Quem deu as costas ao governo Rosalba foi o povo potiguar diz Henrique Alves
Henrique Alves respondeu as acusações da Governadora Rosalba Ciarlini
Política
Sobre as declarações da governadora Rosalba Ciarlini (DEM), publicadas nesta terça no Jornal de Hoje, em que critica aqueles que deram as costas ao governo, o presidente da Câmara dos Deputados e pré-candidato a governador, Henrique Alves, disse que “quem deu as costas ao governo dela foi o povo potiguar, decepcionado com os resultados”. É a primeira vez que Henrique critica Rosalba desde o rompimento do seu partido como o governo do democrata, em setembro do ano passado. Pelo Twitter, o líder do PMDB no estado justificou a saída do partido da gestão, bem como defendeu o PR, do parceiro deputado federal João Maia, pré-candidato a vice-governador na chapa com o peemedebista. Segundo Henrique, “PMDB e outros aliados saíram” do governo Rosalba “porque não eram ouvidos”. Se tivesse sido ouvido, afirmou o deputado, “erros teriam sido evitados”.
“PMDB e outros partidos fizeram o que podiam para ajudar o governo. Mas o governo não ajuda. Não faz a parte dele. Obras e investimentos federais só chegaram porque o PMDB e a bancada federal trabalharam para isso. Os exemplos são o aeroporto de São Gonçalo e a Barragem de Oiticica, entre outras obras importantes”, declarou o peemedebista. Henrique foi o principal articulador do Conselho Político do governo Rosalba. O conselho só se reuniu duas vezes e não teve prosseguimento.
Ainda pela mídia social, o presidente da Câmara criticou a postura do governo Rosalba em relação a não fazer o dever de casa. Para ele, o Estado desperdiça recursos federais por não realizar as devidas contrapartidas. “Não veio mais (recursos) porque o governo do estado não fez o dever de casa. RN devolveu recursos federais por falta de contrapartida ou projeto”.
Na visão de Henrique, “é por essas e outras que o povo se cansou e deu as costas ao governo Rosalba. É por essas e outras que quer a mudança. O PMDB também”, afirmou.
Sobre as declarações da governadora Rosalba Ciarlini (DEM), publicadas nesta terça no Jornal de Hoje, em que critica aqueles que deram as costas ao governo, o presidente da Câmara dos Deputados e pré-candidato a governador, Henrique Alves, disse que “quem deu as costas ao governo dela foi o povo potiguar, decepcionado com os resultados”. É a primeira vez que Henrique critica Rosalba desde o rompimento do seu partido como o governo do democrata, em setembro do ano passado. Pelo Twitter, o líder do PMDB no estado justificou a saída do partido da gestão, bem como defendeu o PR, do parceiro deputado federal João Maia, pré-candidato a vice-governador na chapa com o peemedebista. Segundo Henrique, “PMDB e outros aliados saíram” do governo Rosalba “porque não eram ouvidos”. Se tivesse sido ouvido, afirmou o deputado, “erros teriam sido evitados”.
“PMDB e outros partidos fizeram o que podiam para ajudar o governo. Mas o governo não ajuda. Não faz a parte dele. Obras e investimentos federais só chegaram porque o PMDB e a bancada federal trabalharam para isso. Os exemplos são o aeroporto de São Gonçalo e a Barragem de Oiticica, entre outras obras importantes”, declarou o peemedebista. Henrique foi o principal articulador do Conselho Político do governo Rosalba. O conselho só se reuniu duas vezes e não teve prosseguimento.
Ainda pela mídia social, o presidente da Câmara criticou a postura do governo Rosalba em relação a não fazer o dever de casa. Para ele, o Estado desperdiça recursos federais por não realizar as devidas contrapartidas. “Não veio mais (recursos) porque o governo do estado não fez o dever de casa. RN devolveu recursos federais por falta de contrapartida ou projeto”.
Na visão de Henrique, “é por essas e outras que o povo se cansou e deu as costas ao governo Rosalba. É por essas e outras que quer a mudança. O PMDB também”, afirmou.
Rosalba tenta "comprar" deputados afirma José Dias
Segundo José Dias, o empréstimo tramita na Assembleia desde o ano passado e o assunto estava “morto”, até ressuscitar na última semana, justamente, quando da chegada do pedido de impeachment,
O governo Rosalba Ciarlini (DEM) estaria tentando “comprar” deputados com a liberação de emendas parlamentares com o objetivo de evitar o impeachment. A informação é confirmada pelo deputado estadual José Dias. À pergunta “o governo estaria sinalizando liberar emendas para evitar o impeachment?”, ele respondeu: “Que está, está. Inclusive, com a história de aprovação desse empréstimo de R$ 850 milhões. E com isso liberar. Eu mesmo aqui recebi pessoas do interior, que estiveram na Governadoria, e disseram que só poderia liberar as emendas se fosse aprovado os R$ 850 milhões. Eu mesmo recebi pessoas que me deram essa informação. Elas vinham da Governadoria”, disse o deputado.
Emenda parlamentar é a parcela do orçamento que os deputados destinam para entidades e áreas do governo, que consideram necessárias ou prioritárias. O governo quase nunca libera o recurso, utilizando-o somente em momentos críticos de atrito com a Casa. Para José Dias, “a luta para aprovação do empréstimo nasceu quando chegou o problema do impeachment. Assim que começou impeachment, começou a ação do governo aqui dentro, para que o empréstimo fosse aprovado”, ressaltou. “Sei que pessoas aqui dentro (da Casa) eram absolutamente contrárias a empréstimos, que é um desastre para o Estado, nesse momento, por causa da credibilidade do governo, da ineficiência. Então, pessoas que eram contra absolutamente, hoje estão menos radicais”.
Em que pese a justificativa de liberação das emendas ser o pedido de empréstimo, segundo José Dias, a medida atinge a questão do impeachment. Afinal, o empréstimo tramita na Assembleia desde o ano passado e o assunto estava “morto”, até ressuscitar na última semana, justamente, quando da chegada do pedido de impeachment, feito pelo Movimento Articulado de Combate à Corrupção (MARCCO). “Claro que (liberação das emendas em função do empréstimo) tem impacto na questão do impeachment. Claro que não temos como apontar objetivamente os movimentos, mas que são perceptíveis, são. E não precisa nem de sismólogo, como os da universidade dos EUA. Qualquer sismólogo daqui mesmo percebe”.
Instado a dar sua opinião sobre este fato, o deputado afirmou: “Minha opinião é de que há um discurso, que é exercido aqui na Assembleia Legislativa, que é exercido na mídia, que é exercido na propaganda partidária, que é de mudança. Esse discurso reconhece que o governo é um desastre total e está se transformando numa tragédia para o Estado. O caminho curto, o caminho atual, o caminho do momento da mudança, é tirar a governadora do governo. Eu não sei como você só muda se for para entregar a você mesmo. Ai chama-se mudança farisaica. Mudança tem que ser de princípio, de comportamento e de ação”.
Para o deputado José Dias, “chegou o momento de se esclarecer se realmente os políticos estão contra o governo, ou se estão se deleitando com o governo. Eu acho que há muito deleite nisso. Mas, a hora da verdade é agora. Nós estamos vivendo a hora da verdade”.
CONDIÇÃO
Outro fato notado na Assembleia, nos últimos dias: o PMDB teria sinalizado apoiar o impeachment de Rosalba, se o vice-governador Robinson Faria renunciar ao cargo de vice-governador. Robinson enfrentará o presidente do PMDB, Henrique Alves, nas eleições de outubro. Perguntado se ouviu falar nessa história, Zé Dias afirmou: “O PMDB não ouvi falar. Já ouvi algum deputado falar nisso. Mas não vou dizer que foi o PMDB, mas já ouvi algum deputado falar nisso”, disse e repetiu.
Um deputado, segundo Dias, disse que se houvesse a renúncia de Robinson, “era muito fácil fazer o impeachment”. O impeachment interessaria a Henrique porque somaria mais um partido a sua base de apoio eleitoral: o DEM do senador José Agripino e da governadora Rosalba Ciarlini. Da mesma forma, o afastamento de Rosalba beneficiaria Robinson, que assumiria o governo. Portanto, o PMDB e aliados, que controlam a Assembleia, até topam retirar Rosalba do governo, mas desde que não seja para Robinson assumir. Resumo: nessa história de impeachment, vale mais a conveniência dos políticos, do que os argumentos e o interesse da sociedade, que sequer é debatido.
Emenda parlamentar é a parcela do orçamento que os deputados destinam para entidades e áreas do governo, que consideram necessárias ou prioritárias. O governo quase nunca libera o recurso, utilizando-o somente em momentos críticos de atrito com a Casa. Para José Dias, “a luta para aprovação do empréstimo nasceu quando chegou o problema do impeachment. Assim que começou impeachment, começou a ação do governo aqui dentro, para que o empréstimo fosse aprovado”, ressaltou. “Sei que pessoas aqui dentro (da Casa) eram absolutamente contrárias a empréstimos, que é um desastre para o Estado, nesse momento, por causa da credibilidade do governo, da ineficiência. Então, pessoas que eram contra absolutamente, hoje estão menos radicais”.
Em que pese a justificativa de liberação das emendas ser o pedido de empréstimo, segundo José Dias, a medida atinge a questão do impeachment. Afinal, o empréstimo tramita na Assembleia desde o ano passado e o assunto estava “morto”, até ressuscitar na última semana, justamente, quando da chegada do pedido de impeachment, feito pelo Movimento Articulado de Combate à Corrupção (MARCCO). “Claro que (liberação das emendas em função do empréstimo) tem impacto na questão do impeachment. Claro que não temos como apontar objetivamente os movimentos, mas que são perceptíveis, são. E não precisa nem de sismólogo, como os da universidade dos EUA. Qualquer sismólogo daqui mesmo percebe”.
Instado a dar sua opinião sobre este fato, o deputado afirmou: “Minha opinião é de que há um discurso, que é exercido aqui na Assembleia Legislativa, que é exercido na mídia, que é exercido na propaganda partidária, que é de mudança. Esse discurso reconhece que o governo é um desastre total e está se transformando numa tragédia para o Estado. O caminho curto, o caminho atual, o caminho do momento da mudança, é tirar a governadora do governo. Eu não sei como você só muda se for para entregar a você mesmo. Ai chama-se mudança farisaica. Mudança tem que ser de princípio, de comportamento e de ação”.
Para o deputado José Dias, “chegou o momento de se esclarecer se realmente os políticos estão contra o governo, ou se estão se deleitando com o governo. Eu acho que há muito deleite nisso. Mas, a hora da verdade é agora. Nós estamos vivendo a hora da verdade”.
CONDIÇÃO
Outro fato notado na Assembleia, nos últimos dias: o PMDB teria sinalizado apoiar o impeachment de Rosalba, se o vice-governador Robinson Faria renunciar ao cargo de vice-governador. Robinson enfrentará o presidente do PMDB, Henrique Alves, nas eleições de outubro. Perguntado se ouviu falar nessa história, Zé Dias afirmou: “O PMDB não ouvi falar. Já ouvi algum deputado falar nisso. Mas não vou dizer que foi o PMDB, mas já ouvi algum deputado falar nisso”, disse e repetiu.
Um deputado, segundo Dias, disse que se houvesse a renúncia de Robinson, “era muito fácil fazer o impeachment”. O impeachment interessaria a Henrique porque somaria mais um partido a sua base de apoio eleitoral: o DEM do senador José Agripino e da governadora Rosalba Ciarlini. Da mesma forma, o afastamento de Rosalba beneficiaria Robinson, que assumiria o governo. Portanto, o PMDB e aliados, que controlam a Assembleia, até topam retirar Rosalba do governo, mas desde que não seja para Robinson assumir. Resumo: nessa história de impeachment, vale mais a conveniência dos políticos, do que os argumentos e o interesse da sociedade, que sequer é debatido.
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