quarta-feira, 9 de julho de 2014


10 indícios de que o Brasil não seria o campeão desta Copa, segundo a Revista Exame

Ninguém poderia prever a goleada de 7 a 1 da Alemanha, é verdade, mas havia sinais desde o início da Copa de que o Brasil não levaria a taça. Veja alguns

Oscar chora após a derrota para a Alemanha na semifinal da Copa do Mundo
Oscar chora após a goleada por 7×1 para a Alemanha
São Paulo - Foram seis jogos. Faltava só um para o Brasil ser hexacampeão do mundo e exorcizar o estigma da derrota em casa da Copa do Mundo de 1950. Mas não deu, e foi da pior maneira possível.
O Brasil foi eliminado nesta terça-feira pela Alemanha na mais humilhante derrota da história do Brasil nas Copas. Em menos de 30 minutos de jogo, a seleção brasileira tomou 5 gols em um completo “apagão”. O jogo ficou em 7 a 1.
A derrota com este placar foi uma surpresa e um vexame, mas já havia indícios anteriores de que o final para a seleção não seria exatamente feliz.
EXAME.com reuniu alguns indícios de que a taça realmente não cairia em nossas mãos, apesar de toda torcida do povo brasileiro.
1. A perda de Neymar
A falta de jogadores de destaque no time já era preocupante antes da lesão de Neymar, que brilhava sozinho na seleção. Há 12 anos, no último título, a equipe tinha três jogadores considerados excepcionais: Ronaldinho Gaúcho, Ronaldo e Rivaldo.
Naquele ano, batemos a Alemanha na final e levamos o pentacampeonato para casa. Em 2014, sem Neymar e sem Thiago Silva, fora do jogo por ter levado dois cartões amarelos, ficou difícil (o que não serve de desculpa para toda desorientação do time na partida de hoje, claro).
Neymar marcou 4 gols e chegou a constar entre os artilheiros da Copa até as quartas de final, atrás apenas de James Rodríguez (Colômbia) – e agora também atrás de Muller. Ele já não havia jogado grande coisa contra Colômbia e Chile, é verdade, mas quem garante como se comportaria no jogo de hoje?
Fabrizio Bensch/Reuters
Neymar chora ao ser retirado de maca do Castelão, após receber uma pancada nas costas
2. A “maldição” da Copa das Confederações
Outra ponto que contava contra o Brasil nessa Copa do Mundo era a estatística. Desde que a Copa das Confederações passou a ser organizada, em 1992 (embora com um formato e frequência diferentes da atual), nenhum país que a venceu conquistou também a taça na Copa do Mundo seguinte.
Foi assim, por exemplo, em 2005 e em 2009, quando o Brasil foi campeão das Confederações, mas não levou o título de campeão do mundo nos anos seguintes. Itália, em 2006, e Espanha, em 2010, foram as seleções vitoriosas.
REUTERS/Paulo Whitaker
Neymar posa para fotógrafos beijando a taça de campeão da Copa das Confederações após vitória da seleção brasileira sobre a Espanha por 3X0
Neymar posa para fotógrafos beijando a taça de campeão da Copa das Confederações após vitória da seleção brasileira sobre a Espanha por 3X0
3. A questão do controle emocional
No jogo contra o Chile, os jogadores brasileiros choraram antes de entrar em campo, na hora do hino, antes e depois dos pênaltis decisivos. Thiago Silva, Neymar, David Luiz e até Felipão. A emoção dominou o time todo e levantou um debate nacional sobre o preparo emocional da equipe. As maiores críticas recaíram sobre o capitão Thiago Silva, que pediu para ser o último a fazer a cobrança dos pênaltis naquele jogo e teve seu papel como líder da equipe questionado.
AFP/Getty Images
O zagueiro Thiago Silva
4.  Menos treino
De acordo com levantamento feito pelo UOL, nenhuma seleção teve três dias livres durante a competição como a seleção brasileira.
Além de treinar menos, quando treinou a seleção pegou leve. Depois do jogo contra o Chile, os jogadores folgaram no domingo, e na segunda e na terça só os reservas foram ao gramado, enquanto os titulares faziam trabalhos na academia.
REUTERS/Marcelo Regua
Seleção Brasileira: Thiago Silva e Marcelo aproveitam dia de folga na Granja Comary
Seleção Brasileira: Thiago Silva e Marcelo aproveitam dia de folga na Granja Comary
 5. Alemanha veio melhor para o jogo
Embora o Brasil liderasse o histórico de confrontos diretos – com 12 vitórias contra 4, nos 21 jogos disputados -, a Alemanha teve melhor desempenho na Copa 2014 na avaliação de vários comentaristas e analistas.
Ocupando o segundo lugar no ranking da Fifa antes do jogo decisivo, a equipe estava uma posição à frente do Brasil.
Enquanto os brasileiros cometeram 96 faltas e receberam 10 cartões amarelos, os alemães apresentaram jogo menos violento, com 57 faltas e apenas 4 amarelos. Antes do embate, a Alemanha também correu mais em campo que o Brasil (576,7 km contra 533,9 km); fez passes mais precisos (2.938 contra 1.816) e foi mais efetiva nas finalizações (80% contra 70%).
Mas vale dizer mais uma vez: ninguém esperava esse placar.
REUTERS/Ina Fassbender
Torcedor da Alemanha

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Já era um mal sinal o desempenho do Brasil na fase de grupos. A campanha da seleção na primeira fase não emocionou ninguém.
Era improvável, mas o Brasil correu o risco de cair logo na 1ª fase da Copa se perdesse para Camarões.
REUTERS/Kai Pfaffenbach
Claquete de cinema com as bandeiras de Brasil e Alemanha

7. Pressão de jogar em casa pode ter contribuído
Ainda com a sombra do Maracanazo, a seleção brasileira pode ter sido vítima da pressão de jogar em casa.
Buda Mendes/Getty Images
Torcedor do Brasil aguarda pelo treino da Seleção Brasileira na Granja Comary

8. Jogadores que brilharam em 2013 não jogaram bem (principalmente Fred)
Quem viu a seleção jogando a Copa das Confederações no ano passado se espantou com ofutebol apresentado agora no mundial. Desacreditada em 2013, a equipe brasileira retomou a confiança da torcida e elevou as expectativas para a conquista do hexa em casa.
A campanha mais fraca este ano pode ser explicada pela má fase de jogadores que foram essenciais no ano passado, como Paulinho, Oscar e Fred.
Este último foi o caso mais emblemático, depois de ser artilheiro da Copa das Confederações com cinco gols, ao lado do espanhol Fernando Torres. Após o jogo contra o Chile, Fred foi eleito pela torcida como pior jogador da seleção,segundo Datafolha.
REUTERS/Marcelo Regua
Jogador Fred é visto durante treino da Seleção Brasileira
9. Arbitragem “inimiga”
Após as críticas sobre a atuação do árbitro japonês Yuichi Nishimura no jogo contra a Croácia, jogadores e o técnico Felipão reclamaram que os juízes começaram a pesar no apito na direção contrária. Depois do jogo contra o Chile, o treinador soltou o verbo em coletiva e reclamou de faltas não marcadas principalmente contra o jogador Neymar. As reclamações foram reforçadas após a lesão na coluna que tirou o jogador da Copa no jogo contra a Colômbia.
10. Falta de concentração
A alegria e bom humor sempre foram características presentes na Seleção Brasileira. Mas nessa Copa os jogadores parecem ter levado a descontração a outro nível. Andaram de bicicleta, quadriciclo, e encheram as redes sociais com fotos da Granja Comary – mesmo quando Felipão fechou os portões ao público em busca de privacidade durante a concentração.
REUTERS/Marcelo Regua
Marcelo e Neymar andam de bicicleta em dia de folga da Seleção Brasileira na Granja Comary
 

Conheça as nonas regras da ANATEL para telefonia móvel que entrou em vigor ontem.

Veja abaixo as principais inovações do Regulamento:
Cancelamento automático
Ficará mais simples para você cancelar um serviço de telecomunicações. Mesmo sem falar com um atendente da operadora, você poderá cancelar seu serviço por meio da internet ou simplesmente digitando uma opção no menu na central de atendimento telefônico da prestadora. O cancelamento automático deverá ser processado pela operadora em, no máximo, dois dias úteis. Prazo para implementação: 120 dias após a publicação do Regulamento.
Call center: se ligação cair, operadora deve retornar para o consumidor
A prestadora será obrigada a retornar a ligação para você caso a mesma sofra descontinuidade durante o atendimento no seu call center. Caso não consiga retomar contato, deve mandar mensagem de texto com número de protocolo. Essa conversa deve ser gravada, a exemplo dos demais diálogos entre a central de atendimento da prestadora e o usuário, e deve ser armazenada por seis meses. Prazo para implementação: 120 dias após a publicação do Regulamento.
Facilidade para contestar cobranças
Sempre que você questionar o valor ou o motivo de uma cobrança, a empresa terá 30 dias para dar uma resposta. Se não responder neste prazo, a prestadora deve automaticamente corrigir a fatura (caso ela ainda não tenha sido paga) ou devolver em dobro o valor questionado (caso a fatura já tenha sido paga). Prazo para implementação: 120 dias após a publicação do Regulamento.
Validade mínima de 30 dias para crédito de celular pré-pago
Todas as recargas de telefonia celular na modalidade de pré-pago terão validade mínima de 30 dias. Atualmente, são oferecidos créditos com períodos de validade inferior, o que confunde o consumidor. As operadoras deverão ainda oferecer duas outras opções de prazo de validade de créditos, de 90 e 180 dias. Estas opções devem estar disponíveis tanto nas lojas próprias como em estabelecimentos que estão eletronicamente ligados à rede da operadora (supermercados, por exemplo). O usuário também deverá ser avisado pela prestadora sempre que seus créditos estiverem na iminência de expirar. Os pré-pagos representam 78% da base de acessos móveis do País. Prazo para implementação: 120 dias após a publicação do Regulamento.
Promoções passam a valer para todos: novos e antigos assinantes
Atualmente, muitas operadoras fazem ofertas promocionais (com preços mais baixos, ou mesmo algumas gratuidades) para captar novos assinantes, mas não oferecem as mesmas condições para aqueles que já assinam os seus serviços. Com o novo regulamento, qualquer um – assinante ou não – tem direito a aderir a qualquer promoção que for anunciada pela operadora.Caso já seja cliente, o interessado em mudar de plano precisa ficar atento sobre eventual multa decorrente da fidelização do seu plano atual. Prazo para implementação: 120 dias após a publicação do Regulamento.
Mais transparência na oferta dos serviços
Antes de formalizar a contratação de qualquer serviço, as operadoras deverão apresentar ao potencial cliente, de forma clara e organizada, as informações sobre a oferta. Devem informar, por exemplo, se o valor inicial é ou não uma promoção – e, caso seja promoção, até quando ela vale e qual será o valor do serviço quando ela terminar. Também devem deixar claros, entre outros pontos, os seguintes: quanto tempo demora até a instalação do serviço; o que está incluído nas franquias e o que está fora delas, e; quais velocidades mínima e média garantidas para conexão, no caso de internet. Prazo para implementação: 120 dias após a publicação do Regulamento.
Contrato, faturas antigas e históricos de consumo poderão ser baixados da Internet
Com o uso de senha individual, você terá acesso via Internet às informações mais importantes sobre sua relação com a operadora, entre elas: o contrato em vigor; as faturas e os relatórios detalhados de consumo dos últimos seis meses; um sumário que, de forma simples, informe para o consumidor quais são as características do contrato: qual é a franquia a que ele tem direito, o que entra e o que não entra na franquia, qual é o valor de cada item contratado, etc… Prazo para implementação: 12 meses após a publicação do Regulamento.
Site de operadora permitirá acesso a protocolos e gravações do atendimento
Pela Internet, você também terá acesso ao histórico de todas as demandas (reclamações, pedidos de informação, solicitações, etc) que fez à operadora, por qualquer meio, nos últimos seis meses. Também será possível solicitar a cópia das gravações de atendimentos realizados por meio de central telefônica. O acesso às informações também deverá ser permitido até seis meses após eventual rescisão.  Prazo para implementação: 12 meses após a publicação do Regulamento.
Mais facilidade na comparação de preços
A Anatel quer facilitar a tarefa de comparação de preços e ofertas para você. Para tanto, o regulamento prevê que todas as operadoras, de todos os serviços, deverão disponibilizar, em forma padronizada, os preços que estão sendo praticados para cada serviço, bem como as condições de oferta. Prazo para implementação: 12 meses após a publicação do Regulamento.
Fim da cobrança antecipada
Hoje, algumas operadoras fazem a cobrança da assinatura dos serviços antes de eles serem utilizados pelos consumidores. Por exemplo: no começo de fevereiro, já é feita a cobrança dos serviços que serão prestados até o final deste mesmo mês. Nesses casos, se o consumidor cancelar o serviço no meio de um mês que ele já pagou, tem que esperar até receber de volta os valores já pagos. Com o novo regulamento, a cobrança só poderá ser feita após a fruição dos serviços. Assim, se o cliente quiser cancelar o serviço no meio do mês, pagará em sua próxima fatura apenas o valor proporcional ao período em que efetivamente usou o serviço.Prazo para implementação: 120 dias após a publicação do Regulamento.
Unificação de atendimento no caso de combos
Com o novo regulamento, se você contratou um pacote combo (que unem telefonia fixa, banda larga e TV por assinatura, por exemplo) poderá resolver assuntos relativos a qualquer um dos serviços entrando em contato com uma única central de atendimento telefônico. Prazo para implementação: 18 meses após a publicação do Regulamento.

Ex-capitão Cafu é “expulso” por presidente da CBF e Daniel Alves abafa reunião no vestiário

REUTERS/Marcelo Regua
Daniel Alves não quis comentar bastidores da reunião com presidente da CBF no vestiário após o vexame
Brasil  foi humilhado pela Alemanha na semifinal da Copa do Mundo. Uma reação imediata à goleada por 7 a 1 desta terça-feira foi a conversa do presidente da CBF, José Maria Marin, com os jogadores. Porém, os atletas não parecem dispostos a revelar os detalhes do encontro. Reserva no Mineirão, Daniel Alves preferiu não expor os acontecimentos internos.
“As coisas do vestiário, ficam por lá. Não devemos levar para fora. Qualquer coisa falada nesse momento, não vai tirar o nosso sentimento de dor”, disse.
O ambiente parece ter sido de palavras ríspidas. O ex-lateral Cafu, capitão do penta em 2002, revelou nos bastidores do Mineirão que foi praticamente expulso do local pelo cartola José Maria Marin. A reportagem procurou o ex-jogador para comentar mais detalhes do episódio, mas ele não foi encontrado.
Em entrevista à Rádio ESPN, Cafu explicou o que aconteceu. “O presidente José Maria Marin disse que não queria nenhuma pessoa estranha no vestiário. Eu coloquei que não sou uma pessoa estranha, só estou aqui para dar um abraço nos meninos e dar um carinho e um conforto para eles, não quero falar mais nada. Só vim aqui porque nesse momento os meninos precisam de apoio e foi isso que eu fui fazer no vestiário. Fiquei surpreso quando fui praticamente expulso do vestiário porque o Marin disse que não queria ninguém estranho lá. Eu, humildemente, me retirei do vestiário” declarou.
Placar elástico
Outro ponto abordado por Daniel Alves foi o placar elástico conquistado pelos europeus. Para ele, a derrota por um ou de sete teria a mesma frustração nos planos dos brasileiros.
“Queríamos estar na final, mas o futebol nos deu uma lição hoje. Perdemos para um rival que foi superior. Perdendo por sete ou por um, estaríamos fora da final. A gente não conseguiu reagir e pegamos um time qualificado, digno de admirar. Se nota o longo tempo de trabalho. Eles pressionaram bem quando deram um nocaute na gente”, completou.
Por fim, Daniel respondeu se o grupo havia entrado em contato com Neymar após o resultado vexatório. “Não é o momento de falar com ele (Neymar), ele que tem que falar com a gente”, avaliou.
 
 
 

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