O que a Folha não deu sobre os organizadores da nova Marcha da Família
17/03/2014
Está nas mãos do desocupado abonado Bruno Toscano e do dublê da Globo Maycon Freitas a tarefa de garantir o apoio popular para a reinstalação de uma ditadura mi...litar no Brasil. Maycom, além de ser dublê na Globo, é "a voz que emergiu das ruas", segundo a revista Veja, que tentou torná-lo o líder dos movimentos de julho. Os dois organizam uma reedição da "Marcha com a Família", para o dia 22 de março. Em 1964, na mesma data, essa manifestação reuniu 200 mil pessoas ensandecidas por uma mídia que também pedia a instalação de uma ditadura. Será que os sociopatas repetirão o feito
Há cinquenta anos, a Folha de São Paulo assumia-se francamente em favor da derrubada do presidente eleito, João Goulart. Para isso, o jornal, assim como quase todos os grandes meios de comunicação da época, se valiam de uma verdadeira alquimia verbal: os golpistas eram chamados de democratas e o golpe foi chamado de movimento de retorno à democracia.
Foi o maior engodo da história do Brasil. E foi preparado meticulosamente, ao longo de muitos anos, contando com gordo financiamento dos Estados Unidos.
Agora sabemos que a cúpula militar foi subornada. Há relatos de generais recebendo “malas de dólares” pouco antes do golpe.
É curioso que a Folha, que jamais se desculpou pelo apoio ao golpe, agora dê tanto espaço a Bruno Toscano, um dos organizadores da Marcha da Família, a qual defende, entre outras coisas, justamente uma nova “intervenção militar”.
Entretanto, o problema maior não é dar atenção à Marcha, já que é um evento bizarro o bastante para despertar o interesse público e jornalístico. O problema é não dar ao leitor um mínimo de informação sobre o entrevistado, o senhor Bruno Toscano.
Os internautas nos ajudaram a fazê-lo, embora me pedindo que não divulgue seus nomes, porque, segundo eles, Toscano já os ameaçou de morte várias vezes. Já foi montado inclusive um “Dossier Kipedia” com fotografias sobre o comportamento de Toscano nas redes.
São ameaças de morte à presidente da república e militantes de esquerda de forma geral, incitações ao terrorismo político, homofobia descarada.
Vou reproduzir apenas uma dessas coisas:
Por que a Folha não pesquisa sobre o personagem antes de jogar tantas luzes sobre ele?
A reportagem diz ainda que um dos apoiadores da marcha no Rio é Maycon Freitas, “técnico em segurança do trabalho”. A Folha já foi mais profissional. Maycon Freitas trabalha para Globo, como dublê, conforme descobriu este blog. Freitas ganhou notoriedade ano passado, ao aparecer nas Páginas Amarelas da Veja, como a “nova voz que emergiu das ruas”. A matéria compunha uma das tentativas da mídia de manipular as manifestações em favor da direita e contra o governo federal.
Um dos nossos amigos da blogosfera fez até um videozinho com a figura. Vale a pena ver de novo:
Tem mais: as mesmas figuras foram identificadas como os agressores de pessoas que participavam do Foro de São Paulo, no ano passado.
A nossa mídia agora se degenerou a tal ponto que vai promover terroristas?
PS do Fernando Brito: Miguel, a Folha poderia aproveitar o ensejo e perguntar sobre o que é a queixa-crime apresentada contra o Bruno Toscano Franco na 1a. Vara Criminal de São Paulo, no processo 00006262820148140401 do Tribunal de Justiça do Pará.
GOVERNO ROSALBA FECHA A ÚNICA ESCOLA DE ENSINO MÉDIO EM LAJES/RN.
17/03/2014
ALUNOS E PAIS DE ALUNOS SE REUNIRAM EM FRENTE A ESCOLA ESTADUAL PEDRO II, COM O OBJETIVO DE PROTESTAR CONTRA O DESCASO COM OS ALUNOS DA REFERIDA ESCOLA, POIS A MESMA ESTÁ FECHADA POR CAUSA DE JOGO POLÍTICO, ONDE O ÚNICO PREJUDICADO É O ALUNO QUE FICA IMPEDIDO DE SE PREPARÁ PARA VESTIBULARES.
SEGUNDO INFORMAÇÕES A ESCOLA VOLTARÁ AO NORMAL DAQUI A TRÊS DIAS. SE EM TRÊS DIAS A ESCOLA NÃO VOLTAR AS AULAS, IREMOS CONTINUAR COM OS PROTESTOS ATÉ ALGUÉM TOMAR ALGUMA MEDIDA.
POR FIM, A POPULAÇÃO REVOLTADA SE REUNIU EM FRENTE A ESCOLA COM FAIXA E CARTAZES PARA PROTESTAR. PORTANTO, QUEREMOS AGRADECER A TODOS OS PAIS PRESENTES E ALUNOS, PROFESSORES.
SEGUNDO INFORMAÇÕES A ESCOLA VOLTARÁ AO NORMAL DAQUI A TRÊS DIAS. SE EM TRÊS DIAS A ESCOLA NÃO VOLTAR AS AULAS, IREMOS CONTINUAR COM OS PROTESTOS ATÉ ALGUÉM TOMAR ALGUMA MEDIDA.
POR FIM, A POPULAÇÃO REVOLTADA SE REUNIU EM FRENTE A ESCOLA COM FAIXA E CARTAZES PARA PROTESTAR. PORTANTO, QUEREMOS AGRADECER A TODOS OS PAIS PRESENTES E ALUNOS, PROFESSORES.
DO BLOG: QUE RESPEITO MERECE UM GOVERNO QUE FECHA AS PORTAS DE UMA ESCOLA? QUE DIGNIDADE TEM UM GOVERNO QUE ACATA UM GRUPO POLITIQUEIRO EM BENEFICIO PRÓPRIO E PREJUDICA UMA CIDADE E REGIÃO? QUE QUALIDADE TEM ESTE GOVERNO DIANTE DE ADOLESCENTES QUE HOJE NÃO TEM AONDE ESTUDAR?
GOVERNADORA, SEU GOVERNO É UMA VERGONHA!!!!!!!
Governo dá cartada final para aprovar marco civil
Planalto chama Eduardo Cunha, principal opositor do projeto, para tentar convencê-lo a desistir de tentar derrubar proposta. Governo também trabalha para evitar derrota em veto a projeto que libera a criação de municípiosO governo corre contra o tempo para tentar votar, ainda esta semana, o projeto de lei que institui o marco civil da internet. Para evitar uma terceira derrota em duas semanas, o Planalto decidiu chamar para conversar o principal opositor da matéria, o líder do PMDB, Eduardo Cunha (RJ). O peemedebista será recebido, nesta segunda-feira (17), pelos ministros da Justiça, José Eduardo Cardozo, e das Relações Institucionais, Ideli Salvatti. Caso não consiga convencer o parlamentar a apoiar o projeto, o governo estuda retirar o caráter de urgência da proposta, que está impedindo a votação de outros projetos em sessões ordinárias.
Mas a votação do marco civil, que é considerada prioritária pelo governo, não é a única ameaça de derrota a rondar Dilma nesta semana. Nesta terça-feira, o Congresso Nacional se reúne para examinar 12 vetos presidenciais. O primeiro item da pauta é o que mais preocupa a presidenta. Um grupo de deputados e senadores tenta reverter a decisão da petista de vetar integralmente a proposta que abre caminho para a criação de centenas de municípios no Brasil.
O Executivo teme o impacto orçamentário com a criação de novas estruturas da administração pública e estima que a mudança na Constituição possa facilitar a criação de mais de 400 novos municípios em todo o país. A falta de um acordo para a análise desse veto e o risco de derrota para o governo fez o Congresso adiar a votação dos vetos um mês atrás. O governo se comprometeu a apresentar um projeto, antes da sessão conjunta de deputados e senadores, abrindo caminho para novos municípios em apenas duas regiões (Norte e Centro-Oeste).
A votação do marco civil deve voltar à pauta do plenário na quarta-feira (19). O último adiamento na discussão do projeto ocorreu a pedido do governo, que temia uma derrota em meio aos desentendimentos entre Planalto e PMDB. Eduardo Cunha já avisou, publicamente, que trabalha para derrubar a proposta. Na última sexta-feira (14), o DEM anunciou que também vai apresentar uma proposta paralela e que resiste ao projeto do governo.
Derrotas
A preocupação dos governistas é que o líder do PMDB ajude a impor nova derrota à presidenta Dilma Rousseff. Na semana passada, o peemedebista foi o principal articulador da aprovação da comissão externa que será criada para apurar denúncias de pagamento de propina a funcionários da Petrobras. Também sob a influência dele, diversas comissões da Casa aprovaram convocações e convites para dez ministros comparecerem à Câmara.
Caso o projeto do marco civil da internet seja rejeitado em plenário, será a terceira derrota do governo na Câmara, que tenta abafar a crise com o PMDB. Peemedebistas lideram um “blocão” de partidos da base aliada e da oposição, insatisfeitos com a condução política de Dilma. A insatisfação está relacionada a dificuldades na liberação de emendas parlamentares, indicação de cargos em ministérios e a desentendimentos na formação de alianças para as eleições de outubro.
Crise
Há um mês PT e PMDB protagonizam uma crise política, que levou integrantes das duas legendas a trocarem acusações públicas. Eduardo Cunha, líder do PMDB na Câmara passou a ser o porta-voz das insatisfações de sua legenda.
A resposta do Planalto foi tentar isolar o peemedebista com a ação do vice-presidente da República, Michel Temer, do PMDB. A estratégia de Dilma não surtiu efeito e teve consequências negativas imediatas. A bancada do PMDB declarou apoio a Cunha e o colocou como único interlocutor dos deputados do PMDB com o Planalto. Dilma chegou a se reunir com lideranças do partido, mas o líder peemedebista na Câmara não foi chamado.
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