a dupla roubou uma moto no Jardim Progresso. A polícia foi acionada e durante a perseguição houve troca de tiros. O menor ainda foi levado para o hospital, mas morreu a caminho da unidade hospitalar.
A polícia mantém diligência para tentar localizar e prender o outro assaltante. O corpo de menor foi levado para o Itep, onde será necropsiado antes de ser liberado para sepultamento.

Fotos aumentam polêmica sobre supostos vínculos de Francisco com a ditadura argentina

Jorge Mario Bergoglio aparece em imagens anônimas ao lado do ex-ditador



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Algumas fotos que circulam na internet vinculam o cardeal Jorge Mario Bergoglio, eleito papa nesta quarta-feira, a ditadores argentinos. As imagens aumentam as suspeitas sobre o vínculo do Papa Francisco com o regime repressor, embora não tenham autoria divulgada e não se informe onde nem como foram encontradas.

A mais polêmica delas é a imagem publicada na capa do jornal Pagina12, no dia 27 de maio do ano passado, onde Bergoglio aparece dando a comunhão a Jorge Rafael Videla, presidente argentino entre 1976 e 1981. Sua veracidade é questionada, pois não revela o rosto do sacerdote, que poderia não ser Bergoglio. Porém, há outras fotos que também o ligam à ditadura argentina.

A imagem publicada pelo jornal está vinculada a uma matéria que revela que o episcopado confirmou ante a Justiça que, desde 1978, sabia que a ditadura militar assassinava pessoas que prendia. Com isso, reconhece a autenticidade de um documento publicado pelo mesmo jornal no dia 6 de maio de 2012 sobre um diálogo entre a Igreja e Videla ocorrido no dia 10 de abril de 1978.

Além disso, o episcopado admite que suas máximas autoridades discutiram com o chefe supremo da ditadura para saber como lidar com a informação dos crimes.

Em um dos depoimentos como testemunha de casos de lesa humanidade realizados nos em 2010 e 2011, Bergoglio justificou os encontros, afirmando que "durante a ditadura foram constantes as reuniões com os ex-integrantes da Junta Militar Rafael Videla e Emilio Eduardo Massera para pedir a liberação dos sacerdotes jesuítas que foram sequestrados". Os casos conhecidos de sacerdotes desaparecidos são os dos jesuítas Orlando Yorio e Francisco Jalics. Há suspeitas de que o próprio Bergoglio os expulsou da igreja e os delatou ao regime opressor.

O papa que não foi

Deixando fatores religiosos de lado, cabe reparar que a escolha de Jorge Mario Bergoglio terá imensas consequências políticas para brasileiros e argentinos.


No Brasil, a escolha privou os adversários de Dilma Rousseff de um aliado seguro, que seria representado pelo cardeal Odilo Scherer.

A possível escolha de dom Odilo foi acompanhada com uma esperança inusitada por parte dos meios de comunicação, engrossando um coral de cálculos em voz baixa elaborados por políticos de oposição e personalidades próximas.

A ideia era que um papa brasileiro, como dom Odilo, poderia ser um ótimo contraponto na campanha de 2014 – quando o país deve assistir a um novo esforço dos adversários do governo para silenciar Lula, personalidade que possui uma estatura que nenhum rival conseguiu alcançar até o momento, pelo menos.

Imagine um papa – a quem muitos católicos enxergam como a voz de Deus na Terra – fazendo pronunciamentos e declarações desfavoráveis ao governo Dilma. Seria uma ajuda e tanto, vamos combinar. Bento XVI chegou a ensaiar movimentos nesta direção, em 2010, deixando clara sua preferência pelos adversários de Dilma.

Dois bispos, em Guarulhos e na Paraíba, fizeram campanha direta e explícita contra a presidente. Um terceiro bispo, que assumiu uma postura oposta, foi pressionado a renunciar logo após as eleições.

O próprio José Serra deixou-se fotografar beijando um crucifixo e sua campanha fez de uma obsessão do Vaticano – o aborto – um tema quentíssimo da eleição.

A falta de carisma de Bento XVI e a boa situação do país, que crescia 7,5% em 2010, impediram que uma intervenção dessa natureza tivesse maiores consequências.

Embora Dilma Rousseff seja titular de um governo que mantém apoio da ampla maioria dos brasileiros em 2013, como dizem seus índices de opinião, ninguém imagina que a decisão de 2014 irá ocorrer num ambiente semelhante. A possibilidade de a oposição se aliar a um dissidente do governo da estatura de Eduardo Campos coloca questões de outra natureza.

Na Argentina, a escolha de Bergoglio promete gerar complicações semelhantes para o governo de Cristina Kirchner, que vive um momento muito mais complicado do que a vizinha ao Norte. O novo papa é um adversário assumido de seu governo.

É possível fazer algumas observações, contudo.

A escolha de Bergoglio confirma a profundidade da crise que envolve a cúpula da Igreja Católica. É uma opção que parece sob encomenda para que todos possam rir aqueles analistas que preparavam um tapete vermelho para receber um personagem salvador, que seria capaz de abrir uma saída para um abismo de denúncias de corrupção, tráfico de influência e impunidade em relação a milhares de casos de pedofilia, um dos mais covardes e inaceitáveis crimes que a vida moderna registra.

Deixando de lado os dados biográficos triviais – o novo papa anda de metrô, fala como as pessoas simples etc. – pode-se ir atrás de informações mais substanciosas.

Horácio Verbitsky, um dos mais respeitados pesquisadores de direitos humanos da Argentina, informa que Bergoglio tem uma folha corrida complicada. Mostrou-se conivente com a perseguição a presos políticos, inclusive sacerdotes que participaram da resistência ao regime militar. Verbistsky ainda relata que Bergoglio pouco fez para esclarecer casos de filhos de presos políticos desaparecidos que foram adotados clandestinamente por amigos do regime militar.

Ele também se manifestou contra o casamento de pessoas do mesmo sexo.

Parece difícil que um papa com tais características seja capaz de recuperar o prestígio da Igreja.

Seria esta a revolução prometida pela renúncia de Bento XVI?


E agora, meu Deus?

As trombetas do Apocalipse já anunciam que, além de ter dois Oscar, cinco prêmios Nobel, vinhos superiores e o atual melhor jogador do mundo, a Argentina pode ser tricampeã mundial de futebol dentro do Maracanã!


É impossível não relacionar a eleição do cardeal Bergoglio, agora papa Francisco I, com o momento do futebol mundial, que tem no argentino Messi um craque da estirpe de Pelé. Principalmente porque Bergoglio correu “por fora” para vencer o favorito cardeal Scherer, do Brasil.

Não são poucos os brasileiros que temem, respeitam ou odeiam a Argentina. Uma turba que Galvão Bueno alimentou durante anos com a antipática frase “ganhar é bom, mas ganhar da Argentina é muito melhor”.

E agora?

As trombetas do Apocalipse já anunciam que, além de ter dois Oscar, cinco prêmios Nobel, um pentacampeão de Fórmula 1, vinhos superiores e o atual melhor jogador do mundo, a Argentina pode ser tricampeã mundial de futebol, em 2014, dentro do Maracanã!

E pode mesmo. Futebol para isso os hermanos têm de sobra.

Portanto, rezem aqueles que odeiam a Argentina. Rezem para que o técnico Luís Felipe Scolari resgate o carisma que deixou lá em 2002, rezem para que Neymar passe a jogar na Seleção Brasileira o mesmo futebol que joga no Santos, rezem para que Kaká, Júlio César, Dani Alves & Cia Bela joguem pelo Brasil como se estivessem jogando por seus clubes europeus, rezem para que Messi, principalmente ele, não chame a bola Cafusa de “mi querida pelota” nos campos tupiniquins.

Os antiargentinos que viram o que Messi fez nos 4 - 0 que o Barcelona enfiou no Milan, esta semana, devem estar ajoelhados no milho.
É fato. A assunção do papa Francisco I -- torcedor do San Lorenzo de Almagro -- reacendeu nos patriotas de plantão, de lá e de cá, a velha polêmica. Maradona ou Pelé? Messi ou Neymar? Fangio ou Senna? Talvez, em algum rincão dos Pampas, tenha gente discutindo até se Carlos Gardel (que não era argentino) foi maior do que Carmen Miranda (que não era brasileira), se Jorge Luis Borges escrevia melhor do que Machado de Assis e até se Buenos Aires -- que, como sabemos, foi durante anos capital do Brasil -- é mais aprazível do que o Rio de Janeiro.

Afinal, o papa é argentino. Mas, até prova em contrário, Deus é brasileiro. É?



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