sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

 
 

PRF prende 29 pessoas por dirigirem alcoolizadas durante Carnaval no RN

Segundo a PRF, houve quatro mortes nas estradas federais do estado.
Em todo o Brasil, nova Lei Seca reduziu em 18% número de mortes.


Vinte e nove pessoas foram presas nas estradas federais durante o Carnaval no Rio Grande do Norte por dirigirem alcoolizadas, de acordo com balanço da Polícia Rodoviária Federal divulgado nesta quinta-feira (14).
Segundo a PRF, foram realizados 2.057 testes de bafômetro na operação Carnaval, entre sexta-feira (8) e a manhã de quarta-feira (13). Do total de testes, 67 pessoas receberam medidas administrativas, e outros 29 presos.
De acordo com a lei, o motorista flagrado com a concentração igual ou acima de 0,3 mg/L de álcool no teste do bafômetro é preso. Abaixo deste índice, ele recebe uma medida administrativa, paga multa de R$ 1.915,40 e perde a carteira nacional de habilitação por um ano. A lei também torna crime “conduzir veículo automotor com capacidade psicomotora alterada em razão da influência de álcool ou de outra substância psicoativa que determine dependência”.

Quatro mortes no RN

Ainda de acordo com a PRF, houve quatro mortes nas estrada federais que cortam o Rio Grande do Norte no carnaval deste ano. Houve 60 acidentes, com 27 pessoas feridas.
O número de mortes nas estradas federais de todo o Brasil foi 18% menor no carnaval deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com dados da Polícia Rodoviária Federal divulgados nesta quinta (14).
Entre os últimos dias 8 e 13 (período da Operação Carnaval), houve 157 mortes nas rodovias federais, segundo a PRF. Em 2012, foram 192.

Vizinhos da mãe suspeita de matar bebê em Natal estão com medo

Moradores do condomi­nio de Josenilde temem que ela volte pra casa.
Porteiros estão atentos para, caso ela apareça, chamar a policia.

 
Condomínio onde o corpo do bebê foi encontrado (Foto: Fernanda Zauli/G1)Condomínio onde o corpo do bebê foi encontrado (Foto: Fernanda Zauli
Josenilde Lopes de Mendonça, de 36 anos, suspeita de espancar até a morte o filho de oito meses em Natal, continua desaparecida, segundo informações da polícia. Os vizinhos do prédio onde ela mora, e onde o corpo do bebê foi encontrado, inclusive, temem que ela volte ao condomínio. O residencial fica no bairro de Nova Descoberta, na zona Sul da cidade. "Muitas pessoas têm filhos pequenos, que brincam no pátio. A gente teme que ela volte aqui e seja capaz de fazer mal a qualquer um de nós", desabafou uma moradora que não quis se identificar.
Os porteiros do condomínio, porém, receberam ordens para deixar a mulher entrar. E, caso Josenilde apareça, a polícia deve ser chamada imediatamente.
O corpo do bebê foi encontrado no sábado (9) dentro do apartamento, que estava trancado. Os tios de Josenilde arrombaram a porta e encontraram a criança sem vida, com manchas roxas e marcas de espancamento na cabeça.

Josenilde Lopes de Mendonça é procurada pela polícia (Foto: Cedida/arquivo da família)Josenilde Lopes de Mendonça é procurada pela polícia (Foto: Cedida/arquivo da família)
Segundo o pai da criança, que atualmente mora na cidade de Limeira, no estado de São Paulo, ela é usuária de crack desde a adolescência. "A droga e a negligência acabaram com a vida do meu filho", disse Ramon Ramalho  "Sempre soube do vício. Até pensei que o fato de ficar grávida e de ter um filho faria com que ela deixasse as drogas, mas infelizmente isso não aconteceu", acrescentou.
Outra moradora do condomínio disse que Josenilde mora há muitos anos no prédio e que ela alterou o comportamento desde que se envolveu com drogas. Contudo, sempre declarou que amava o filho e sempre apareceu em público fazendo carinho na criança. "Ela era amável com o filho e sempre descia para dar banho de sol no bebê. Ela tinha atitudes de uma pessoa desequilibrada por causa das drogas, mas nunca demostrou agressividade com o filho", contou a moradora.
Os vizinhos também disseram que era comum ouvir brigas vindas do apartamento de Josenilde, na época em que ela ainda era casada com o Ramon Ramalho. "Eles brigavam muito. A gente já esperava que um dia algo acabasse mal entre eles. Só não esperávamos que a tragédia fosse com o anjinho", lamentou outra moradora.


Asteroide passa perto da Terra nesta sexta

Distância de 27 mil km é a menor já registrada para um objeto tão grande.
Especialistas garantem que não há risco de colisão com o planeta.


Ilustração do asteroide 2012 DA14, que passa perto da Terra nesta sexta (15) (Foto: Nasa/JPL-Caltech)Ilustração do asteroide 2012 DA14, que passa perto da Terra nesta sexta (15) (Foto: Nasa/JPL-Caltech)
Um asteroide com 45 metros de diâmetro vai passar nesta sexta-feira (15) a apenas 27 mil km da Terra – nunca antes o ser humano identificou a passagem de um objeto tão grande tão próximo da Terra.
A distância pela qual o asteroide 2012 DA14 vai passar é menor do que a de alguns satélites de comunicação. Os chamados satélites geoestacionários ficam a uma altura de cerca de 36 mil km, na órbita da Terra.
A maior aproximação do asteroide será às 17h25 (horário de Brasília). Os melhores pontos do planeta para vê-lo serão o Leste da Europa, a Ásia e a Austrália, onde será madrugada no momento. No entanto, como a distância será muito pequena, a passagem será também muito rápida.
Ilustração do asteroide 2012 DA14 foi registrado pelo astrônomo amador Dave Herald (Foto: Dave Herald/via Nasa)Ilustração do asteroide 2012 DA14 foi registrado
pelo astrônomo amador Dave Herald (Foto: Dave
Herald/via Nasa)
Na Austrália, aliás, o astrônomo amador Dave Herald já conseguiu fazer um bom registro do corpo celeste. A Nasa, a agência espacial norte-americana, publicou a imagem em seu site oficial nesta quinta.
Apesar da proximidade recorde, os especialistas garantem que não há risco de colisão do asteroide com a Terra. Também não existe risco de colisão com os satélites de comunicação, pois os satélites ficam sobre a linha do equador e o asteroide passará mais próximo do polo Sul


Meteorito deixa feridos apois cair em territorio russo

Ao menos quatro pessoas se feriram atingidas por estilhaços de vidros.
não foi chuva de meteoritos, mas um que se desintegrou, diz governo.

 
Ao menos quatro pessoas ficaram feridas nesta sexta-feira (15) por estilhaços de vidraças que foram quebradas com a queda de um meteorito na região de Tcheliabinsk, nos Montes Urais, na Rússia, informou o Ministério do Interior do país.
O meteorito caiu a 80 quilômetros da cidade de Satki, no distrito de mesmo nome, disse um porta-voz da pasta à agência oficial russa "RIA Novosti".
"Em muitas das casas de Satki, assim como em alguns edifícios de Tcheliabinsk (capital da região homônima), os vidros das janelas quebraram. Pelo visto, caíram fragmentos do meteorito em diferentes lugares", disse o porta-voz.
Não há informações sobre a relação da queda do meteorito com a passagem, nesta sexta, de um asteroide de 50 metros de comprimento a 27.700 km acima da superfície da Terra. A distância é menor do que a órbita dos satélites de comunicação.
Uma testemunha ouvida pela agência Reuters em Chelyabinsk relatou ter ouvido uma grande explosão no início da manhã e sentido uma onda de choque em um prédio de 19 andares no centro da cidade. Os sons de alarmes de carro e janelas quebrando pode ser ouvido na área, acrescentou a fonte.
Alguns veículos da imprensa chegaram a informar que uma chuva de meteoritos teria caído sobre os Urais.


Janelas de um centro esportivo ficaram destruídas após serem atingidas por meteoritos nos Montes Urais (Foto: Reuters)

Janelas de um centro esportivo ficaram destruídas após serem atingidas por meteoritos nos Montes Urais
"Não foi uma chuva de meteoritos, mas um meteorito que se desintegrou nas camadas baixas da atmosfera", disse à agência "Interfax" a porta-voz do Ministério para Situações de Emergência da Rússia, Elena Smirnij.
Elena acrescentou que a onda expansiva provocada pela queda do corpo celeste quebrou as janelas de "algumas casas na região".
A porta-voz ministerial também informou que a queda do meteorito não alterou os níveis de radiação, que se mantêm dentro dos parâmetros frequentes para a região.

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