domingo, 10 de fevereiro de 2013





Sabado do Zé Pereira a festa é com o Homem da meia noite
 
Milhares de pessoas acompanharam o desfile do Homem da Meia-Noite, com saída à meia-noite deste Sábado de Zé Pereira (9), da sede da clube, no Amparo, Olinda. O gigante mais famoso de Pernambuco incentiva a preservação do meio ambiente através da reciclagem. E é com materais recicláveis que o fraque do calunga foi feito para o carnaval deste ano.
Homem da Meia-Noite arrastou multidão na noite do sábado para o domingo pelas ladeiras de Olinda (Foto: Reprodução/TV Globo)Homem da Meia-Noite arrastou multidão na noite do sábado para o domingo pelas ladeiras
O frevo embalou a multidão e deu ritmo aos corações desses foliões. Nas sacadas dos casarios, muita gente acompanhou o desfile. Uma emoção desde o início, no primeiro dia de carnaval oficial de Olinda. O percurso é de aproximadamente quatro quilômetros.
 
 
 
A fragata que treina militares no Libano está em Natal

Uma embarcação da Marinha do Brasil que realiza ações de pacificação e treinamento à militares no Líbano atracou na manhã deste sábado (9) no Porto de Natal. A Fragata, denominada “Liberal”, está há dez meses no mar Mediterrâneo, monitorando a costa do país asiático que faz fronteira com Israel. A região é considerada pela Organização das Nações Unidas uma das mais perigosas do mundo.
Fragata Liberal atracou no Porto de Natal neste sábado (Foto: Jocaff Souza/G1)Fragata Liberal atracou no Porto de Natal neste sábado
O navio integra a Força Interina das Nações Unidas no Líbano (UNIFIL), entidade criada pelo Conselho de Segurança da ONU para impedir a entrada no território libanês de armamento ilegal e drogas, oriundos do país israelense, como também controlar todas as embarcações na área de operações marítimas, delimitada num espaço de mais de 100 milhas náuticas, o que corresponde a 200 quilômetros de área a ser fiscalizada. Uma parte desse contingente de militares atua na fronteira terrestre do Líbano com Israel e tem o objetivo de evitar confrontos armados entre israelenses e a milícia xiita Hezbollah. Seis forças militares integram essa força tarefa marítima, criada a partir de uma resolução: Brasil, Alemanha, Bangladesh, Indonésia, Turquia e Grécia.
Comandante José Luiz Ferreira Canela, Capitão de Fragata da Marinha do Brasil (Foto: Cleber Ribeiro)Com. José Luiz Ferreira Canela, Capitão de Fragata
da Marinha do Brasil
O comandante da embarcação é o Capitão de Fragata José Luiz Ferreira Canela, que há 27 anos faz parte da Força Militar Brasileira. Para o capitão, que lidera uma tripulação de mais de 250 militares, atuar no Oriente Médio é extremamente perigoso, devido ao clima de tensão nos países. “A região do Oriente Médio é um ambiente onde ocorrem diversos conflitos e para que a tripulação não ficasse apreensiva, fizemos um trabalho de conscientização, com o auxílio de um unidade de assistência social da própria Marinha brasileira, formada por psicólogos”, explica Capitão Canela.
Outra forma de manter a serenidade dos militares foi com a ajuda da tecnologia. De acordo com o comandante da Fragata, um grande aparato tecnológico foi instalado no navio para que a tripulação pudesse se comunicar com os familiares. “Sabemos que essa missão tinha um clima diferente, porque existia a possibilidade real de entrarmos em conflito com outras tropas. Por conta disso, foi solicitado um esquema de antenas via satélite, para que a nossa tripulação tenha acesso à internet e possa conversar com sua família. Isso motiva o grupo e faz com que o trabalho fique menos estressante”, conta.
Segundo o Capitão Canela, a passagem por Natal também serve como um “período de arejamento” para os militares, pois muitos estão há tempos longe de casa e em determinado momento tem o seu rendimento profissional diminuído. “Além da questão logística, nossa passagem por Natal é importante, por questões logísticas para o reabastecimento da embarcação e serve também para que a nossa tripulação possa sair um pouco do navio para manter a estabilidade emocional, já que ficamos muito tempo nesse ambiente de área de conflito. Muitos dos nossos homens são da região Nordeste do Brasil e as famílias acabam se programando para se encontrar e matar a saudade”, explica.
Percurso paradisíaco
A Fragata Liberal embarcou para a missão o extremo oeste asiático no dia 10 de abril de 2012, para iniciar a “Operação Líbano II”. Durante o percurso, fizeram duas paradas para reabastecimento, sendo a primeira no Porto Las Palmas, nas Ilhas Canárias, e a segunda na Base de Taranto, na Itália. A chegada ao Líbano foi um mês após o embarque, com a responsabilidade de ser a primeira força de paz a serviço da ONU naquela região.
Durante o período em que permaneceu em operação, a Fragata Liberal recebeu visitas protocolares e de membros da ONU para verificar o desenvolvimento da ação. Em território asiático, os militares brasileiros foram responsáveis por um “período de adestramento” com a tropa libanesa, que dispunha de pouco contingente e tecnologia. O comandante da embarcação explica que o treinamento é simples, mas que exigiu dos militares brasileiros uma motivação especial para auxiliar a Marinha do Líbano. “Ao chegarmos no Líbano, fomos convocados para um adestramento com os militares libaneses. Eles não possuem tanta tecnologia como a nossa Marinha, tão pouco um número equivalente a nossa tropa. Mas sobrou disposição e vontade de aprender as instruções. Isso motivou ainda mais os nossos homens, que puderam passar um pouco da experiência militar”, destacou o Capitão de Fragata Canela.
Existia a possibilidade real de entrarmos em conflito com outras tropas"
Capitão de Fragata Canela, Comandante da Fragata Liberal
A saída da tripulação de Beirute, capital libanesa, aconteceu no dia 16 de janeiro deste ano. Segundo o Capitão Canela, a volta foi bastante complicada, pois a embarcação enfrentou um mar revolto e com grandes ondas, que passavam dos três metros de altura. “Nossa embarcação balançava muito e a tripulação precisou redobrar a atenção. Foram alguns momentos de tensão, mas que serve de aprendizagem para todos nós”, conta.
Ao passar pela Itália, a Fragata Liberal atracou no Porto de Civitavecchia, na cidade de Roma, onde participaram de uma audiência com o Papa Bento XVI e representantes da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN). De lá, a embarcação passou pela região de Tenerife, maior ilha do arquipélago das Canárias, que pertence à Espanha. Em Natal, a Fragata e sua tripulação ficarão atracadas até a próxima quarta-feira (13), onde seguem viajem para o Rio de Janeiro.
Estrutura moderna
Comandante Canela mostra a cabine de manobra da Fragata Liberal (Foto: Jocaff Souza/G1)Comandante Canela mostra a cabine de manobra da Fragata Liberal (Foto: Jocaff Souza/G1)
A embarcação é o quarto navio da Classe Niterói, construída em janeiro de 1975, na cidade de Woolton, na Inglaterra. Sua estreia nos mares foi em 07 de fevereiro de 1977. Em 18 de novembro de 1978, a Fragata foi incorporada à Marinha do Brasil. Desde então, realiza operações com navios da Esquadra Brasileira em território nacional e internacional.
Sua tripulação é composta por 29 oficiais e 250 praças, dividida em quatro departamentos – armamento, operações, máquinas e intendência. Para a “Operação Líbano II”, um grupo do Destacamento de Mergulhadores de Combate, formado por nove militares, foi designado para ficar de prontidão, caso houvesse qualquer conflito. Outro grupo, formado por 19 fuzileiros navais, fez o suporte para a segurança da embarcação durante toda o período em operação.
Helicóptero Super Lynx AH-11A auxilia nas ações da Força Tarefa Marítima  (Foto: Jocaff Souza/G1)Helicóptero Super Lynx AH-11A auxilia nas açõa da
Força Tarefa Marítima (Foto: Jocaff Souza/G1)
As instalações são modernas e possuem equipamentos tecnológicos de alta precisão, como sensores aéreos e aquáticos para detectar e identificar embarcações, além de uma artilharia de combate, composta por lançadores de mísseis e foguetes, canhões, metralhadoras e uma aeronave, o helicóptero Super Lynx AH-11A, foi utilizada com armamento para a superfície, que serve de apoio para ações de combate e resgate de feridos.
O navio possui quatro motores e duas turbinas, que utilizados em força máxima, atingem uma velocidade de até 31 nós, o que representa em média 60 quilômetros.
“Filho da terra”
Uma experiência inesquecível. É assim que muitos militares relatam sobre as ações e os serviços praticados ao longo desses dez meses fora do país. Para um deles, a emoção da volta é ainda mais especial, já que é nascido aqui em Natal. O sargento Marcos Santos é especialista em operação de sonar e trabalha numa das áreas mais críticas da embarcação, o centro de operações de combate.
Centro de Operações de Combate da Fragata Liberal (Foto: Jocaff Souza/G1)Centro de Operações de Combate da embarcação
(Foto: Jocaff Souza/G1)
O local é fechado e todos os militares permanecem o dia inteiro concentrados numa sala fechada, atentos a qualquer embarcação que possa vir em direção à Fragata. Segundo o sargento, todo período fora de casa se torna um aprendizado a mais para a carreira do militar. “É uma experiência profissional e pessoal inesquecível. Conheci muitos lugares e vi muitas situações diferentes do meu dia a dia. Fica aquele sentimento de dever cumprido e de muito orgulho em fazer parte dessa força de paz”, conta o militar.
Natalense de nascimento, Marcos fala da emoção de reencontrar a família e da responsabilidade de honrar a sua atividade. “A felicidade é muito grande, principalmente por estar em Natal, já que sou filho da terra, como costumamos falar. Quando estamos em ação e dizemos que somos brasileiros, a recepção é diferenciada. Isso mostra a responsabilidade que temos com a nossa pátria e com o nosso serviço”, conta.
Sargento Marcos Santos reencontra a família após dez meses em serviço (Foto: Jocaff Souza/G1)Sargento Marcos Santos reencontra a família após dez meses em serviço (Foto: Jocaff Souza/G1)
Emoção compartilhada pelo pai dele, o Sr. Manoel Bezerra. Sem encontrar seu há quase um ano, o pai não aguentou a saudade e chorou ao revê-lo. “É muito gratificante ter um filho participando dessa operação. Me traz muito orgulho, como também para toda a família”, relata.

Presos serram grades, pulam o muro e fogem de delegacia no RN

Állison Medeiros e Marcos Antônio Fernandes fugiram nesta madrugada. Polícia Militar está realizando buscas e ainda não conseguiu recapturá-los.




Presos fugiram nesta madrugada da Delegacia Regional de Santa Cruz (Foto: Companhia Independente de Polícia Militar de Santa Cruz/Cedida)Presos fugiram da delegacia em Santa Cruz
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Dois presos fugiram na madrugada deste sábado (9), da Delegacia Regional de Santa Cruz, no Rio Grande do Norte. Állison Medeiros, conhecido como Digão, preso por porte ilegal de arma e Marcos Antônio Fernandes, preso por tráfico de drogas, serraram as grades da cela onde estavam com mais onze presos, e depois pularam o muro da delegacia.
De acordo com o Capitão Valber Moura, da Companhia Independente de Polícia Militar de Santa Cruz, os agentes de plantão chegaram a ouvir o barulho das grades sendo serradas, mas não conseguiram evitar a fuga dos bandidos. “Alguns agentes que estavam de plantão nesta madrugada escutaram o barulho das serras, mas quando chegaram a cela, os presos já haviam fugido”, declarou o capitão.
Ainda segundo o Capitão Moura, os policias fizeram buscas durante toda a a madrugada e também pela manhã, mas ainda não conseguiram recapturar os fugitivos. Para a polícia, existem pistas de que um dos fugitivos, Marcos Antônio, ainda esteja na cidade, já que ele possui parentes e conhecidos na região. “Eu sei que Marcos atua aqui mesmo em Santa Cruz. Queremos pegá-lo ainda hoje, o mais rápido possível. Sobre o Digão, ainda não temos nenhuma pista”, finalizou.

Jovem de 19 anos é morto nos Guarapes


O primeira dia de carnaval foi considerado tranquilo em Natal. Nas Delegacias de Plantão Zona Norte e Sul a única ocorrência registrada foi o homicídio de um rapaz de 19 anos no bairro Guarapes. Rodrigo Souza Silva estava em um campo de futebol na comunidade "inferninho", quando dois homens armados foram ao local e atiraram na vítima. Os tiros atingiram a cabeça e a mão do rapaz, que veio a óbito ainda no local.

A Polícia Civil está investigando o caso e já sabe que os criminosos procuraram o procuraram inicialmente na casa dos pais para somente depois encontrá-lo e executá-lo. Testemunhas disseram que Rodrigo portava uma pedra de cor amarela e caixa de fósforo.

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