sábado, 13 de setembro de 2014




'Nesta eleição tem gente com muito ódio', diz Dilma

Ela também disse que presidente sofre pressão e 'tem de aguentar a barra'.
Candidata do PT fez campanha neste sábado (13) em Minas Gerais.


Dilma Rousseff fala a jornalistas ao lado de Fernando Pimentel, candidato ao governo de Minas Gerais (Foto: Raquel Freitas/G1)Dilma Rousseff fala a jornalistas ao lado de Fernando Pimentel, candidato ao governo de Minas Gerais (Foto: Raquel Freitas/G1)
A presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição pelo PT, disse neste sábado (13) que "tem gente com muito ódio" nas eleições presidenciais deste ano. Segundo ela, "tem gente que usa a mentira e a desinformação" na campanha.
Dilma participou nesta manhã de evento de campanha em frente à Igreja do Rosário, na cidade de Nova Lima (MG), região metropolitana de Belo Horizonte.
"Eu sei perfeitamente que esta eleição é uma eleição muito dura, nesta eleição tem muito ódio. Tem gente com muito ódio. Tem gente também que usa a desinformação, que usa a mentira. Nós temos de responder ao ódio com a esperança. Temos também de responder a mentira com a verdade", afirmou.
A presidente ainda repetiu uma crítica que a campanha petista vem fazendo contra a candidata adversária, Marina Silva (PSB). Dilma disse que não vai deixar que os bancos sejam privilegiados no lugar dos pobres. A crítica é uma referência ao fato de Marina Silva ter na equipe de campanha a herdeira de um banco, a socióloga Neca Setúbal.
"E a verdade é que este país mudou, é que neste país hoje as pessoas têm emprego. Se querem tirar o pobre do orçamento e colocar os bancos, nós não queremos e não deixaremos", disse a presidente.
Ao discursar para integrantes de diversos movimentos negros de Minas Gerais, a candidata do PT afirmou que o presidente da República está sujeito a críticas e que sofre pressão "24 horas por dia". Para Dilma, quem ocupa o cargo "tem de aguentar a barra".
"Eu acho que ser presidente, a gente tem de aguentar a barra [...] O presidente da República sofre pressão 24 horas por dia. Pressão é algo que é assim: se a pessoa não quer ser pressionada, se a pessoa não quer ser criticada, se a pessoa não quer que falem dela, não dá para ser presidente da República", concluiu.
A presidente ainda voltou a fazer menção ao fato de Marina ter modificado o plano de governo no item sobre casamento entre pessoas do mesmo sexo e a criminalização da homofobia.
"Uma questão que eu acho que é importantíssima, deixar bem claro e tipificado que tem ser criminalizada a homofobia", afirmou. "Eu acho que a gente tem de entender que um presidente  não pode mudar se posição de 5 em 5 minutos", concluiu a presidente.
 

Wilma é sócia dos sócios do governo de Rosalba e quer tirar onda de oposição

Garibaldi, Zé Agripino, Henrique que apoiaram Rosalba, agora estão apoiando Wilma.
O marketing da candidata ao senado, Wilma de Faria está tentando transforma-la em candidata ao governo pela oposição..
Wilma é sócia eleitoral dos Alves que foram sócios do governo de Rosalba..
Esta é uma maneira de sensibilizar o eleitor desatento que pode ser convencido achando que os desmantelo administrativo do governo de Rosalba deve ser combatido pela opositora Wilma..
O eleitor não sabe que Wilma é candidata do grupo que esteve no governo de Rosalba até o inicio deste ano..
Outra sabedoria do marketing é esconder os escândalos do governo dela..
 

Câmara dos Deputados presidida por Henrique Eduardo paga filmes infantis, pornô e de ação para deputado


Fatura de maio mostra gastos com pacote de futebol e aluguel de filmes em megapacote da Sky, todos ressarcidos pela Câmara
Se o deputado Luiz Fernando Faria (PP-MG) quiser trabalhar e acompanhar minimamente a programação de TV que assina, o seu dia precisará ter bem mais do que 24 horas. Com várias opções de pay-per-view, que vão de desenho animado a conteúdo erótico, seu pacote de canais faz inveja a qualquer viciado em televisão. O detalhe é que a fatura é paga pela Câmara, ou melhor, pelo contribuinte.
Desde 2009 a conta do superpacote de TV assinado pelo deputado é bancada com verba da Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar (Ceap), benefício pago pela Casa para custear despesas dos parlamentares relativas ao exercício do mandato, o chamado cotão. Nesse período, mais de R$ 14.800 saíram dos cofres públicos apenas para custear a programação de TV do parlamentar mineiro. As despesas mensais com esse item variaram de R$ 315 a R$ 528, conforme as compras extras realizadas pelo deputado. Pelo sistema “pague para ver”, Luiz Fernando alugou filmes de ação e infantis. E mandou a fatura à Câmara para ser ressarcido por essas despesas.
Entre os produtos contratados pelo pacote Combo HDTV Plus Top, assinado pelo deputado, estão 31 canais de filmes, 21 canais HD, um canal exclusivo de futebol em alta definição e outro com jogos do Campeonato Brasileiro das séries A e B, que também dá direito a um torneio estadual. Oscanais de conteúdo adulto Sex Zone – assinados pelos deputados Flaviano Melo (PMDB-AC), José Airton (PT-CE) e Renato Molling (PP-RS) como mostrou o Congresso em Foco – também estão entre os itens do pacote de Luiz Fernando Faria.
Não bastasse o grande número de canais, o pacote ainda dá direito a quatro equipamentos instalados, um receptor que converte para HD os canais abertos e um serviço especial de assistência técnica, que prevê atendimento 24 horas inclusive em finais de semana e feriados. A diversão eletrônica também contempla o universo infantil. A fatura de fevereiro deste ano mostra que o parlamentar comprou o filme de animação “Universidade monstros”, ao custo extra de R$ 9,90. A conta aponta que o filme foi comprado em 17 de janeiro, portanto, no período de recesso parlamentar.


Zeca Ribeiro/Ag. Câmara
Assessoria do deputado Luiz Fernando disse que ele não foi localizado para comentar o assunto
Nos dias 17 e 18 de abril deste ano, Luiz Fernando Faria – ou alguém de sua família ou confiança – assistiu ao filme de ação “Aposta máxima” e à comédia “As bem armadas”. Os contribuintes pagaram outros R$ 19,80 pela diversão do deputado. Outros R$ 69,90 pelo pacote de futebol do deputado. O uso do dinheiro público para bancar megapacotes de TV por assinatura por parlamentares foi descoberto pelo ativista digital Lúcio Batista, mais conhecido como Lúcio Big, colunista do Congresso em Foco e responsável pelo site Operação Política Supervisionada(OPS).

Lúcio solicitou à Câmara as faturas de TV por assinatura dos parlamentares. Entre as de Luiz Fernando Faria, as mais caras foram pagas em janeiro e fevereiro de 2012, quando a atividade parlamentar estava em recesso. Juntas, as duas contas somaram R$ 1.054. “O que tem haver o trabalho de um parlamentar com filmes de animação? Até onde vai a falta de respeito de alguns parlamentares para com a sociedade brasileira? Será mesmo que os 105 mil eleitores deste deputado deram seus votos para que ele se esbaldasse de frente à TV e ainda, para que ele assistisse a desenhos animados?”, questiona o ativista em sua coluna publicada hoje noCongresso em Foco.
Verba multiuso, destinada ao pagamento de inúmeras despesas, principalmente passagens aéreas, combustíveis e aluguel de veículos, o cotão consome R$ 253 milhões dos cofres da Câmara e do Senado. A verba varia de estado para estado – deputados do Distrito Federal recebem R$ 27,9 mil; os de Roraima, por exemplo, R$ 41,6 mil. A média dos gastos com o cotão na Câmara é de R$ 35 mil mensais para cada um dos 513 deputados.
Verba questionada
Por observar excessos na utilização da cota e fragilidade na fiscalização, a Procuradoria da República no Distrito Federal quer proibir a Câmara e o Senado de reembolsar, mediante apresentação de notas fiscais e comprovantes, determinadas despesas feitas por deputados e senadores. Em ação civil pública protocolada na 20ª Vara Federal, o procurador da República Anselmo Henrique Cordeiro Lopes questiona o uso do cotão para a cobertura de gastos com a contratação de bens e serviços em que se exige a abertura de licitação.
Por decisões internas, a Câmara e o Senado fazem análise apenas dos aspectos relativos à regularidade fiscal e contábil das prestações de contas dos parlamentares para autorizar o ressarcimento das despesas.  Os técnicos examinam somente se o serviço contratado se enquadra entre aqueles alcançados pela verba ou não.
“Dessa forma, não oferece qualquer garantia de que os bens e serviços supra descritos sejam contratados de forma eficiente e impessoal. A mera apresentação de nota fiscal pelo parlamentar já garante o ressarcimento de despesas que, como se percebe, poderiam ser executadas de forma concentrada pela própria Câmara com ganho de economicidade, impessoalidade e transparência, com o respeito das regras legais que exigem a licitação para tais execuções de despesas públicas”, sustenta o procurador Anselmo Henrique na ação pública.
O deputado Luiz Fernando Faria foi procurado pela reportagem para responder aos questionamentos levantados. Como não tem assessoria de imprensa, sua chefia de gabinete foi contactada, mas afirmou não ter conseguido contato com o parlamentar que está em Minas Gerais fazendo campanha eleitoral.
 
OPINIÃO ou OPINIÕES
De tanto mudar de opinião em função das pressões, Marina Silva passou a ser alvo de gozação na internet. Uma das frases diz o seguinte: “Marina é uma típica ambientalista, para cada ambiente uma opinião diferente!”.
CHATEADA
A decisão do deputado estadual Kelps Lima de votar em Fátima Bezerra deixou muita gente insatisfeita dentro da coligação de Henrique e a principal, claro, foi Wilma de Faria. Nesta semana, a ex-governadora chegou a interromper os elogios feitos por Henrique ao deputado. Além disso, ela também não tem citado o presidente do Solidariedade nos discursos que faz, mesma quando Kelps está ao lado dela no palanque.
NÚMEROS
A nova pesquisa da Consult foi realizada entre os 5 e 8 de setembro, ou seja, ainda não mostram o real impacto dos últimos acontecimentos na campanha de Henrique e, principalmente, de Wilma. Só no sábado, dia 6, a Veja divulgou que o peemedebista foi citado no escândalo da Petrobras e só na segunda-feira, dia 8, ele apareceu como um dos beneficiados das empresas envolvidas no esquema.
DANO
A situação de Wilma pode ser ainda mais delicada. Afinal, ela tem apenas um ponto percentual à frente de Fátima. A mãe de Lauro e Márcia Maia também foi envolvida em escândalos, mas só depois da realização do levantamento. Só no dia 9 foi divulgado que ela também recebeu dinheiro das empresas: quase R$ 3 milhões para financiamento da campanha. E só no dia 10 o MPF revelou que a ex-governadora também é acusada de indicar um cargo fantasma para o IPEM.
CONTRA-ATAQUE
Por isso que, apesar de ainda está à frente, Wilma e sua equipe já preparam uma grande ofensiva para as últimas semanas de campanha. A expectativa é que a ex-governadora oficialize novos apoios e, até, conquiste alguns da principal adversária, Fátima Bezerra. Resta saber se essas lideranças conseguirão, em tempo, mudar o voto de seus eleitores.
A campanha de Henrique trabalha com a pressão contra o vice de Robinson, deputado Fábio Dantas, alvo da ação do Ministério Público Federal, que denunciou o filho de Arlindo e outros como envolvidos no escândalo do IPEM. A turma estabelece até que Fábio Dantas deveria desistir da disputa por conta disso.
ALVO
O problema é que, se o raciocínio do povo de Henrique estiver correto, ele pode ser extensivo a candidata ao Senado na coligação do PMDB, Wilma de Faria, também denunciada pelo MPF. Se valer para o adversário, tem que valer também para aliados. Mas uma coisa é certa: Fábio Dantas não sai da chapa de Robinson; nem Wilma sai da de Henrique.
ISTOÉ
A revista Istoé do final de semana, volta a envolver o nome do deputado Henrique Alves no escândalo da Petrobras. Cita o recebimento de dinheiro de empresas que estão sendo investigadas na Operação Lava Jato e foram também citadas na delação premiada no ex-diretor da Petrobras.

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