sexta-feira, 19 de setembro de 2014



19/09/2014 as 04:39 hs

Dilma tem 37%, Marina, 30%, e Aécio, 17%, diz pesquisa Datafolha

Em simulação de 2º turno, Dilma e Marina estão empatadas tecnicamente.
Instituto ouviu 5.340 eleitores nos dias 17 e 18 de setembro.



Pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira (19) pelo jornal "Folha de S.Paulo" aponta os seguintes percentuais de intenção de voto na corrida para a Presidência da República:
- Dilma Rousseff (PT): 37%
- Marina Silva (PSB): 30%
- Aécio Neves (PSDB): 17%
- Pastor Everaldo (PSC): 1%
- Luciana Genro (PSOL): 1%
- Eduardo Jorge (PV): 1%
- Zé Maria (PSTU): 0%*
- Rui Costa Pimenta (PCO): 0%*
- Eymael (PSDC): 0%*
- Levy Fidelix (PRTB): 0%*
- Mauro Iasi (PCB): 0%*
- Branco/nulo/nenhum: 6%
- Não sabe: 7%
* Cada um dos cinco indicados com 0% não atingiu, individualmente, 1% das intenções de voto. Somados, eles têm 1%.
No levantamento anterior do instituto, divulgado no dia 10, Dilma tinha 36%, Marina, 33%, e Aécio, 15%.
Segundo o Datafolha, é a primeira vez que Dilma abre vantagem sobre Marina desde a entrada da candidata do PSB na disputa, em agosto, após a morte de Eduardo Campos. A vantagem da petista passou de 3 para 7 pontos.
Segundo turno
O levantamento divulgado nesta sexta indica que, em um eventual segundo turno entre Dilma e Marina, as candidatas aparecem empatadas tecnicamente. A candidata do PSB tem 46% e a do PT, 44%. Na semana passada, Marina, com 47%, e Dilma, com 43%, também estavam tecnicamente empatadas.
Na simulação de segundo turno entre Dilma e Aécio, a petista vence por 49% a 39% (49% a 38% na semana anterior).
O instituto também fez uma simulação entre Marina e Aécio. O resultado foi 49% a 35% para a candidata do PSB (ante os 54% a 30% do último levantamento).
A pesquisa foi encomendada pela TV Globo e pelo jornal "Folha de S.Paulo".
O Datafolha ouviu 5.340 eleitores em 265 municípios nos dias 17 e 18 de setembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. Isso significa que, se forem realizados 100 levantamentos, em 95 deles os resultados estariam dentro da margem de erro de dois pontos prevista. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-00665/2014.
Espontânea
Na modalidade espontânea da pesquisa (em que o pesquisador somente pergunta ao entrevistado em quem ele pretende votar, sem apresentar a lista de candidatos), os resultados são os seguintes:
- Dilma Rousseff: 30%
- Marina Silva: 24%
- Aécio Neves: 12%
- Outras respostas: 1%
- Em branco/nulo/nenhum: 6%
- Não sabe: 26%
Rejeição
A presidente Dilma tem a maior taxa de rejeição (percentual dos que disseram que não votam em um candidato de jeito nenhum). Nesse item da pesquisa, os entrevistados puderam escolher mais de um nome.
- Dilma Roussef: 33%
- Marina Silva: 22%
- Aécio Neves: 21%
- Pastor Everaldo: 21%
- Zé Maria: 18%
- Levy Fidelix: 18%
- Eymael: 17%
- Luciana Genro: 16%
- Rui Costa Pimenta: 15%
- Eduardo Jorge: 15%
- Mauro Iasi: 14%
Avaliação da presidente
A pesquisa mostra que a administração da presidente Dilma Rousseff tem a aprovação de 37% dos entrevistados, que se refere aos entrevistados que classificaram o governo como “ótimo” ou “bom”.
Os que julgam o governo “ruim” ou “péssimo” são 24%, segundo o Datafolha. Para 38%, o governo é "regular". Os dois índices são os mesmos do levantamento anterior.
O resultado da avaliação é:
- Ótimo/bom: 37%
- Regular: 38%
- Ruim/péssimo: 24%
- Não sabe: 2%
A nota média atribuída pelos entrevistados ao governo foi 6,1.




France Presse
19/09/2014 02h27 - Atualizado em 19/09/2014 05h37

Escócia diz 'não' à independência e se mantém no Reino Unido

'Não' venceu com 55,30% dos votos.
'Sim' obteve 44,70% dos votos.

A Escócia rejeitou a proposta de ser independente do Reino Unido no referendo realizado no país na quinta-feira (17), com a vitória do "não" por quase 55,30% dos votos, informam as agências internacionais de notícias Efe, France Presse (AFP) e Reuters. A rede britânica BBC chegou a antecipar, no início da madrugada desta sexta (19), que os eleitores rejeitariam a proposta dos separatistas.
 
 

Desastre da visita de Henrique Alves a Mossoró provoca afastamento de Leonardo e Fafá da campanha

MAGNOS ALVES
Editor de Política
magnos.alves@gmail.com
O deputado estadual candidato à reeleição Leonardo Nogueira (DEM) e a sua mulher, ex-prefeita de Mossoró candidata a deputada federal Fafá Rosado (PMDB), se afastaram do deputado federal candidato a governador do PMDB Henrique Alves. Motivo foi a quebra de compromissos assumidos para a campanha.
O estopim foi a intervenção do ministro da Previdência Social, Garibaldi Filho (PMDB), para levar o apoio da prefeita de Areia Branca, Luana Bruno, e todo o PMDB local à campanha de reeleição da deputada federal Sandra Rosado (PSB), mesmo sendo esse um dos compromissos de Henrique para contar com o apoio de Fafá Rosado.
Leonardo Nogueira disse que foi uma surpresa desagradável saber dessa orientação da direção estadual ao PMDB de Areia Branca após o rompimento de Luana Bruna com o ex-prefeito Sousa. “Não acho que tenha sido justo retirar o apoio de uma candidatura do PMDB para dar ao PSB”, reclamou o parlamentar.
Diante dessa quebra de compromisso, Leonardo e Fafá decidiram não participar das mobilizações de Henrique nesta quarta-feira, 17, em Mossoró e hoje em Areia Branca e Serra do Mel. “Estamos realizando a nossa campanha normalmente, mas sem participar da majoritária, até que esse assunto seja resolvido”, assegurou Leonardo.
 
 

Marido de Rosalba Ciarlini oficializa o rompimento com José Agripino Maia

Secretário-chefe do Gabinete Civil, Carlos Augusto Rosado já pretendia deixar o DEM

5474574
O secretário-chefe do Gabinete Civil do governo do Estado do Rio Grande do Norte, Carlos Augusto Rosado, marido da governadora Rosalba Ciarlini (DEM), oficializou nesta quarta-feira, junto à 34ª Zona Eleitoral de Mossoró, sua desfiliação do DEM. Com isso, deixa também a presidência do Diretório mossoroense do partido. E, por consequência, oficializa o rompimento com o líder do DEM no Estado, o senador José Agripino Maia.
Na verdade, a saída de Carlos Augusto do partido já era esperada. Assim como se aguarda a desfiliação de Rosalba para tão logo ela termine o mandato de governadora do Estado. Caso deixe o DEM antes, a governadora poderia perder o mandato, já que a resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que trata da Fidelidade Partidária estabelece que o mandato pertence ao partido, e não ao político.
Rosalba e Carlos Augusto se consideram “traídos” pelo senador e líder do DEM, que abandonou o projeto de reeleição de Rosalba para se aliar ao presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves, que trabalhava sua candidatura ao governo de forma estratégica. Na época, Agripino justificou que a maioria do partido preferiria garantir condições de elegibilidade aos deputados do partido, entre eles, Felipe Maia, filho do senador, candidato à reeleição.
O raciocínio do senador era de que, isolado, sem apoios de outras legendas, o DEM não teria chances matemáticas de reeleger Rosalba e os seus representantes na Câmara Federal e na Assembleia Legislativa. Deu prazo para Rosalba costurar alianças. Ao final, sem apoios contrários expressivos, Agripino reuniu o DEM e, por votação, decidiu o futuro de Rosalba, com a maioria do partido optando pela não candidatura da governadora à reeleição.
Nesse pleito, Rosalba tem ficado de fora – pelo menor, oficialmente. Antipatiza com o vice-governador, Robinson Faria, candidato ao governo que a critica desde que ele rompeu com ela, no final de 2011, ainda no primeiro ano de gestão, e ressente-se de Henrique Alves, que Rosalba reputa como articulador do seu martírio político.
Oficialmente, a governadora diz apoiar apenas a candidatura do sobrinho, Betinho Segundo, que tenta substituir o pai, Betinho Rosado (DEM), irmão de Carlos Augusto, na Câmara Federal.
Nos bastidores, entretanto, há quem confirme a simpatia da governadora pela candidatura de Fátima Bezerra (PT) ao Senado, já que, assim, Rosalba derrotaria indiretamente Wilma de Faria (PSB), principal oponente dela no governo. A se confirmarem as pesquisas, Fátima vencendo seria uma vitória de Rosalba, que veria Wilma de Faria derrotada. Vários prefeitos do DEM que contam com o apoio do governo Rosalba apoiam Fátima. Dizem nos bastidores que esse apoio obedece à orientação indireta da governadora.
Ao virar do ano, Rosalba deverá deixar o DEM e fazer nova opção partidária. Poderá disputar a Prefeitura de Mossoró em 2016, cidade que já governou por três ocasiões e que a projetou como administradora competente. Poderá ter o apoio do atual prefeito, Francisco José Júnior, que não deverá disputar a reeleição. Francisco José Júnior é do PSD, partido de Robinson Faria.
 
 

Nenhum comentário: