segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

 
 


 
 

Gaveta democrata

Depois de denúncia revelada por ISTOÉ, Ministério Público quer saber por que a Procuradoria-Geral da República não investigou financiamento irregular da campanha da governadora do Rio Grande do Norte

Josie Jeronimo

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Linha suspeita
O senador José Agripino Maia aparece em grampos 
acertando financiamento ilegal de campanha
O caixa 2 do DEM no Rio Grande do Norte foi parar no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), que agora quer saber por que o ex-procurador-geral Roberto Gurgel não investigou o caso. Em sua última edição, ISTOÉ revelou um esquema envolvendo a governadora Rosalba Ciarlini. Como mostrou a reportagem, interceptações telefônicas flagraram o presidente do DEM, senador José Agripino (RN), e o marido de Rosalba, Carlos Augusto Rosado, acertando detalhes de um financiamento de campanha ilegal. A partir do telefone do contador da legenda Galbi Saldanha, hoje secretário-adjunto da Casa Civil da governadora, funcionários aparecem fornecendo números de contas pessoais para receber transferências irregulares de recursos. 

As gravações já haviam sido enviadas à Procuradoria-Geral da República em 2009, mas desde então nada foi feito. O conselheiro do CNMP Luiz Moreira questiona os motivos que levaram ao arquivamento dos grampos. “Este é um exemplo da controvertida gestão de Roberto Gurgel”, diz Moreira. “Trata-se de uma falta de clareza de critérios, que faz com que se pense que ele atuava com parcialidade.” Não é a primeira vez que um parlamentar do DEM se beneficia da vista grossa de Gurgel. O ex-senador Demóstenes Torres, flagrado em escutas da operação Vegas da Polícia Federal, deixou de ser investigado pela Procuradoria Geral da República até a deflagração de outra ação da PF, a Operação Monte Carlo, que confirmou a ligação do parlamentar com o bicheiro Carlinhos Cachoeira.
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Engavetou?
Ministério Público quer saber a razão de 
Roberto Gurgel, ex-procurador-geral da República, 
não ter investigado o caixa 2 do Democratas 
 
A retomada das investigações do Ministério Público e da PF no Rio Grande do Norte também provoca efeitos no quadro político local, mais especificamente na prefeitura de Mossoró, segunda maior cidade do Estado. Afastada do cargo por denúncia de abuso de poder econômico, a prefeita Cláudia Regina, também do Democratas, teve a campanha financiada pelo empresário Edvaldo Fagundes. A PF identificou manobra de Fagundes para driblar o bloqueio judicial de seus bens – o empresário estava usando funcionários de suas companhias para movimentar valores expressivos, na maioria das vezes fazendo saques em dinheiro vivo. Afilhada política do senador Agripino, Cláudia tenta conseguir junto ao Tribunal Superior Eleitoral uma liminar para voltar ao cargo, mas o Tribunal Regional Eleitoral determinou que eleições suplementares sejam convocadas em fevereiro ou março para escolher o novo prefeito.  
 
 
 
Tarja - Eleições 2014
 
 

Governo

Pronunciamento de Dilma foi campanha eleitoral, diz Aécio

Provável adversário da presidente nas eleições de 2014, senador tucano afirma que discurso foi um "autoelogio" e não relatou os reais problemas do país

Pré-candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves diz que Dilma usa TV para fazer propaganda eleitoral
Pré-candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves diz que Dilma usa TV para fazer propaganda eleitoral(Evaristo Sa/AFP)
O presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), potencial candidato ao Palácio do Planalto em 2014, acusou a presidente Dilma Rousseff de usar o pronunciamento de fim de ano, neste domingo, para fazer "autoelogio e campanha eleitoral". 
"Sob o pretexto das festas de fim de ano, a presidente volta à TV para fazer autoelogio e campanha eleitoral. Lamentavelmente, a oposição não pode pedir direito de resposta", escreveu Aécio em sua página oficial no Facebook.
No texto, o senador chamou de "abusiva" a convocação desta aparição em cadeia nacional – uma prerrogativa presidencial – para apresentar um país como "ilha da fantasia". Ele reclamou do conteúdo da fala apresentada: "Nenhuma palavra sobre as famílias vítimas das chuvas e as obras prometidas e não realizadas. Nenhuma menção à situação das empresas públicas, à inflação acima do centro da meta, ao pífio crescimento da economia. Nenhuma menção à situação das estradas, à crise da segurança e à epidemia do crack que estraçalha vidas".
Aécio citou como exemplo o analfabetismo e o número de creches prometidas e não entregues pelo governo petista. "Enquanto isso, no Brasil real, os resultados dos testes internacionais demonstram o contrário: o analfabetismo parou de cair e, das 6.000 creches prometidas por ela em 2010, apenas 120 haviam sido entregues até outubro."
O tucano encerrou dizendo que o governo "acredita que a propaganda e o ilusionismo podem demonstrar força, enquanto, na verdade, só acentuam a sua fraqueza".
 
 
 
 
Novela amor a vida
 
30/12/2013
 às 13:01 \ Eu faço drama

Félix e Amarilys armam o último barraco do ano em ‘Amor à Vida’

Félix (Mateus Solano) defende Niko (Thiago Fragoso) de Amarilys (Danielle Winits): "Travesti de proveta!", dispara ele (Divulgação)
Félix (Mateus Solano) defende Niko (Thiago Fragoso) de Amarilys (Danielle Winits): é a luta da “bicha horrorosa” contra a “travesti de proveta” (Divulgação)
O espírito natalino folhetinesco não foi poderoso o suficiente para deixar as pendengas de molho até 2014 – como se pode imaginar, um autor de novela das 21h não pode pestanejar. E eis que 2013 não terminará sem que antes Félix (Mateus Solano), em atitude solidária e romântica, dê uns tabefes na cara falsa de Amarilys (Danielle Winits). As cenas vão ao ar no capítulo desta segunda (30) de Amor à Vida (Globo, 21h15), novela cujos personagens seguem a filosofia do deixar de lado os entretantos e partir para os finalmentes.
Trata-se de uma sequência que começou a ir ao ar no sábado (28). Com um plano para enganar Niko (Thiago Fragoso) e recuperar o bebê Fabrício, Amarilys bateu à porta do ex-amigo para pedir perdão por tudo o que fez – como se sabe, fingiu ser “barriga solidária”, tentou manipular a inseminação para ficar com o bebê e, de quebra, roubou o marido dele, Eron (Marcello Antony). A ideia dela era reconquistar a confiança do “carneirinho”, para depois fugir com Fabrício para o exterior.
Como sempre bonzinho demais, Niko não só acreditou no pedido de desculpas como convidou a bruxa para ver o bebê. Por sorte, pouco antes, Félix apareceu.  De novo dando um dos seus conselhos um tanto óbvios mas que, vai saber por que, Niko não parece capaz de se tocar sozinho, o ex-vilão fica passado e engomado com desfaçatez de Amarilys. Será que você é tão tonto que vai acreditar na conversa dessa loira falsa?”, questionará.
Logo, Félix levará um tapa na cara e puxará Amarilys pelos cabelos. “Travesti de proveta!”, diz ele, como sempre muito preciso nas suas definições. “Bicha horrorosa!”, grita ela de volta, já apelando.
Se não levarmos em conta o desgaste, o episódio deve ter saldo positivo, servindo para aproximar ainda mais Félix e Niko, o novo e sem dúvida mais querido casal romântico da novela.
 
 
 
 
 

MMA

UFC 168: Anderson Silva é operado e deve ficar até seis meses em recuperação

Lutador passa bem e, na manhã deste domingo, pediu desculpas aos brasileiros por não ter vencido Chris Weidman

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Anderson Silva sofre grave lesão no UFC 168
Anderson Silva sofre grave lesão no UFC 168 - Jayne Kamin-Oncea / Reuters
O brasileiro Anderson Silva, que sofreu uma fratura na perna esquerda ao chutar o joelho do oponente Chris Weidman durante o evento principal do UFC 168, já passou por cirurgia e está bem. Ele ficará afastado dos ringues por um período de três a seis meses. A lesão na tíbia foi grave e o lutador teve que ser retirado do octógono de maca e levado direto para um hospital de Las Vegas (EUA) na madrugada deste domingo.
"Após o evento principal do UFC 168, o ex-campeão Anderson Silva foi levado a um hospital de Las Vegas e passou por cirurgia para reparar uma perna esquerda quebrada. A cirurgia de sucesso inseriu um pino intramedular na tíbia esquerda de Anderson. A fíbula quebrada foi estabilizada e não precisará de cirurgia separada. Anderson ficará internado por pouco tempo, mas não precisará de outra cirurgia no momento. O tempo de recuperação é de três a seis meses para este tipo de operação", informou a Zuffa, empresa proprietária da UFC, em comunicado.
Segundo o comunicado da Zuffa, o brasileiro se mostrou feliz pelo apoio que vem recebendo. "Anderson está muito tocado pelo efusivo apoio de seus fãs e de toda comunidade do MMA. Ainda não há definições sobre seu futuro e ele gostaria de pedir privacidade no momento, já que lida com esta lesão e se prepara para voltar para casa e se recuperar."
A noite de sábado não terminou como Anderson Silva esperava. O brasileiro foi criticado durante os últimos meses após perder o cinturão para o americano. Na revanche, ele entrou no octógono com uma postura diferente, mais sério e sem baixar a guarda. O sonho de recuperar o cinturão dos médios no UFC, porém, ficou para trás no início do segundo round da luta contra Weidman. Ao tentar dar um chute na perna do oponente, Anderson sofreu uma fratura e caiu. A situação chocou todos que estavam assistindo à luta e a vitória ficou, novamente, com o adversário de Silva.
Na manhã deste domingo, Anderson Silva se manifestou pela primeira vez após a lesão por meio de sua página no Twitter. O lutador pediu desculpas aos brasileiros. "Brasil, sinto muito. Não queria ter desapontado vocês. Dei o meu melhor, eu juro", escreveu.
 
 
 

Amazônia

Conflito com índios no AM retoma tensão de 125 anos atrás

Após desaparecimento de três homens em reserva, etnia tenharim foge da cidade de Humaitá e se refugia na mata, longe de moradores

Revoltados com o desaparecimento de três homens, moradores de Humaitá atearam fogo na sede da Funasa e da Funai na noite de quarta-feira (25) e destruíram 13 veículos e três barcos usados no transporte de índios. Segundo a Polícia Militar, cerca de 3.000 pessoas participaram do protesto - 27/12/2013
Revoltados com o desaparecimento de três homens, moradores de Humaitá atearam fogo na sede da Funasa e da Funai na noite de quarta-feira (25) e destruíram 13 veículos e três barcos usados no transporte de índios. Segundo a Polícia Militar, cerca de 3.000 pessoas participaram do protesto - 27/12/2013 (Raolin Magalhães/Folhapress)
Os 45.000 moradores de Humaitá, no Amazonas, declararam guerra aos índios da região. Nessa cidade, a 675 quilômetros ao sul de Manaus, a presença ostensiva de 500 homens do Exército, da Força Nacional e da Polícia Federal (PF) desde sábado tem evitado novas violências, mas não serenou os ânimos. Os indígenas foram banidos da cidade na semana passada. No Natal, cerca de 2.000 pessoas, revoltadas com o desaparecimento de três moradores na reserva Tenharim, incendiaram a sede da Fundação Nacional do Índio (Funai) e da Casa de Saúde do Índio, veículos e um barco usado para atender a essa população.
O conflito atual expõe um clima de tensão vivido há 125 anos. No final do século 19, a Freguesia de Humaitá era alvo frequente de ataques de índios e os moradores decidiram mudá-la para o local atual. O tempo arrefeceu os ânimos. Até semanas atrás, os 1.446 integrantes das etnias tenharim, parintintin e mura, que habitam a Terra Indígena Tenharim Marmelos, eram presença constante em lojas, restaurantes, praças e locais de diversão de Humaitá. Apareciam de carro ou moto, faziam compras, iam a restaurantes e lanchonetes. Desde os incidentes, em que também os pedágios feitos pelos índios na rodovia Transamazônica foram queimados, não se vê um índio pelas ruas. Eles estão acuados nas matas da reserva, enquanto um grupo de 140 indígenas permanece asilado no 54º Batalhão de Infantaria de Selva de Humaitá.
Na tarde deste domingo, a Justiça Federal, atendendo a pedido do Ministério Público Federal, determinou que "a União e a Funai" adotem "medidas de segurança, no prazo de 24 horas", para proteger as áreas indígenas. Na prática, as forças de segurança já estão agindo. No comando da 17ª Brigada de Porto Velho, o general Ubiratan Poty diz que "não há um conflito étnico" entre brancos e índios na cidade, mas admite que o desaparecimento das três pessoas "gerou uma reação" que já foi controlada e "tudo tende a voltar ao normal." A Polícia Federal e a Força Nacional estão rastreando a floresta com helicópteros e cães farejadores em busca dos desaparecidos, sem resultados.
O delegado da PF Alexandre Alves, que dirige as investigações, disse que os trabalhos vão continuar até tudo ser esclarecido. "Além do aparato que temos na área, trabalhamos com o serviço de inteligência." A população, no entanto, não faz concessões. "Enquanto não houver uma resposta para o que aconteceu lá, é melhor que os índios não apareçam por aqui", diz o garçom Edemilton Silva Palheta, de 27 anos.
'Seres humanos' - A funcionária pública Marlene Souza conta que muitos índios estão integrados na vida da cidade. "Temos índio aqui que é professor, a gente os respeita como seres humanos, mas como podemos confiar neles depois do que aconteceu? Revoltada, a população é capaz de tudo", alertou. O almoxarife Edvan Fernandes Fritz, de 29 anos, admite que não gosta dos índios. "Eles vêm à cidade, enchem a cara, fazem baderna e fica por isso. Agora que o povo reagiu, eles pegaram o peco [fugiram]", disse. "Índio é protegido pelo governo que nem bicho, então tem de ficar no mato, não tem que viver em dois mundos, no nosso e no deles." Segundo Fritz, o desaparecimento dos três amigos foi o estopim. "O cacique deles caiu da moto porque era um pé inchado [bêbado]."
Para o madeireiro Elias Trepak, de 60 anos, a cobrança de pedágio pelos índios, na BR-230, a Transamazônica, está na raiz do problema. "Temos dois Brasis: um, esse em que a gente vive; o outro, um Brasilzinho que o governo reservou para os índios." Segundo ele, há mais de seis anos os índios controlam a Transamazônica nos 140 quilômetros da reserva e não se faz nada.
As marcas da revolta ainda estão espalhadas pela cidade. Da sede da Funai e da Casa de Saúde do Índio só ficaram escombros. A dona de casa Wilma Oliveira da Paixão, de 24 anos, viu quando a multidão chegou, tombou e incendiou uma viatura e começou a depredar o prédio. "Logo alguém jogou uma bola de fogo, aí começaram a incendiar tudo." A carcaça da viatura continua na rua e o barco afundou no Rio Madeira, após o incêndio
A assessoria de imprensa do prefeito de Humaitá, José Cidinei Lobo do Nascimento (PMDB), diz que o conflito só acabará com o esclarecimento da morte do cacique Ivan Tenharim e do desaparecimento dos três civis. Procurado, o cacique Ivanildo Tenharim, que acompanha os índios no Batalhão do Exército, disse que não estava em condições de falar com a imprensa. Um índio que está escondido na casa de uma amiga, na cidade, e que se identificou como Damasceno, disse que os indígenas na reserva estão sem energia e passam privações. Segundo ele, a receita do pedágio é fonte de recursos para as famílias indígenas, que não podem explorar a floresta e recebem do governo federal um auxílio insuficiente.
 
 
 
ÔNIBUS EXTRAS - 30/12/2013 - 14:12  blog de assis silva
 
Terminal rodoviário Chico da Bomba




A Expresso Cabral comunica que colocará ônibus a disposição das pessoas que desejam se deslocar até a cidade de Touros para a festa do Bom Jesus dos Navegantes e o Réveillon.
Confira a data, horário e local de saída dos ônibus:
Dia 30/12/2013 - 17:30hs Saída do terminal rodoviário Chico da Bomba. 
Dia 31/12/2013 - 17:30hs Saída do terminal rodoviário Chico da Bomba.
Dia 01/01/2014 - 08:00hs Saída do Terminal rodoviário Chico da Bomba com retorno as 17:30 após a procissão em Touros.

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